sábado, 31 de dezembro de 2016

Na América, um optimista.

 
 
 
 
O meu Pai falava-me muito da electricidade que sentia nos céus de Nova Iorque, um frémito bizarro que lhe atravessava o corpo, pondo os nervos à flor da pele. Tive exactamente a mesma sensação assim que lá aterrei, no primeiro dia em que andei Manhattan abaixo, Manhattan acima. Pensei que era sugestão, herança do que ouvira do meu Pai. Vejo que estava enganado. Muitos anos antes de mim (e do meu Pai), também Italo Calvino deparou com uma «cidade eléctrica, impregnada de eletricidade», da energia invisível que paira no ar de Nova Iorque. O livro, um percurso pela América, que vai muito além de Nova Iorque, recomenda-se vivamente. Diria mesmo, electricamente.   
 
 
 
 

1 comentário:

  1. «Otimista»?! Eu recomendo vivamente... que não se compre nem leia esta edição.

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