quarta-feira, 18 de setembro de 2024

São Cristóvão pela Europa (274).


 

 

Prosseguindo no distrito de Murtal no Estado austríaco da Estíria, na cidade de Judenburg, uma empresa de asfalto colocou um mosaico representando São Cristóvão.

 


 

Na aldeia de Maria Buch, a Igreja de peregrinação de Assunção de Maria foi afectada pela invasão turca em 1480. A sua origem é do Século X, provavelmente a mais antiga igreja de peregrinação da Estíria.

O altar barroco de São Sebastião construído em 1702 contem uma bela imagem do nosso Santo:

 




Finalmente, em Obdach, a igreja Paroquial é dedicada a Santo Egídio, um dos catorze Santos Auxiliares.

Um altar lateral, dedicado a Nossa Senhora apresenta a maior parte daqueles catorze Santos, nomeadamente São Cristóvão.

 

 


                 Fotografias de 31 de Julho de 2024

                                                     José Liberato

Quem não existe na avalanche das redes sociais está morto, deixa de merecer a vida presente.

 

 



Há bem mais de 20 anos que analistas de diferentes procedências se debruçam sobre o culto da velocidade decorrente de vivermos numa sociedade em rede, analisa-se quais as consequências deste frenesim, como se pulverizam as formas de equilíbrio que exigem maturação das coisas, dos lugares, da luz, dos referentes da história, isto quando reina a urgência, a instantaneidade, o breaking news que nos altera a vida inteira, as tais formas de equilíbrio que eram medidas pelo tempo físico e o tempo subjetivo, tudo ultrapassado pelo curto prazo, a necessidade de se reagir de imediato com o contacto, estar em permanência a consultar essas vastíssimas salas de conversa onde temos que ser opinativos, mostrar performance, interação, disponibilidade permanente – só assim se tem direito a estar vivo.

Os Dias do Ruído, de David Machado, Publicações Dom Quixote, 2024, é uma metáfora sobre a comunicação contemporânea, onde predomina a tal cultura da urgência, a plena sujeição aos riscos de viver com uma claque na sala de conversa digital, que por vezes tem uma abrangência planetária, ou, sofrer a ira declarada dos outros quando se adquiriu o estatuto de herói ou heroína. Não há político que não se esforce por dar opiniões diárias no X ou no Instagram, merecerão depois a sua transferência para as ondas televisivas ou hertzianas, e comentários noutras salas de conversa de dimensão gigantesca, como o Facebook. Os políticos, os homens de negócios, os astros do desporto, os heróis efêmeros, precisam de conselheiros que os ajudem a responder com uma frase que se pôde perpetuar nos diferentes meios de comunicação social. É um ruído avassalador de manchetes, imagens, vídeos – dá muito trabalho estar na crista da onda, prisioneiro do implacável quotidiano.

Laura, penicheira de origem, repórter afamada, andou pelas zonas de grande conflito onde ganhou créditos, evitou um atentado num café de Paris matando um terrorista islâmico; passou a escrito a sua história e anda pelo mundo fora promovendo o livro, considera mesmo voltar a escrever outro sobre mulheres heroínas que ela pretende distinguir, exemplos de cidadania, de coragem, de combate à vilania e à violência. Laura vive sempre no presente, guarda contactos com a irmã e escassas amigas íntimas, recebe mensagens do ex-marido, o caudal de acontecimentos onde se sujeita a provas de fogo são as sessões de autógrafos e as questões postas pelos fãs nas redes sociais, faz vídeos que depois circulam em onde planetária. Nisto começam a surgir mails com ameaças de morte, mas há turbulência na sua vida privada, a mãe dá sinais de demência, isto enquanto ela circula no planeta virtual, viajando de país em país; a editora conversa com Laura, dá-lhe conselhos, sugere imagens, está a par das ameaças de morte.

