quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Feliz Ano Novo

 
Jacques Henri Lartigue
 
 
 

domingo, 27 de dezembro de 2015

sábado, 26 de dezembro de 2015

Bom Natal

 
 
Jacques Henri Lartigue
 
 
 
 

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Bom Natal

 
 
Mario Testino
 
 
 
 
 


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Bom Natal

 
 
Jacques Henri Lartigue

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Labirinto de mágoas.

 
 
 
 
O Dr. Daniel Sampaio é um médico respeitado e escutado, com uma vasta carreira clínica e uma obra escrita não menos vasta. Tudo isso  torna ainda mais grave o que disse, no passado domingo, na revista do Público/P2. A propósito dos rankings das escolas, num artigo intitulado «A Mentira dos Rankings», escreveu o seguinte:
 

 
         Entendamo-nos: criticar esta afirmação do Dr. Daniel Sampaio nada tem de ideológico nem implica a defesa dos rankings ou das escolas privadas. Se há aldrabices nos rankings e no ensino privado, nada como denunciá-lo; mas denunciá-lo com factos concretos. Ora, o que impressiona é a leviandade com que se faz uma acusação desta gravidade. E feita por uma pessoa com autoridade, com uma experiência clínica de quatro décadas. Acusar as «escolas privadas», sem mais, sem dizer quais, de discriminarem alunos em função dos seus comportamentos – e, note-se, das suas perturbações mentais – é algo muito grave. Gravíssimo. O Dr. Daniel Sampaio diz ser um facto «indesmentível». Mandava a ética e probidade que tivesse denunciado essa discriminação criminosa, logo quando ela ocorreu; ou, no mínimo, que fosse mais concreto no manto de suspeição que, com inconcebível ligeireza, lança sobre todas as escolas privadas.
         Repito: nada me move a favor do ensino particular ou cooperativo (nota pessoal: todas as minhas filhas frequentam escolas públicas). Mas, insisto: tudo me move contra a forma leviana – que espero ter sido impensada, e não fruto de sectarismo ideológico – com que o Dr. Daniel Sampaio, sem apresentar provas nem denunciar factos, formula uma acusação de enorme gravidade. Exigia-se um esclarecimento do que diz. Ou, em alternativa, um pedido de desculpas. Em 40 anos de prática médica, ao deparar com casos destes, mesmo respeitando o segredo médico, o Dr. Daniel Sampaio, autor d'A Arte da Fuga, não actuou, nada denunciou? Preferiu ocultar, silenciar? E quais são, em concreto, as «escolas privadas» que assim procedem? Mantendo-se a dúvida, a terrível dúvida, resta à Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo  intentar uma acção judicial contra o Dr. Daniel Sampaio. Não sei se o irá fazer, desconheço quem são os representantes dessa associação. Em todo o caso, impressionou-me a forma leviana como alguém com tanta experiência, credibilidade e reputação escreve «opinião» num jornal lido por milhares de pessoas. O Dr. Daniel Sampaio pode ter toda a autoridade do mundo como médico psiquiatra. Mas, como colunista, estamos... conversados.
António Araújo  

 

Bom Natal

 
 
Josef Koudelka
Escócia
1977

domingo, 20 de dezembro de 2015

Till death do us part.

 
 

 














Num livro que ainda não li, Objectos Feitos de Cancro, de Susana de Noronha, descobri uma fotografia da série Till death do us part, de Ron Erdrich. Fui à procura das outras imagens, apareceu-me isto.
Voyeurismo? Realidade.

Natal? Todos os dias.
 
 


Sugestão de Natal.

 
 
 
 

«A vida real está cheia de prodígios que nos desconcertam; porque se os quiséssemos imaginar não tínhamos tanta arte, ainda que nos sobrasse a razão», diz Agustina neste livro, onde a lucidez da razão se alia a uma arte suprema. Contas feitas, Crónica da Manhã é um prodígio que nos desconcerta em cada parágrafo. Um livro espantoso.
 
 

sábado, 19 de dezembro de 2015

A geringonça.

 
 







Gostos discutem-se. E, para o meu gosto, o Museu do Amanhã, projectado por Santiago Calatrava, é um pavor. É certo que foi construído numa zona degrada da baía do Rio de Janeiro. Mas macular desta forma a mais bela cidade do mundo… não havia direito. Reparem na piscina azul, nas palmeirinhas adjacentes, a emoldurar a nave  Star Trek. Previsíveis, insuportáveis na sua visão paternalista do que é «ser Brasil». Por cá, junto ao Tejo, prepara-se uma concha grotesca, sob os auspícios da EDP. Mas esta, do Calatrava, ultrapassa tudo o que há de mau. E no Brasil há tanta e tão boa arquitectura… 
 
 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Há mar e mar.

