quinta-feira, 27 de junho de 2019

Salvator Mundi.

O iate Serene, do príncipe saudita Mohamed bin Salman

 
 
Quando se comemoram 500 anos do nascimento de Da Vinci, é estranho pensar que Salvator Mundi, um quadro que lhe é atribuído e foi vendido por uns 450 milhões de dólares, pode repousar hoje no iate privado do príncipe saudita Mohamed Bin Salmán, homem forte de um dos regimes mais tirânicos do planeta. Num iate privado… como sucede a tantas obras de arte, a andar pelo oceano fora, em riscos graves, como se descreve aqui, a propósito de Cabeza de mujer, de Picasso. O mundo é um lugar estranho.
 



 
 

 

1 comentário:

  1. Pode muito bem ser que a criatura tenha pensado que se trata de um caro mas excelente seguro anti-míssil. As elites ocidentais têm muitos escrúpulos quando se trata de rebentar com esse género de coisas.
    E eu devo confessar que me sinto cúmplice de tais pudores...

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