terça-feira, 19 de junho de 2012

Como o café venceu o fundamentalismo.


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Antoine Galland (1646-1715)

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Por volta de 1680, Antoine Galland regressou a Paris de uma das suas viagens ao Médio Oriente com uma colecção de contos árabes na bagagem. Seleccionou-os, traduziu-os, adaptou-os com alguma liberdade e publicou-os, a partir de 1704, em estreia mundial, sob o título As Mil e Uma Noites. A avaliar pelas traduções muito posteriores de Sir Richard Francis Burton (1885-88) e sobretudo do franco-egípcio Dr. Mardrus (1899), a edição de Galland, sujeita aos cânones censórios da sua época, terá subtraído aos contos orientais alguma genuinidade, inclusive picante erótico, razão pela qual foi sendo gradualmente preterida em favor das edições que se seguiram. Diga-se que, numa homenagem ao trabalho pioneiro de Galland e para marcar o tricentenário da primeira edição, a Bibliothèque de la Pléiade publicou em 2006, a partir dum manuscrito egípcio, uma tradução francesa inteiramente nova de Les Mille et une nuits.
Orientalista, arabista, filólogo conhecedor igualmente do turco, do hebreu e do persa, numismata e primeiro antiquário de Luís XIV, Antoine Galland é considerado o iniciador, no começo do século XVIII, do gosto europeu do exotismo oriental. O impulso decisivo do orientalismo, escreveu Maxime Rodinson, foi de Galland, que já antes publicara várias outras obras e colaborara na Bibliothèque orientale, primeira versão da Encyclopédie de l'Islam. A influência de As Mil e Uma Noites, contudo, foi enorme. A partir de então, "o mundo muçulmano deixou de aparecer como o domínio do Anticristo, para passar essencialmente a ser o lugar de uma civilização exótica, pitoresca, mergulhada numa atmosfera fabulosa povoada por génios caprichosos, bons ou maus, encantando um público que os contos de fadas europeus já tanto haviam cativado" (Maxime Rodinson, La Fascination de l'Islam, 1980).
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Manuscrito sírio do séc. XIV utilizado por Antoine Galland na edição das Mil e Uma Noites.
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As Mil e Uma Noites são uma colectânea engendrada ao longo de séculos, com porções oriundas de diversas procedências e alguns contos (Aladino, Ali Babá, Sindbad) acrescentados pelo próprio Galland, que os terá recolhido do relato oral de um sírio. Há, na origem, segundo maioritariamente se crê, um núcleo primitivo de contos e lendas indo-persas duma época pré-islâmica, com sucessivos acréscimos árabes do tempo do califado de Bagdad, tudo revisto, adaptado e traduzido por compiladores sírios e egípcios dos séculos XI-XII. Não há um original único, mas sim cerca de 70 manuscritos "originais" conhecidos, com inúmeras variantes. Na edição Galland, a personagem unificadora de Xerazade saiu em parte da cabeça do autor-tradutor, directamente inspirada em duas damas palacianas francesas, porque a figura original da contadora de histórias carecia de suficiente corpo e espírito. Foi, assim, Galland um verdadeiro Ali Babá que, com o "abre-te sésamo!" da erudição e da fantasia, conduziu, de facto, os europeus ao tesouro mais popular da literatura Oriental. Quem fez mais do que ele, desde então, pelo diálogo das civilizações?
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Da Origem e do Progresso do Café
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Acontece porém que, alguns anos antes da publicação das Mil e Uma Noites e até da história de Sindbad, o Marinheiro (1701) já Galland tinha dado à estampa, em 1699, uma outra obra, de objecto bem diverso, muito mais real, intitulada De l'origine et du progrès du café. O livrito, da sua autoria, era em parte fundado numa história turca em que se relatava a introdução e recepção do café em Constantinopla e, em outra parte, num manuscrito árabe pertencente à biblioteca do rei de França que continha "uma apologia do café contra certos doutores maometanos que pretendiam que a bebida fosse interdita aos muçulmanos". Apetitosa leitura, neste nosso tempo de renovados fanatismos islâmicos e outros.
