Ao passar mais uma vez
uma fronteira, agora da Albânia para a Macedónia do Norte, importa abordar a
questão da relação entre estes países e a União Europeia.
Após a visita, a Albânia
e a Macedónia do Norte, primeiro, a Bósnia-Herzegovina depois, viram
reconhecido o seu estatuto de país candidato à União Europeia. Todos devem
fazer profundas reformas nos mercados públicos, nas leis anticorrupção, nas
leis eleitorais.
A preocupação da União
Europeia é certamente não deixar campo livre a Moscovo para semear a discórdia
em países tão sensíveis como estes.
Como diz o Prof. Sylvain
Zeghni da Universidade Gustave Eiffel em Paris, atiçando os conflitos territoriais, apoiando os políticos
secessionistas e sabotando as instituições democráticas (dos países dos Balcãs)
o Kremlin pode potencialmente fazer cair
a Região no caos, sem utilizar um único carro de combate.
No caso da Macedónia do
Norte este processo levou mesmo à mudança de nome do país face à intransigência
da Grécia, por um lado, e ao reconhecimento de uma minoria búlgara na Macedónia
do Norte, por outro.
Controvérsia existe ainda
no que respeita ao facto de os búlgaros considerarem a língua macedónia como um
mero dialecto do seu próprio búlgaro.
E estamos ainda só nas
pré-condições para o início das negociações…
E entramos na Macedónia
do Norte, país ligeiramente maior que o Alentejo.
O primeiro contacto é com
o lago Ohrid e o Mosteiro de Kalishta (Século XIV) e os seus frescos:
Struga é a sede de um
importante festival internacional de poesia.
Um pequeno museu foi
organizado pelo histórico fotógrafo do festival.
Entre os laureados do festival, o nosso querido e saudoso compatriota Vasco Graça Moura.
Foi o vencedor em 2004.
Fotografias de 22 de Maio
de 2022
José Liberato
Como sempre, lindo e interessante, obrigado pela partilha...
ResponderEliminarFiquei com vontade de ver mais da Macedónia!
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