O de cima parece
mesmo o Guggenheim de Nova Iorque, não é? Pois é. Quando o senhor Ingvar Kamprad, «Mr. IKEA»,
agora falecido, visitou o museu desenhado por Frank L. Wright não sei se viu os
quadros e outras obras d’arte. Mas, com grande olho para o negócio, percebeu
que as pessoas tinham de subir na espiral, sempre por ali acima, sem volta
atrás. Vai daí, aplicou o sistema na sua primeira loja Ikea em Estocolmo,
e em todas as restantes. Assim, o consumidor/comprador vê tudo, mesmo o que não
queira ou não estava à espera. Portanto, é devido ao arquitecto Wright que
chegamos às caixas de pagamento IKEA sempre, mas sempre, com coisas que não esperávamos
comprar. Não sei se isto é contado nos obituários do senhor Ingvar, mas aparece
num documentário que, há uns anos, vi sobre ele – e hoje, logo hoje, lembrei-me
de aqui contar esta historieta.
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