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Turcos bebendo café.
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A origem da palavra café, considerações geográficas e botânicas em torno deste arbusto e da sua baga, os debates sobre os efeitos da bebida na mente, na saúde e no comportamento, suas repercussões na religião e na política – tudo isto são assuntos tratados em Da Origem e do Progresso do Café. Uma das coisas mais interessantes que ali encontrei foram, todavia, os relatos sobre o Café, não enquanto infusão de grãos torrados, mas enquanto local público onde a bebida era tomada, em companhia, por pessoas de terras remotas onde o consumo de café se implantou muito antes de chegar à Europa. Igualmente interessante achei a história das tentativas de certos sultões, muftis, imãs, cadis e vizires para encerrar os cafés e erradicar o consumo da bebida por razões diversas, mas quase sempre de pretexto religioso.
Conta Galland que, segundo o manuscrito árabe da biblioteca real francesa, da autoria de um tal Abdalcader, o uso de beber café fora trazido para a Arábia Feliz, actual Iémen, por um viajante iemenita, o virtuoso e devoto Gemaleddin, mufti de Aden em meados do século XV da era cristã. Em viagem pela Pérsia, Gemaleddin teria visto conterrâneos seus a consumir essa bebida, dele desconhecida até então. Produto originário da Etiópia, onde se cultivava, bebia e comia, segundo parece, desde tempos imemoriais, o café popularizar-se-ia depressa em Aden, graças à autoridade deste chefe religioso que ali o introduziu e divulgou. O devoto Gemaleddin e os seus dervixes tomavam café, diziam, para vencerem o sono e prolongarem noite fora as suas orações, que, pelos vistos, eram soporíferas. Mas o mufti sabia de outras aplicações da infusão, nomeadamente contra a enxaqueca, contra "fumos" ou "vapores" que subiam à cabeça e provocavam sono (se não for haxixe, não faço ideia do que possa ser) e contra muitas outras indisposições e enfermidades – efeito plenamente confirmado pela ciência moderna. As casas de café foram abrindo em Aden e o café sendo bebido pela população, sem qualquer obstáculo ou problema. O nome deste Gemaleddin, que morreu em 1470, é hoje conhecido porque a partir dele o café tem história. Se não tivéssemos, para atestar a sua existência, o manuscrito árabe da Bibliothèque Nationale, poderíamos supor tratar-se de personagem de um milésimo segundo conto.
De Aden, e também do porto iemenita de Moka (nome que nos diz qualquer coisa), o uso do café foi levado por dervixes para Meca e Medina, na Arábia, onde registou igual êxito. Dali, nos alvores do século XVI, o hábito do seu consumo emigrou para o Cairo, seguindo depois para Damasco e Alepo. Finalmente, da Síria rumou para Constantinopla ou Istambul, capital do Império Otomano e portão oriental da Europa, onde fez a sua solene entrada em 1554, sendo imperador Solimão o Magnífico. Nesse ano, as duas primeiras casas de café de Constantinopla foram abertas por negociantes sírios de Damasco e Alepo.
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Cerimónia do café - Palestina, ca. 1900. Moagem de almofariz.

Mas vamos mais devagar. Em Meca, aonde o café chegou nos finais do séc. XV proveniente de Aden, começaram igualmente por ser os devotos, como acontecera no Iémen, os primeiros a tomarem a bebida, fazendo-o em conjunto, nomeadamente no interior das mesquitas, alegando sempre o benefício de permitir a oração pela noite adentro. Podemos imaginar que, já nesses tempos, a dissipação do sono deveria ser propícia à prossecução de outras actividades menos pias, como conversar, jogar xadrez, cantar, dançar e rir – que era, mais ou menos, o que a breve trecho se fazia nas casas de café por toda a Arábia, para não falar do que se podia fazer em casa não se estando a dormir.
