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Vivemos
ali durante vinte e dois anos. Cascais era uma vila cosmopolita, limpa,
simpática, com gente bonita, ruas arborizadas, poucos carros, bares cosy, bons restaurantes, dois cinemas e
discotecas bem frequentadas, Tinha ainda o Albatroz, hotel de charme em cuja varanda sobre a praia
tantas vezes tomámos o pequeno-almoço. Ao entardecer, o bloody mary e a linha do horizonte anunciavam dias felizes.
Eduardo Pitta, Um Rapaz a Arder. Memórias 1975-2001,
Lisboa, 2013,
pp. 41-42.
pp. 41-42.
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