Verona
é a cidade da arena romana e de Romeu e Julieta. Aqui se passa a acção da
célebre obra de William Shakespeare. In fair Verona where we lay our scene,
ou seja, na bela Verona onde colocamos o nosso cenário, como se
diz no Coro do Prólogo.
Mas
a presença de São Cristóvão leva-me a escrever três textos sobre a cidade.
Dedico
este post à Basílica de São Zenão e à Igreja de Santa Eufémia.
A
Basílica de São Zenão, padroeiro de Verona e no seu tempo Bispo, foi consagrada
em 8 de Dezembro de 806 na presença de Pepino, filho de Carlos Magno. Sofreu
destruições humanas e naturais. O que vemos hoje é, no essencial, do primeiro
quartel do Século XIII. O campanário é do Século XII.
São
vários os frescos de meados do Século XII, avultando pela sua dimensão o que
representa São Cristóvão.
No
chamado altar renascentista, um retábulo de 1520 com a Virgem e o Menino,
acompanhados de Santa Ana, São Zenão, São Sebastião e São Cristóvão. É da
autoria do pintor italiano Francesco
Torbido (1482-1562), famoso pelas cores que usava nas suas telas.
Na capela-mor, um famoso retábulo de Andrea Mantegna (1431-1506), obra-prima da pintura renascentista italiana.
Na porta que dá acesso ao belíssimo claustro do Século XIV, mais um fresco gigante do nosso Santo. Estes frescos cobrem outros estratos ainda mais antigos.
A
igreja de Santa Eufémia foi entregue aos monges agostinhos e consagrada em 1331.
Num
dos altares laterais, uma tela de 1694 da autoria do pintor francês,
estabelecido em Verona, Ludovico Dorigny (1654-1742).









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