terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Tristes trópicos.

 
 


1 comentário:

  1. Prezado António Araújo,

    Rejeito o recato a que me votava, visto que me dá nova oportunidade de esclarecimento. Aproveitando a gravura que António Araújo pôs sob o signo de Claude Lévi-Strauss, e visto que por extenso a coisa não foi famosa, peço-lhe que, tomando como pretexto a figura do preto, me elucide como faz a distinção entre o “pretinho” abjecto e merecedor do repúdio de todos (i.e., à maneira de Luís M. Jorge), e o “pretinho” também reprovável, genericamente criticável, concerteza que não concordável, mas ainda assim passável a ponto de quem o cunhou ser publicado no Malomil sem se fazer disso um escabeche injustificável ou causar transtornos de maior em quem lhe deu «guarida» (i. e., à maneira de Henrique Raposo). Uma parte da distinção já sei: um é mais velho cerca de dois anos do que o outro. Mas, sozinho, não atino com o resto.

    Já agora, sem querer abusar da sua disponibilidade, gostaria de aproveitar o ensejo para lhe pedir que, caso possa, me desse testemunho em primeira mão de como alcançou esta notável proeza de sair em desagravo de Gabriel Mithá Ribeiro em relação à ofensa de “pretinho salazarista” por Luís M. Jorge, vindo depois a saber que publicou no seu próprio blogue o ofendido Gabriel Mithá Ribeiro e o autor primeiro do “pretinho salazarista”, Henrique Raposo. Houve “instabilidade” no corpo redatorial, pergunta este seu leitor interessado? Ou a camaradagem sobreleva estas coisas?

    Reiteradamente grato pela atenção,

    Receba os mais cordiais cumprimentos de

    Pedro Mesquita

    PS (i.e., post-scriptum): perdoe-me a franqueza, sem acinte, mas prefiro a fotografia com os soldados americanos postada pelo Luís M. Jorge. Com a legenda, então, ganha uma espessura satírica imprevista. Como amador de fotografia, o António Araújo havia de gostar. Esta sua ilustração é, parece-me, um pouco frouxa.

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