Entramos de golfão na vida familiar, em Peniche, conheceremos uma amiga íntima de Laura, Brielle, ficou mutilada num ato de terrorismo, andam todos permanentemente ao telefone, a irmã de Laura reconciliou-se com o pai, homem tirânico e indisposto com as filhas. Há repercussões paradoxais quanto à morte do terrorista islâmico: “Como se ainda houvesse dúvidas de que 99% da informação no mundo é apenas eco, dezenas de mensagens enviadas de todas as partes do planeta informam-me de que no site de uma organização neonazi húngara se vendem t-shirts com uma foto na qual apareço a asfixiar o ator egípcio. A legenda é aterradora e pretensiosamente poética: ‘Vamos varrer o país uma barata de cada vez’.” De Peniche continuam a chegar notícias alarmantes, a agente de Laura apela com caráter de urgência que se publique um novo livro, a enteada de Laura acompanha agora a madrasta de país em país.

Estamos agora num espaço fixo, Peniche, Laura regressa a outro tempo mas constata que tudo ali parou: “Tudo na casa está parado no tempo: o mapa de rachas dos azulejos da cozinha; o fedor a esgoto quando se abre a água quente do lava-loiça; a coleção de São Josés sobre o televisor bojudo, na sala, diante do sofá tão coçado; o xadrez amarelo e azul da toalha de plástico sobre a mesa; a lentidão com que as vozes viajam entre as divisões; uma melancolia de décadas acumulada nas gavetas da cómoda do corredor; a bata da minha mãe pendurada atrás da porta da casa de banho; o cheiro acre da pólvora; as botas enlameadas do meu pai arrumadas na cozinha, junto ao caixote do lixo; um arpão de apanhar polvos encostado à parede ao lado do frigorífico. Passo os dedos pelos objetos, pela madeira dos móveis, pela tinta acrílica das portas, e dou-me conta de que nunca saí completamente desta casa.”

O anfiteatro planetário está em polvorosa, o que aconteceu a Laura, foi presa, raptada, inicialmente Laura quer tomar o pulso à tão grande distância das décadas da sua ausência, dá-se a retoma de afetos com os pais e com a amiga Emília, o pai anda por ali a arquitetar voltar ao contrabando, o ex-marido telefona constantemente ou manda mensagens, sucedem-se as videochamadas, mas Laura corre o risco de morrer na sociedade em rede, crescem os prejuízos por ela ter cancelado os eventos, a imagem pública está danificada, a enteada apaixona-se e desapaixona-se, Laura publica nas redes algumas fotografias, a agente sonha com um filme com um intrigante reality show, seria um arranque estrondoso para a campanha de promoção do próximo livro. Parece que a vida familiar ganha uma nova forma de coesão, a irmão de Laura, Azul, também se integra na vida daquela casa, de onde se afastou há décadas. Falando com a sua agente, Laura admite não voltar a publicar nada, a agente “Fala da morte virtual do silencia absoluto. Pergunta-me se não tenho medo do silêncio absoluto, mas antes a que posso responder-lhe diz-me que serei apenas um corpo sem espírito, sem ligação à dimensão mais profunda da humanidade, uma memória eternamente perdida.

E as semanas passam, Laura todos os dias aparece nos seus murais para cuidar do reino virtual. “Faço-o com delicadeza, como se tratasse de plantas. No interior do reino, o ruído é mais polifónico e estridente do que nunca, grita-se tudo e o seu contrário, a comunidade só funciona porque ninguém está a ouvir ninguém. Contudo, mal saio, tudo o que resta é uma ligeira reverberação na minha pele que embala o corpo durante uns minutos.”

Parece que as ameaças desapareceram, Laura pensa que está próximo o dia em que deverá partir, há compromissos adiados, debates sobre terrorismo e feminismo. Apareceu o covid-19, o planeta está alvorotado, talvez Laura tenha vontade de voltar para junto do ex-marido, importa escrever um novo livro. “As horas passam. Os dias e os meses e os anos passam. O tempo torna-se amparo para tudo o que faço. Aquilo que sou muda com as estações. E aquilo que sou é impossível de expressar. Mas ser vista e entendida em toda essa definição: que coisa extraordinária.”

