Todos ainda se lembram do horrível
massacre de Munique. 1972, aldeia olímpica, onze atletas israelitas massacrados
a sangue frio (há mesmo notícia de que, antes de ser morto, um dos atletas terá sido castrado e abusado sexualmente à frente dos colegas).
Fotografia de Eduardo Gageiro
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O português Eduardo Gageiro tirou umas fotografias célebres de
um dia de que todos se lembram (e o Malomil recordou-o, aqui). Todos, não. Pelos vistos, o Sr. Jeremy Corbyn
não se lembra (aqui). Tanto assim é que há uns anos, em 2014, foi prestar homenagem ao
cérebro da operação homicida (e a subsequente vindicta dos israelitas, também
censurável, não apaga o que fizeram). Pior que isso, Corbyn mentiu.
Descaradamente. Disse que esteve numa homenagem a 47 palestinianos mortos num
ataque israelita ocorrido em 1985. É mentira. O memorial aos palestinianos fica
bem longe – 14 metros – do sítio onde Corbyn
esteve. Esteve junto às campas do fundador do Setembro Negro e do chefe de
segurança da OLP, duas personalidades-chave dos atentados de Munique. Corbyn ou
mentiu ou não sabe sequer por onde anda. Em qualquer dos casos, um desastre.
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