O
regresso do grande bardo do declinismo ocidental. Os temas de sempre – sexo,
solidão, depressão urbana, vazio – com os gilets jaunes em fundo, um alemão pedófilo e até uma família
portuguesa do Alentejo, os inevitáveis Silva. Para tradutor, não poderia haver
melhor, mais apropriado: Valério Romão. Um encontro de gémeos génios num livro
arrasador, como sempre. Violentíssimo, pois claro, ou não fosse a obra de
Houellebecq, toda ela, uma cruel extensão
do domínio da luta.
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