 
 




Açores, Dezembro de 2015
Fotografias de Onésimo Teotónio de Almeida

 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015




impulso!

100 discos de jazz para cativar os leigos e vencer os cépticos !

 

# 8, # 9, # 10 - DUKE ELLINGTON

 
 
Fotografia de William P. Gottlieb (1946)
 
 
Na noite de 16 de Maio 1930 a orquestra de Duke Ellington estreava-se no Palace Theater, um colosso com mais de 1.700 lugares. Os músicos, que chegavam virgens a tão pomposas núpcias, repararam na presença de todos os deuses do olimpo musical de Nova Iorque, roçando ombros na plateia com as eminências da crítica e da high society. Entra em cena Ellington na sua impecável casaca branca, debaixo de enorme ovação. Vira-se para a banda e ao sinal da batuta… nem um pio: ela paralisara de pânico, como se encarasse o Dia do Juízo Final. Duke enfrenta o auditório com uma vénia, fazendo de conta que se havia esquecido de agradecer e ao volver de novo para os instrumentistas, dardeja-lhes um olhar inclemente e ruge: “Play, you bastards!”
O contrato de uma semana prolongou-se por 15 dias, com bilheteira esgotada e recensões entusiásticas. A Orquestra de Duke Ellington já não era só o epicentro nocturno dos roaring twenties, irradiando a partir do Cotton Club, consagrava-se agora urbi et orbi.
         Na geografia do jazz Duke Ellington domina como a cordilheira mais alta. Personificando uma época e uma ética em que a inspiração e o talento eram apenas óptimas ferramentas de trabalho e não um fim em si, publicou sem interrupção desde 1927 (cataloga-se “Black and Tan Fantasy” como o seu primeiro grande êxito) até 1973 com “Eastbourne Performance”, a derradeira actuação gravada. Recolheu direitos de autor de 1.500 peças, desde solos de piano e canções, até oratórios e óperas, repertório para o qual não haverá dedos no corpo que contem o número de standards de jazz, uma boa porção deles elevados a obras decisivas da música americana do século XX. É hoje consensual venerá-lo ao lado, tanto de compositores “sérios”: Aaron Copeland, Charles Yves, ou o seu fã incondicional Leonard Bernstein, como de autores “populares”: os Gershwin, Jerome Kern, Irving Berlin ou Cole Porter. Tudo isto sem nunca ter abandonado a “estrada”, actuando esta noite num salão de baile nos batatais do Idaho e amanhã numa igreja em S. Francisco. Numa estante talvez caibam os livros biografando o músico, dissecando a música e decantando a lenda: as anedotas sobre ele são legião, pois apesar do renome e da riqueza os vizinhos não estranhavam ver Mr. Ellington sair às ruas de Harlem a meio da noite, em robe de chambre de seda, se lhe apetecesse saborear o frango frito do estaminé da esquina. 
 

Never No Lament: The Blanton-Webster Band
2003
BMG - 38049/51
Duke Ellington (piano, celeste), Rex Stewart (cornete), Cootie Williams (trompete), Ray Nance (trompete, violino, voz) Wallace Jones (trompete), Juan Tizol (trombone de válvulas), Joe Nanton (trombone), Lawrence Brown (trombone), Barney Bigard (clarinet, saxofone tenor), Johnny Hodges (saxofone alto & soprano, clarinet), Otto Hardwick(saxofone alto),  Ben Webster (saxofone tenor), Chauncey Haughton (saxophone tenor clarinete), Harry Carney (saxophone alto & baritone, clarinet), Billy Strayhorn (piano, celeste), Fred Guy (guitarra), Jimmy Blanton (contrabaixo), Sonny Greer (bateria), Ivie Anderson (voz), Herb Jeffries (voz).
 
