Dão-se
alvíssaras
Segundo noticiado, um grupo de mais 100 funcionários das instituições
europeias manifestaram-se «em memória das vítimas da guerra em Gaza e para
assinalar o que descreveram como a «morte dos valores europeus». Para tal os
funcionários organizaram um «funeral simbólico, os manifestantes recorreram a
sacos de cadáveres para representar a «morte do direito internacional, dos
tratados da UE e da Convenção sobre o Genocídio.» A vigilância cívica, o
compromisso com os mais elevados valores europeus é de louvar. Note-se que, num
arroubo de alma, «fizeram um minuto de silêncio pelas vidas palestinianas
perdidas no conflito». Convém repetir: pelas vidas palestinianas. Até ao
momento, não se conhece outra acção deste tipo levada a cabo por grupos de
funcionários cujo protesto, declaram, não é político. «Somos neutros», afiança
uma funcionária, «estamos apenas a defender os direitos da União
Europeia». Tão neutros que não houve uma referência que fosse ao massacre de 7
de Outubro de 2023 ou sequer aos reféns israelitas. Dão-se alvíssaras a quem
vislumbrar no horizonte o próximo genocídio que levará para a rua esta
gente neutra.
João Tiago Proença
O crime hediondo de 7 de Outubro não teve tantas manifestações de tristeza e solidariedade com o sofrimento das famílias, ao longo destes meses. Não houve nenhuma marcha a exigir uma visita médica, psicológica ou outra ao estado dos reféns, nem quantos ainda estão vivos. Estes "não têm direitos". Mais! Ainda são tomados como moeda de troca.
ResponderEliminarJoão Moreira
Na Ucrânia, quando podem e ocorrem bombardeamentos de drones ou mísseis, os habitantes correm para os abrigos. O mesmo acontece na Rússia e, também, em Israel. Em Gaza , os abrigos são as mulheres e crianças que fazem de escudo, enquanto os combatentes estão nos túneis que a UE e outras organizições internacionais financiaram, assim como as escolas, os hospitais. etc. Toda a administração é da responsabilidade do Hamas.
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