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Luanda, 10 de Novembro de 1975
Nos jardins traseiros do Palácio havia-se concentrado um destacamento do Agrupamento Blindado do Major Moreira Dias que, ao princípio da tarde, escoltava o Alto-Comissário e todos os seus colaboradores até ao largo adjacente à entrada da Fortaleza de S. Miguel, onde se encontrava hasteada a última bandeira portuguesa.
A cerimónia do arriar da bandeira foi feita com todas as honras por uma força conjunta de fuzileiros, cavaleiros e pára-quedistas, na presença do Almirante Leonel Cardoso, que tinha a seu lado o General Heitor Almendra, o Brigadeiro Telo, o Capitão de Mar e Guerra Gabor Patowski, o Coronel Pil. Av. Ferreira de Almeida, eu e o Tenente-Coronel "pára-quedista" Ramos Gonçalves. Arriada a bandeira, às 15h30, por um marinheiro enquadrado por dois cabos, um de cavalaria e outro pára-quedista, foi de seguida depositada nas mãos do Almirante Leonel Cardoso, que a passou ao ajudante de campo.
Seguiu-se um cortejo automóvel até à base naval situada na ilha de Luanda. Dali saímos, às 16hl5, em lanchas da Armada até ao "Niassa", onde embarcámos. A bordo, também, o Batalhão de "páras" do Ten-Cor. Ramos Gonçalves.
(in A vertigem da Descolonização, do general Gonçalves Ribeiro, Inquérito, 2002)
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