Daí a pensar que o café poderia ser uma espécie de vinho (a palavra kahwa, em árabe clássico, quer dizer vinho), que levasse as pessoas a inebriar-se e a fazer coisas proibidas pela lei muçulmana, ia um passo grande, que só um tirano ou um fanático, hoje diríamos fundamentalista, poderia dar. Em 1511, Khair Beg, governador de Meca por delegação do sultão do Egipto, deu esse passo. Tomado de um súbito zelo religioso e administrativo, expulsou os dervixes cafeinómanos da mesquita mais sagrada do Islão, convocou os doutores da lei e anunciou a sua intenção de proibir a bebida, sob suspeita de provocar alegria e desordens e de ser contrária aos ensinamentos do Profeta. Os jurisconsultos reunidos, talvez por já gostarem do seu cafezinho, aconselharam o governador a solicitar um parecer médico, pois tinham dúvidas sobre os alegados malefícios do café, resultando ele do fruto de uma árvore criada por Deus. Se fosse só pelas desordens advenientes do seu consumo público, disseram, talvez se pudesse permitir o seu consumo privado. Mas os sábios curandeiros consultados por Khair Beg, dois irmãos persas que a esse tempo dominavam o panorama médico de Meca, alimentavam um preconceito qualquer a respeito do café, tendo um deles escrito já contra ele um duro requisitório. O parecer dos persas foi no sentido de banir o consumo público ou privado da infusão, pois que, na dúvida sobre se a religião proibia a coisa ou se esta lhe era indiferente, o mais prudente era proibi-la. Encorajados por argumento tão frouxo, houve logo na assembleia convocada pelo governador uns patetas zelosos que começaram a desfiar um rol de imaginários malefícios da bebida, chegando um deles a assegurar que o café proporcionava uma bebedeira igual à do vinho. Ouvindo isto, um arguto doutor da lei recomendou que de imediato fossem aplicadas oitenta vergastadas ao preopinante, pois que ao dissertar sobre os efeitos comparados do café e do vinho, teria implicitamente confessado que infringira a lei maometana de não beber álcool. A assembleia, porém, inclinou-se servilmente para a opinião do poderoso que a convocara e, assim, o café foi alvo de uma interdição formal e total, sob as mesmas penas das infracções às leis da religião muçulmana – vergastadas, normalmente.
Esta deficiente lógica proibicionista, amparada por acusações de infidelidade a quem não a acatasse como doutrina do Profeta, esteve prestes a triunfar e alastrar por toda a Arábia. As casas de café começaram a ser encerradas, o grão de café foi sendo apreendido e queimado. Um muçulmano apanhado em sua própria casa a saborear uma taça de café era severamente punido e passeado vexatoriamente em cima dum burro pelas ruas e praças públicas. Só que, pouco tempo depois, no Cairo, o sultão Cansú, posto ao corrente da interdição, desaprovou a medida do governador Khair Beg. Admirando-se de este ter tido o desplante de proibir em Meca a infusão que, entretanto, já conquistara a boa sociedade do Cairo, Cansú ordenou de imediato a revogação da medida. Foi só a primeira má notícia para Khair Beg pois, no ano seguinte, o Cairo expediu para Meca novo governador que, instruído sobre os desmandos e roubos do seu antecessor, logo decidiu submetê-lo a tortura para lhe fazer devolver as receitas desviadas do erário. Consta que o irmão de Khair Beg, para o poupar ao suplício, o matou ele próprio à paulada (a crónica não refere se o dinheiro foi encontrado e por quem). Quanto aos médicos persas caídos em descrédito, julgaram por bem fazer a trouxa e mudar-se para o Cairo, na esperança de um futuro melhor. Pouco depois de lá chegados, porém, o sultão turco Selim I, novíssimo senhor do Egipto que viera ao Cairo tomar posse da sua conquista africana, informado de que os irmãos persas tinham proferido imprecações contra a sua pessoa, mandou expeditamente matá-los. Este sultão ficou para a história como Selim, o Valente, mas os europeus, quiçá mais próximos da verdade, traduziram por “o Severo”. A moral da história, até aqui, é que não se podia impunemente dizer mal do café, nem sequer invocando o Profeta.