 
Um dos percursos possíveis através da cerrado substância de Duke Ellington poderá partir de “Never No Lament: The Blanton-Webster Band”, que compila a totalidade dos registos da orquestra entre 1940 e 1942. Esta música não é um princípio mas um apogeu. À entrada da década de 40 o predomínio da orquestra de Ellington no swing era incontestado, mesmo que a sua popularidade fosse superada por músicos, todos obviamente “caras-pálidas”, como Benny Goodman, Tommy Dorsey e Artie Shaw – que o respeitavam como a um mestre – ou pelo enxofrável Glenn Miller.
       Os musicólogos constataram que entre o legado de pautas escritas e o que se escuta nas gravações há assinaláveis diferenças de pormenor. “Não consegues escrever música como deve ser se não souberes como o intérprete joga poker”, deslindou Ellington. Ele acarinhava, pois, os 18 elementos da banda, incentivando-lhes o protagonismo e realçando-lhes a individualidade com adaptações da partitura à feição de cada um. Tivessem nascido 15 anos depois e arriscado encabeçar formações próprias, nomes como os de Cootie Williams, Juan Tizol, Harry Carney e, sobretudo, Johnny Hodges, contar-se-iam entre as personalidades maiores da história do jazz; liderados por Duke Ellington constituíram uma dream team a que o tempo tem dado proporções míticas. Três vultos exigem, porém, destaque. Jimmy Blanton, cuja morte aos 23 anos de idade coarctou o génio aqui em flor, mas ainda lhe permitiu ter determinado por completo o futuro do contrabaixo no jazz. O saxofonista tenor Ben Webster, impetuoso com o instrumento e desabrido com os camaradas, que firmou o seu relevo no tirocínio com Duke. E Billy Strayhorn, a eminência não tão parda como isso da orquestra, lugar-tenente de Ellington, letrista e arranjador dos temas com maior sucesso. 
Cada uma das músicas de “Never No Lament” foi prevista para ser ouvida com os pés e com par. Mas desdobram-se nela tantas camadas de sabores; é tão luxuosa em detalhes nos colóquios entre as secções tímbricas e os solistas, ou nas entradas e saídas de cada naipe de instrumentos; refina tamanha cópia e variedade de soluções surpreendentes; que se pusermos o corpo todo em modo de escuta, ela desperta regiões pouco estimuladas do nosso cérebro auditivo.
 

 
Black, Blue and Beige
1958 (2011)
Sony Music Distribution - COL4684012
Duke Ellington (piano), Cat Anderson, Harold Baker, Clark Terry (trompetes), Ray Nance (trumpete, violin), Quentin Jackson, Britt Woodman (trombones), John Sanders (trombone de válvulas), Jimmy Hamilton (clarinete), Bill Graham (saxofone alto) Russell Procope (clarinet, saxofone alto), Paul Gonsalves (saxofone tenor), Harry Carney (saxofone barítono), Jimmy Woode (contrabaixo), Sam Woodyard (bateria), Mahalia Jackson (voz).
 
Insatisfeito com a fama e a fortuna, Duke Ellington perseguiu os degraus mais altos do Parnaso. Queria chegar com a música negra americana onde um judeu – às afinidades musicais juntava-se a simpatia entre culturas oprimidas – já chegara com ela, em 1934 com “Porgy and Bess” de Gershwin. Desta ambição resultou “Black, Brown and Beige”: uma suite? Um poema sinfónico? A magnitude do projeto recebeu reticências de todos os pontos cardeias: os do jazz, estranharam-no como se estivesse fora de portas da cidadela, os da clássica, concluíram que o jazz estava a dar um passo maior que a perna.
Há uma gravação da estreia de 1943 que passará por relíquia histórica, e um trio doutras lhe sucederam, tão poucas quantas as vezes que a peça foi tocada. A versão mais acabada é a de 1958, que corresponde à última revisão da partitura pelo punho de Duke Ellington. Nela, a secção intitulado “Come Sunday” atingiu a sua expressão máxima e definitiva – um esplendor que toca no céu. Além dos enérgicos membros da banda de Ellington à época, a pedra de toque de “Black, Brown and Beige” é a opulenta voz de Mahalia Jackson, a “Rainha do gospel”, que por esta altura atingia o zénite – na belíssima definição de Stanley Crouch, o canto dela imprime a sensação de que revela a Verdade.
Inclassificável como jazz (palavra que Ellington aliás repugnava), mesmo um daltónico entende que “Black, Brown and Beige”, deve tudo à tradição musical negra, dos blues ao… jazz, até pelo facto assaz tangível de ter sido escrito (e interpretado) para a formação instrumental distintiva da orquestra de jazz.
O que os cépticos da altura estavam impedidos de compreender, por se encontrarem amarados às contingências do seu período (coisa que é comum acontecer, salvo àqueles eleitos que dão por isso) é que mais de 70 anos após a primeira audição, “Black, Brown and Beige” permanece vivaz, exuberante e fresco, afinal o sinete daquilo a que se chama de “clássico”.

 
Ellington at Newport
1956 (1999) (2009)
Columbia - CK-40587
Duke Ellington (piano), Harry Carney (saxophone barítono), John Willie Cook, William "Cat" Anderson, Clark Terry (trompete), Ray Nance (trompete, voz), Paul Gonsalves (saxofone tenor), Jimmy Hamilton (clarinet), Johnny Hodges, Russell Procope (saxofone alto), Quentin Jackson, John Sanders, Britt Woodman (trombone), James Woode (contrabaixo), Sam Woodyard (bateria), Jimmy Grissom (voz).
 
[Esta é a versão canónica de 1999, a que recuperou as duas gravações do concerto, sintonizou-as meticulosamente e gerou uma reprodução digital estereofónica brilhante. É um dos grandes feitos de restauração musical.]
 
