Block Island, Rhode Island.

 
 





Fotografias de Onésimo Teotónio de Almeida

 


Humor do Pico.

 




Fotografias de Onésimo Teotónio de Almeida
 

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Estado civil: desunião de facto.


 
 
ESTADO CIVIL: DESUNIÃO DE FACTO






O casamento é uma declaração amigável do acidente que está para acontecer.






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O casamento é um pequeno passo para o casal mas um grande passo para o divórcio.






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O casamento é uma união abstracta, o divórcio é uma desunião de facto.






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Os notários fazem mais pelas relações e casamentos do que os conselheiros matrimoniais.






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O  Casamento é uma doença contagiosa. Aviso: se contrair matrimónio, consulte o seu notário, médico ou farmacêutico.
 
 
 
 
 
 
Ricardo Álvaro






Praga, há 50 anos.

 
 
 















Uma Primavera esmagada pelos tanques soviéticos. As imortais fotografias de Josef Koudelka, aqui
 

terça-feira, 28 de agosto de 2018

São Cristóvão pela Europa (67).

 
 
 
 

Igreja de Nossa Senhora de Finisterra, Bruxelas, 12 de Março de 2018
 
A Rue Neuve é a rua comercial por excelência de Bruxelas. Lojas de marcas internacionais, grandes armazéns, centros comerciais.
Mas mesmo em frente do Armazém Inno, ergue~se a Igreja de Nossa Senhora de Finisterra, um refúgio para o bulício da área.
Igreja do Século XVIII, construída em cima de outras anteriores, deve aparentemente o seu nome ao facto de na época se encontrar nos confins (finis terrae) de Bruxelas. Existe também a lenda de uma imagem que teria vindo do Cabo de Finisterra na Galiza.
No interior, várias obras de arte, entre elas um conjunto lindíssimo de medalhões em estuque da autoria de François Antoine Peri, estucador suíço.
Um dos medalhões é dedicado a São Cristóvão. Não é vulgar a sua representação em busto.
 
 
José Liberato 
 
 

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Vidas singulares: Lawrence Anthony (1950-2012).

 
 
 
 
 
 
 
         Ficou conhecido como «o encantador de elefantes», numa alusão ao filme de Robert Redford – mas, sobretudo, numa homenagem ao talento extraordinário que Lawrence Anthony tinha para lidar com os paquidermes. Nasceu na África do Sul, filho de um profissional de seguros. Seguiu as pisadas do pai, tinha uma existência cinzenta no ramo segurador e imobiliário. Depois, a vida virou num segundo. É dele a afirmação grandiosa: «I have never understood the saying 'To think outside the box.' Why would anyone sit inside of a box and then think outside of it. Rather just get out of the box.»
Lawrence salvou um grupo de elefantes de um zoo sul-africano, na iminência de serem mortos. Salvou os animais do jardim zoológico de Bagdad, quando a capital de Saddam Hussein foi bombardeada pelos americanos e seus aliados. Contou a experiência no livro Babylon’s Ark, um best-seller internacional que, curioso, não chegou a Portugal, o que é mal. Anthony salvou o rinoceronte branco africano, salvou centenas de bichos. Morreu aos 61 anos, de ataque cardíaco, nas vésperas de uma gala de angariação de fundos a favor da vida selvagem. No deslumbrante livro Para Lá das Palavras. O que pensam e sentem os animais (e também aqui), Carl Safina conta que, pouco depois da sua morte, duas dezenas de elefantes – que Anthony salvara e a quem dera abrigo na sua reserva – foram até sua casa, em dois grupos. Estiveram ali dois dias seguidos, em sinal de luto, homenageando a sua memória, que aqui recordamos hoje, muito sentidamente.