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Selim I, o Valente, parece que gostava de café.
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A partir deste incidente, nunca mais ninguém em Meca foi impedido de tomar a sua dose diária de cafeína, descontando o facto, registado pelo minucioso cronista árabe da Biblioteca de Paris, de em 1524 um cadi (juiz muçulmano que aplica a chariá) ter mandado encerrar todos os cafés da cidade, por causa das desordens que ali se produziam, embora o consumo individual e caseiro continuasse livre. A medida foi provisória, tendo o cadi morrido pouco depois – talvez por efeito da maldição do café, nunca se poderá saber. O consumo público foi restabelecido e os cafés tornaram-se num espelho da boa ordem, cordialidade e modéstia muçulmanas.
Se o problema ficou para todo o sempre resolvido em Meca, já no Cairo houve a registar várias tentativas ulteriores de banir o café, sobretudo quando bebido em companhia, sob pretexto de provocar alterações de consciência, ocasionar desordens, constituir um prejuízo para a saúde, ser proibido pela lei muçulmana, etc. Por volta de 1534, um pregador duma mesquita do Cairo atiçou os ânimos contra o uso do café, que acusou das piores ignomínias. Os crentes, saindo da pregação, precipitaram-se sobre os primeiros locais onde ele era servido, partiram cafeteiras e tijelas e ainda distribuíram pancada pelos circunstantes. A questão alastrou à cidade, formando-se dois partidos, um pró, outro contra a bebida. O cadi em chefe reuniu então os doutores da lei e submeteu-lhes o diferendo, tendo estes sido de opinião que a conformidade do café com a lei e a religião muçulmana estava há muito estabelecida e que era necessário instruir os pregadores ignorantes para que, de futuro, não mais lançassem a dúvida nos espíritos débeis da populaça. O magistrado, que era da mesma opinião que os doutores que convocara, distribuiu então café por toda a assembleia e ele próprio tomou uma taça, confundindo assim definitivamente os inimigos da bebida.
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Konstantin Makovsky - Café do Cairo, ca. 1870.
Café do Cairo, anos 1920 (foto de Rudolf Lehnert).
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Neste ponto, convém dizer que outro dos argumentos especiosos que os neuróticos inimigos do café sempre traziam à liça era o de que o café, sendo torrado, se transformava em carvão, substância proibida na alimentação dos muçulmanos pela lei corânica. Foi preciso fazer-lhes ver que o grão não era exactamente carbonizado, estando pois conforme aos ensinamentos do Profeta. Não desarmou isto ainda os adversários do café, que avançaram com outras objecções, como a circunstância de a bebida ser tomada em companhia ou em assembleias, "do mesmo modo que se bebe o vinho". Calou-se-lhes a boca com o conhecido facto de Maomé apreciar o leite bebido em companhia, "do mesmo modo que se bebe o café". Diante de argumentos tão poderosos, acabaram-se as jeremiadas histéricas contra o café no Cairo e no Egipto. Refira-se, num parêntese, que há hoje 30.000 cafés na cidade do Cairo, onde o chá e o cachimbo de água também fazem parte do cardápio habitual.
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Café Midan Tahrir, no Cairo, hoje em dia (foto Zbig Kosc).
