sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Luzes da cidade.

 
 
 

 
       Já aqui se falou um dia do néon da Polónia comunista. Em Cracóvia existe um fantástico Museu do Néon, um pouco fora de portas, e em Berlim, já agora, também há um museu com a mesma temática.
Pois bem, a exposição que está patente no Convento da Trindade (mesmo ao lado da cervejaria com o mesmo nome) poderia ser o embrião de um Museu do Néon lisboeta. A exposição, imperdível, não trata só do néon, mas de reclames e anúncios publicitários de Lisboa d’outras eras. Graças ao trabalho de Bárbara Coutinho no MUDE e, neste caso, graças ao esforço e à persistência admiráveis de dois caçadores de néon, Rita Múrias e Paulo Barata, curadores desta exposição. A mostra  já foi devidamente analisada no Público (aqui) e pouco há a acrescentar. Apenas isto: não a perca, por nada deste mundo. Para mais, a entrada é GRÁTIS. Vamos ver se é desta que se começa a pensar num Museu do Néon em Lisboa, num qualquer pavilhão ou armazém ribeirinho; para ofuscar turistas e alimentar nostalgias de lisboetas, que bem o merecem. Por agora, Cidade Gráfica, no Convento da Trindade, de terça a domingo, das 10h às 18h, e acaba a 18 de Março.

 
 
 































































Fotografias de António Araújo

 

 



















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