Este romance de David Machado está destinado aos bons fados, é uma prosa talhada ao sabor das cavalgadas dos tempos em que vivemos, nesta sociedade que parece funcionar sobre o único registo da reatividade e de uma enxurrada de palavras de ordem e breaking news.


                                                                    Mário Beja Santos




sábado, 7 de setembro de 2024

Carta de Bruxelas - 24.

 




                                 Para assinalar 11 meses passados sobre o dia 7 de Outubro de 2023

 

Na sequência dos distúrbios e dos tumultos de 1848, em algumas regiões do Kraichgau, a reacção contra a emancipação dos judeus produziu um resultado paradoxal. Forçaram os judeus a assinarem um documento em que renunciavam à sua quota-parte de direitos iguais na comunidade. Considerava-se, dessa forma, que a sua palavra era igual apenas e na medida em que desmentia a igualdade. Uma contradição que, por ser institucional, não põe menos a nu o inverosímil. Trata-se da versão salonfähig das arruaças, como o pogrom em que testemunhas juraram que um judeu defenestrado continuava sentado ao piano e a tocar – enquanto ia pelos ares. Houve até uma testemunha que pretendeu reconhecer a música tocada.  O delírio vence a realidade. Essa é a sementeira. Advinha-se a colheita.

 

                                                            João Tiago Proença


terça-feira, 3 de setembro de 2024

São Cristóvão pela Europa (273).

 

 

O Wölzerbach é um pequeno rio afluente do Mur, rio que define uma parte da fronteira entre a Áustria e a Eslovénia. O Mur é por sua vez afluente do Danúbio.

As principais povoações nas margens do Wölzerbach são Oberwölz e Niederwölz, cujos nomes podem ser prosaicamente traduzidos para português como Wölz de Cima e Wölz de Baixo.

Oberwölz é uma pequena cidade fortificada com um carácter medieval ainda bem presente.

A Spitalkirche, a igreja do Hospital de São Segismundo é uma muito notável igreja gótica terminada em 1430. A torre é octogonal. No interior uma bela escultura de São Cristóvão.

 




Em Niederwöltz, a igreja paroquial é dedicada a São Maximiliano e é de origem românica. No exterior um painel representando o nosso Santo.




E passei a outro distrito: Murtal, sempre no Estado austríaco da Estíria.

E a primeira localidade visitada foi Oberzeiring. A Igreja paroquial situa-se na praça principal e é dedicada a São Nicolau. Na torre sineira, um fresco moderno de São Cristóvão pintado em 1954 pelo pintor, artista gráfico e escultor  austríaco Hubert Tuttner (1920-2007).

 

 

                                            Fotografias de 31 de Julho de 2024

                                                                               José Liberato



segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Sagal, o bravo paraquedista, combatente em Moçambique e Angola, justiceiro na Venda Nova.

 


 

A literatura é pródiga em heróis feitos na guerra que no regresso passam pela descida aos infernos e fazem a catarse como justiceiros, defensores de valores pátrios, juízes implacáveis castigando espiões, rufias, gangues, poderão mesmo apresentar-se como defensores de humilhados e ofendidos. Recordo, a título meramente exemplificativo Mike Hammer, um detetive criado por Mickey Spillane, um escritor norte-americano que teve larga audiência pela sua prosa truculenta, ágil, anticomunista (foi colaborador no macartismo), punindo sem dó nem piedade quer os agentes de Moscovo, criminosos avulsos, por vezes geniais, máfias de exploração de raparigas, etc.

António Brito é autor de uma das obras mais importantes da literatura da guerra colonial, Olhos de Caçador, publicado em 2007, inegavelmente autobiográfico. Em 2012, deu-nos Sagal, Um Herói Feito em África, temos agora a infância, a juventude, uma guerra duríssima em Moçambique e Angola, a queda num abismo, a ressurreição com o prodígio de desmontar um negócio sórdido para matar um supermercado na Venda Nova. Acaba de sair nova edição no Clube do Autor, é bem merecido o regresso de António Brito, segue-se a justificação do aplauso.

