Em
1974, ano de revolução, Jacques Brel esteve nos Açores. Terminara a sua carreira
nos palcos em 1966, abraçando uma mal sucedida passagem pelo cinema, como actor
e realizador. Depois, o mar. Foi isso que o levou aos Açores, é lá que recebe a
notícia da morte de «Jojo», o seu maior amigo de toda a vida. Prenunciavam-se
já os sinais da doença que o iria matar quatro anos depois. Brel, um fumador
inveterado de quatro maços por noite, morreu de cancro do pulmão. Nos Açores é
visto pelo médico Decq da Mota. Seguiu-se o Pacífico Sul, onde está sepultado a
poucos metros da campa de Gauguin. Já se fez um espectáculo sobre esta aventura
açoriana do autor de Não me deixes, pá,
mas tirando uma outra nota, como esta, talvez se devesse estudar melhor o
assunto. Afinal, é Brel.
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