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À medida, porém, que o uso do café foi avançando para a Europa, assim se iam repetindo os debates sobre a sua legalidade e conformidade com a religião. Chegado, como vimos, a Constantinopla em 1554, o café tornou-se logo muito procurado. Abriram numerosas casas de café, onde os clientes se acomodavam em estrados almofadados chamados sofás. A conversação, a leitura e declamação de poesia, a discussão literária e os jogos eram os principais atractivos proporcionados por estes locais, mas nalguns deles também se fazia a barba. O êxito dos novos espaços conviviais estava também ligado a circunstâncias como o baixo preço de uma taça de café, a possibilidade de entrar e sair livremente, a oportunidade de contactar com pessoas para cuja convivência outro pretexto faltaria. Ao fim de alguns anos, o sucesso foi tal que os próprios funcionários, os paxás e os grandes senhores começaram a procurar as salas de café. Estamos aqui a seguir, via Antoine Galland, o relato histórico do turco Pitchevili, que viveu na primeira metade do século XVII e era natural da cidade de Pitchevi, ou seja, Pécs, na actual Hungria.
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Turcos tomando café.

Foi então que os religiosos muçulmanos começaram a reparar que os cafés de Constantinopla estavam cheios às horas da oração e as mesquitas vazias. Imãs e dervixes começaram a resmungar e, nas suas pregações, amaldiçoavam não só os locais onde a bebida era tomada em companhia, como à própria bebida, que acusavam de contrária à lei maometana. A sanha anti-café foi tal, que houve pregadores que consideraram mais benigna e perdoável a frequência de lojas de bebidas alcoólicas do que a dos cafés. Novamente surgiu o argumento do carvão com que alegadamente era feita a bebida. Depois de muita insistência por parte dos imãs e dos pregadores, o mufti de Istambul fez-lhes a vontade e emitiu a proibição geral de se tomar café, em público ou em privado. Todas as casas de café foram fechadas, mas não se conseguiu erradicar o consumo de café, que começou de imediato a tomar-se às escondidas, já que ninguém acreditava na bondade dos argumentos religiosos. A tolerância e a corrupção restauraram completamente o uso de café, cujo consumo até aumentou, graças à proibição. Um novo mufti revogou então a decisão anterior e a cafeinomania generalizou-se em Constantinopla, passando todos a beber, do grande senhor ao homem da rua, incluindo o mufti e os pregadores. Os grão-vizires tiraram das novas disposições sobre a bebida um considerável rendimento, estabelecendo eles próprios grande número de casas de café, que lhes rendiam dois sequins diários cada uma. Até aqui o testemunho do turco Pitchevili.
Por meados do século XVII, na menoridade de Mehmet IV, ocorrendo a guerra de Candia (1645 em diante), o grão-vizir Kupruli decidiu encerrar todos os cafés de Constantinopla, que eram já umas centenas, alegando que se estavam a tornar em centros de boateira e livre discussão dos negócios públicos. Consta que Kupruli vestira um disfarce e visitara ele próprio alguns cafés, para escutar opiniões e informar-se sobre todos os assuntos que interessassem à governação. Constatou quão generalizado era o hábito de comentar e criticar com ligeireza os actos da sua administração, como se os frequentadores de café julgassem poder suplantar em ciência política o Divan (conselho de governo do sultão, chefiado pelo grão-vizir). Acrescenta Antoine Galland que Kupruli, intransigente em relação aos cafés de Istambul, mostrou maior tolerância pelas casas de bebidas ou tabernas (chama-lhes cabarets), onde se continuou a consumir vinho, apesar de proibido pela lei e pela religião. Estas casas de bebidas eram muito frequentadas pelos soldados, que gostavam de cantar e divertir-se, achando o grão-vizir que isso era mais saudável do que porem-se a falar sobre o que não deviam ou amotinarem-se. Em 1699, à data da publicação de De l'Origine et du progrès du café, a supressão das casas de café de Constantinopla ainda se mantinha de pé, mas a bebida em si estava firmemente estabelecida no dia a dia dos habitantes.
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Edição francesa recente
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O livro de Antoine Galland foi recentemente publicado em português do Brasil pela editora Octavo, sob o título Da Origem e Propagação do Café (S. Paulo, 2011).


José Barreto

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