Um Sagal que é abandonado numa caixa de cartão ali para os lados do Martim Moniz, acolhido no bordel da Tia Lola, e rapidamente Brito deixa o leitor em riste, a narrativa parte desembalada, uma narrativa em que cada capítulo começa por mais uma etapa de uma minimaratona, sempre com definições, palavras nuas e cruas. Sagal começa por ser Emiliano Salgado, tem direito a batismo, manda a moral vigente que fosse transferido para um orfanato, mais crueza naquela aprendizagem dura, a Casa Pia impõe brutais regras de sobrevivência, andam por ali à volta uns predadores de crianças, sai da Casa Pia e vive de expedientes, chega a hora do serviço militar, prepara-se para ser caçador paraquedista. Temos aqui texto clarificador:

“No curso de paraquedismo, espremeram-me o como massa de pasteleiro, levando-o ao limite. Esticaram o cavername e a resistência para lá do que um cristão-novo pode suportar na tortura da Inquisição. Comparado com isto, os tratos de polé não passam de aquecimento suave. Acabava os dias coberto de golpes e nódoas negras, as nádegas em sangue coladas às calças por causa dos rolamentos a pé firme. Repetia ad nauseam os mesmos gestos e movimentos até conseguir aterrar sem partir as pernas à chegada do paraquedas ao solo. Descobri que o cogumelo de nylon verde-azeitona com tiras e cordões era mais importante que um seguro de vida com prémio VIP. Safar o couro defecado das nuvens pelo avião tinha tanto de temerário como de ciência feita. E a torre de saltos a ensombrar-me todos dias. Mais treino de subir à torre: Jááááá!”

Ei-lo em Moçambique, surge uma figura de um mau da fita que pontuará a narrativa até ao fim, o Educador, apresentado como obcecado pela superioridade da raça branca, espécie de ideólogo do poder europeu, sabia muito bem o que queria do seu Moçambique: “Quando houver independência, será como na Rodésia, os brancos a governar. Os pretos vivem na Idade da Pedra, são incapazes de se organizar sem a ajuda dos brancos. Vamos tomar conta do nosso destino… E do deles.” Se já tínhamos nomes das meninas do bordel da Tia Lola, da malta da Casa Pia, não há paraquedista sem nome, o Povoador, o Casto, o Trovador, o Mandarim, o Proletário, o Justiceiro, o Magnânimo, o Africano, e muito mais. Guerra sem quartel, Sagal revela-se astuto, faz frente ao Educador, o superior que ele despreza. A FRELIMO encontra pela frente a bravura de Sagal e dos seus camaradas. Em cerimónia ele é batizado como Leão do Sagal, é condecorado. Chega ao 25 de Abril, Sagal estará presente nos acontecimentos do levantamento dos brancos em Lourenço de Marques, no Rádio Clube, vem a independência, Sagal parte para África do Sul, a sua vida está sem destino, aceita uma proposta feita pelo coronel Peter Vorwerk, vai entrar diretamente no conflito que estalou em Angola, formou a equipa Zulu, se toda a narrativa até agora é construída para não dar tréguas ao leitor, toda a operação para retardar e anular o equipamento soviético e um contingente do MPLA é de deixar a garganta seca, o Leão de Sagal sai ferido da refrega, é tratado na África do Sul, regressa a Portugal.

