Já aqui se
falou um dia do néon da Polónia comunista. Em Cracóvia existe um fantástico
Museu do Néon, um pouco fora de portas, e em Berlim, já agora, também há um
museu com a mesma temática.
Pois
bem, a exposição que está patente no Convento da Trindade (mesmo ao lado da
cervejaria com o mesmo nome) poderia ser o embrião de um Museu do Néon
lisboeta. A exposição, imperdível, não trata só do néon, mas de reclames e
anúncios publicitários de Lisboa d’outras eras. Graças ao trabalho de Bárbara
Coutinho no MUDE e, neste caso, graças ao esforço e à persistência admiráveis de
dois caçadores de néon, Rita Múrias e Paulo Barata, curadores desta exposição. A mostra já foi
devidamente analisada no Público
(aqui) e pouco há a acrescentar. Apenas isto: não a perca, por nada deste mundo.
Para mais, a entrada é GRÁTIS. Vamos
ver se é desta que se começa a pensar num Museu do Néon em Lisboa, num qualquer
pavilhão ou armazém ribeirinho; para ofuscar turistas e alimentar nostalgias de lisboetas, que bem o merecem. Por agora, Cidade Gráfica, no Convento da Trindade, de terça a domingo, das 10h às 18h, e acaba a 18 de Março.
Fotografias de António Araújo
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A cidade era muito mais bonita com estes reclames
ResponderEliminarSem dúvida!
EliminarAntónio Araújo