Em 1956 o swing declinava e as novas coisas do jazz atraíam as atenções gerais. Que Duke Ellington nunca se desfasaria da contemporaneidade vieram a provar as suas gravações de 1962 em pequenos combos, um com John Coltrane outro com Coleman Hawkins, para a etiqueta Impulse!, além do famigerado “Money Jungle”, em trio com Mingus e Max Roach, cuja frieza denota a atmosfera tensa em que decorreu a sessão, por efeito de uma insolência de Mingus que obrigou Duke a pô-lo severamente na ordem.
Mas em 1956 Ellington fazia por escapar às armadilhas do prestígio, a pior das quais é ser homenageado de corpo presente como peça de museu. No Verão desse ano, apresentou-se, assim, no Festival de Newport com uma nova orquestra, cheia de crença e determinada em fazer prova de vida. À fiel velha guarda (Harry Carney, Ray Nance, Russel Procope, etc…) somavam-se uns moços com sangue na guelra, em especial o trompetista Clark Terry e um acanhado saxofonista tenor, que estagiara com garbo nas bandas de Count Basie e Dizzy Gillespie, aparentando ter menos confiança em si do que Duke Ellington nele. A arma secreta era, porém, um Johnny Hodges acabadinho de regressar à orquestra e sem vergonha nenhuma em puxar pelas notas mais estridentes e agudas do seu saxofone alto – guardado estava o bocado.
O recital principia diante de um público respeitoso, desenrolando-se com vivacidade e calor, mas sem aleluias. Entrada mais de meia hora na função, Duke anuncia que irão executar os conhecidos temas “Diminuendo in Blue” e “Crescendo in Blue”, separados por: “um.. hum.. intervalo… hum… de Paul Gonsalves”. À deixa, Gonsalves levanta-se e, passo a passo, mas depois em êxtase, incentivado pelas interjeições dos companheiros – se de olhos fechados ou não, ninguém soube garantir – desencabrestou num solo prolongado por 27 compassos (mais de 10 minutos!), o que em música, e ao vivo, dura uma viagem à lua e volta. O público de Newport mandou a sua proverbial compostura às malvas e desmanchou-se num tumulto eufórico, como um estádio de futebol após o golo. Daí em diante a orquestra viu-se praticamente impedida de sair do palco e a organização do Festival já não sabia o que fazer – se dependesse da plateia ainda hoje estariam lá a tocar… Tudo isto ficou registado e foi publicado com o lacónico título “Ellington at Newport”, um dos discos axiais da história do jazz.
A doutrina veio a dividir-se. Duma parte afirma-se que o relâmpago de Paul Gonsalves insuflou mais 8 anos de vida à orquestra de Duke Ellington e ao swing, como género dinâmico, quando o davam comatoso. Doutra parte repara-se que Gonsalves é fruto a formidável organização de Duke Ellington sem a qual não teria amadurecido. Mas ambos os partidos concordam que foi preciso esperar uma década por John Coltrane, para se assistir a proeza equivalente ao rasgo de 7 de Julho de 1956, perpetrado em Newport por Paul Gonsalves. 
Ao cabo de mais de um século após o nascimento de Duke Ellington e 40 anos sobre a sua morte, a galáxia musical que ele gerou continua em expansão. É possível acreditar que nunca venha a extinguir-se.
 
 
 
José Navarro de Andrade
 
 

Sugestão de Natal.

 
 
 
 

Manual de auto-ajuda: entre numa livraria, compre este livro, leve-o para casa, comece a lê-lo. Vá avançando mar adentro, mergulhando nas profundezas onde vivem os cachalotes e outros mamíferos de grande porte. Comprei este livro em castelhano, inglês e português. Confesso, sem grande orgulho, que desde há muitos anos junto uma biblioteca já razoável sobre baleias, bisontes europeus, rinocerontes e outros bichos como nós. Raramente falo de animais aqui no Malomil, pois já basta o que basta para a paciência dos leitores. Mas deixem-me apenas que diga que, sobre baleias, este é muito provavelmente o melhor livro que já li na vida. Quando, há muitos meses, talvez um ano, li algures que iria sair em Portugal não larguei o stand da Cavalo de Ferro na Feira do Livro sem de lá sair com a garantia de que Leviatã. Em busca dos gigantes do mar, de Philip Hoare, ia mesmo ser publicado. Passaram meses, floriu agora, em vésperas do Natal. Philip Hoare escreve maravilhosamente e, quando damos por nós, estamos enleados no poder encantatório do seu verbo. Um contador de histórias inigualável, um livro que não é um livro, é uma dádiva. Por amor dos deuses, não o percam. Experimentem ler as primeiras páginas. Depois, falamos.

 
 

terça-feira, 15 de dezembro de 2015