Um
homem que escarra, e lança o seu escarro, ao acaso, para qualquer pavimento ou
para a rua; que cospe irreflectidamente de uma janela, ou de uma porta, não se
revela apenas grosseiro, estúpido e irresponsável: revela-se desinteressado
pelo bem público.
Cuspir
e escarrar para a via pública é tornar-se um disseminador de bacilos, de
doenças ou epidemias.
Na
atitude daqueles que escarram, a torto e a direito, há todos os sinais de
inferioridade e de incivilidade; desprezo pela saúde alheia, desprezo pela
dignidade humana!
O
escarro é a expressão mais completa da insensatez da inconsciência, da
deselegância, do egoísmo e da deseducação de qualquer pessoa.
O
homem que escarra, ainda que vista como um príncipe e se perfume como uma «vampe»,
ainda que tenha cursos dispendiosos e caros ou possua riquezas enormes,
revela-se o mais repugnante e boçal dos seres e o mais primário e grosseiro dos
cidadãos. Escarrando, ele retrograda à pré-história: iguala-se ao homem das
cavernas!
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