Temos agora a descida aos infernos, o herói transformou-se num pedinte, um sem-abrigo que dorme nas arcadas da estação de Santa Apolónia. Mãos amigas levam-no para a recuperação, vai para um mosteiro de budismo zen, na Serra do Caldeirão, até que chega o tempo de abalar, sente-se refeito, anda à procura de trabalho, temos agora a etapa capital de ir para o Pão de Açúcar na Venda Nova, prepõem-lhe a tarefa de repositor, alomba com caixas, embrulhos, o ambiente envolvente é de grande hostilidade, vivia-se o PREC, havia roubos e muitas faltas, abundavam as pichagens de um grupelho que se intitulava FNP – Frente Nacionalista Popular. Destemido, o Leão de Sagal monta uma armadilha à Quadrilha do Cigano, impõe-se junto dos seus superiores, lembra-lhes do seu currículo: “Sagal, o sacana que impediu que a vossa caixa-de-merda a que chamam supermercado fosse saqueada e incendiada. O mesmo Sagal combateu e matou filhos da puta no planalto dos macondes, na estrada de Marracuene, no deserto de Moçâmedes e nas margens do rio Cunene. Esse sacana enfrentou comunas bem piores que os piolhosos que vos estragam o negócio. É o único que pode salvar esta vossa trampa atulhada de destroços.” Reunido com os seus superiores, faz-se nomear gerente-chefe, com plenos poderes. O supermercado da Venda Nova enfrenta a Quadrilha do Cigano, desmonta a operação da FNP, está ao serviço de um projeto imobiliário secreto, manda embora o piquete de segurança, inútil, apercebe-se que alguém no interior montou uma outra operação para estragar produtos, como é próprio das sagas, o Leão de Sagal rodeia-se dos antigos camaradas de guerra, obtém-se o radical controlo dos furtos, fica-se a saber que a Quadrilha do Cigano é o braço armado da FNP, o Educador anda por ali, Sagal obtém informação de que os arruaceiros preparam um ataque em grande escala, a resposta é brutal, o cigano é abatido, a minimaratona está praticamente concluída, é desmascarado o bandalho que andava a sabotar os produtos, coisas como pôr cigarros na margarina. E como em todas as sagas, e quase como uma homenagem aos romances de Mickey Spillane, o badalhoco do Educador é batido à boa maneira, mais truculento não podia ser:

“O vulto emergiu por entre os carros estacionados no parque. Avançou agachado para as minhas costas. Enquanto eu rodava, levei a mão ao .38 entalado no cinto das calças. Quando o vulto disparou, eu disparei. A bala do cabrão entrou-me bela antiga cicatriz da coxa, furando a perna e a chapa do Honda Civic.

A minha bala acertou-lhe no pescoço. Um tiro de sorte. Levou as mãos ao rasgão nas goelas, por onde fervilhava sangue a espirrar para os lados. Deixou-se tombar entre os carros, escorregando até ao chão, sem pressa. Esticou o pernil sem o ai, os olhos abertos, o espanto, a surpresa vincada num olhar – o olhar apagado do líder da FNP, o corpo imóvel e sem vida do Educador.”

António Brito é exímio nesta literatura de um justiceiro duro, bem à portuguesa. 


                                                                            Mário Beja Santos 


domingo, 1 de setembro de 2024

São Cristóvão pela Europa (272).

 

 

Ainda no distrito de Murau, no Estado da Estíria, a igreja de São Bartolomeu em Ranten é gótica.

Apresenta um conjunto de frescos muito curiosos. Um deles é de São Cristóvão, difícil de fotografar dada a exposição solar, mas outros pintados durante a Reforma protestante. Estes são raros. O fresco aqui retratado representa as Provações de Job.



                  

 

Em Baierdorf, a Zehentturm ou Torre do Dízimo pertenceu sucessivamente aos Arcebispos de Salzburgo, aos imperadores e à famílias senhoriais da Região. Ainda hoje pertence à família Schwartzenberg. Teve intuitos defensivos mas serviu também à administração da justiça.

Percebe-se a imagem de São Cristóvão.

 



Ainda na Estíria, mas já fora do município de Murau, na povoação de St. Ulrich am Hollerberg, a pequena igreja foi construída no Século XV numa bela região montanhosa nos contrafortes da cadeia chamada Schladming Tauern.

No altar-mor, um políptico datado de 1521. Ao centro Santo Ulrich. À sua esquerda Santo André e Santa Catarina de Alexandria. À sua esquerda São Cristóvão e talvez Santa Bárbara.








                                            Fotografias de 30 e 31 de Julho de 2024

                                                                                      José Liberato