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No
Rio, a ópera é todo um ritual. À entrada, rapazes com o ar saudável de
surfistas ofereciam maços de Dunhill:
vermelho cardeal para elas, azul ultramarino para eles. O glamour torna-se impositivo. Almoçar ou cear no Assyrio,
restaurante cujo átrio prolonga o do teatro, sob os mosaicos esmaltados de
Facchina, era toda uma experiência.
Eduardo Pitta, Um Rapaz a Arder. Memórias 1975-2001,
Lisboa, 2013, pág. 105.
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