sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Histórias da realidade improvável - 15

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Chávez liga EUA a cancro de líderes sul-americanos
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, questionou, quarta-feira, que vários líderes da América Latina tenham padecido nos últimos tempos de problemas de saúde relacionados com cancro sugerindo que essa situação poderia ter causas não naturais.
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"Será estranho que (os norte-americanos) tivessem desenvolvido uma tecnologia para induzir o cancro e ninguém o saiba até agora e se descubra isto em 50 anos, ou não sei quantos", disse.
Numa transmissão obrigatória de rádio e televisão, por ocasião da mensagem de fim de ano das Forças Armadas Venezuelanas, Hugo Chávez referiu provas de médicos dos Estados Unidos realizados na Guatemala na década 1940, que disse terem sido revelados recentemente, sublinhando que não tem provas e não está a acusar Washington.
"É muito difícil explicar, já com a lei das probabilidades, por exemplo, o que nos tem estado a acontecer a alguns de nós (líderes) na América Latina", disse, referindo que recentemente diagnosticaram um cancro na tiróide à presidente da Argentina, Cristina Kirchner.
Por outro lado insistiu que Washington está detrás de uma conspiração para o afastar do poder, sublinhando ser "muito estranho" que também Fernando Lugo (Paraguai), Dilma Rousseff (Brasil) e Lula da Silva (Brasil) também tenham sido diagnosticados com cancro.
Em Junho último Hugo Chávez, 57 anos, foi submetido a uma operação em Cuba, durante a qual lhe foi extraído um tumor com células cancerígenas, iniciando depois um tratamento com quimioterapia.
Hoje explicou que o líder cubano, Fidel Castro, advertiu em diversas ocasiões que os Estados Unidos contam com tecnologias e poderiam ter recorrido ao envenenamento para acabar com os seus inimigos.
"Fidel (Castro) sempre me disse: Chávez tem cuidado, esta gente desenvolveu tecnologia, cuidado com o que te dão a comer, cuidado com uma pequena agulha que te injectem eu não sei quê", disse.
Por outro lado sublinhou não estar a acusar ninguém, "só fazendo uso da sua liberdade para reflectir e emitir comentários perante factos muito estranhos e difíceis de explicar".

Lusa, 29/12/2011

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