quinta-feira, 14 de junho de 2018

Portugal, questão que eu tenho comigo mesmo.

 
 





Esta oliveira tinha 1390 anos. Mais de mil anos, portanto. Quase mil e quatrocentos anos, é verdade. Um certificado dizia datar de 728 d.C. Estava cá antes de Portugal, mas não lhe sobreviveu (ou Portugal não foi capaz de lhe sobreviver). Colocada em Santarém, frente aos serviços do Instituto de Conservação da Natureza que, pelos vistos, foram incapazes de a salvar. Morreu há pouco, deixaram-na secar, falecida de sede – e desleixo? Portugal, questão que eu tenho comigo mesmo.

 




5 comentários:

  1. A árvore apenas foi podada para ser transplantada. Antes de formular juízos apressados, incorrectos e injustos, talvez não fosse mau pensar se o seu nível de (des)conhecimento o habilitam a fazê-lo de forma tão definitiva.

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    1. Que mal pergunte. E poda-se uma árvore milenar e transplanta-se? Não podia ficar onde sempre esteve? Corre-se esse risco?

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  2. Sim, podada. Se como parvo se intitula, lá o saberá.

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