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Com projecto do arquitecto Jaime Fonseca,
os interiores do Cine São Luiz, no Bairro do Catete, no Rio de Janeiro,
inspiravam-se no nova-iorquino Radio City Music Hall. Em 1945, o São Luiz chegou
a ter 2002 lugares. Extraordinário o efeito da sala de exibição. Na década de
80, demoliram o salão de entrada, para as obras do Metro. Mais tarde, iria o
resto, para construção de um centro comercial, com lojas e cinemas. Cinemas
multiplex, porque uma desgraça nunca vem só.
Ao olhar para as imagens do Cine São
Luiz, e ao ler a notícia da sua demolição, um inacuto internauta comentou: «É uma pena, não termos herdado de nossos colonizadoreso instinto da preservação. Não damos a menor importância para os nossos prédioshistóricos. A exemplo: Senado Federal-RJ; Prédios da Av. Central (PereiraPassos) e tantos outros. Porque Lisboa, encontra-se como há 400 ou 500 anos. A razão é simples, preservar não faz parte de nossa cultura. Salvo as exceções».
Lisboa está como há 500 anos atrás?! Não sabemos o que andou a
ver ou a ler este desinformado cidadão carioca… Certamente, não foi o magnífico
livro de Margarida Acciaiuoli, Os Cinemas de Lisboa. Lá, como cá, um dia a casa veio abaixo.
Ao Paulo Ferrero, cidadão de Lisboa, com um abraço do
António Araújo
Minha nossa, que maravilha. Obrigado, caro "Malomil" ;-))
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