domingo, 4 de dezembro de 2022

Entre Oriente e Ocidente (25).

 


 

Ao passar mais uma vez uma fronteira, agora da Albânia para a Macedónia do Norte, importa abordar a questão da relação entre estes países e a União Europeia.

Após a visita, a Albânia e a Macedónia do Norte, primeiro, a Bósnia-Herzegovina depois, viram reconhecido o seu estatuto de país candidato à União Europeia. Todos devem fazer profundas reformas nos mercados públicos, nas leis anticorrupção, nas leis eleitorais.

A preocupação da União Europeia é certamente não deixar campo livre a Moscovo para semear a discórdia em países tão sensíveis como estes.

Como diz o Prof. Sylvain Zeghni da Universidade Gustave Eiffel em Paris, atiçando os conflitos territoriais, apoiando os políticos secessionistas e sabotando as instituições democráticas (dos países dos Balcãs) o Kremlin pode potencialmente fazer cair a Região no caos, sem utilizar um único carro de combate.

No caso da Macedónia do Norte este processo levou mesmo à mudança de nome do país face à intransigência da Grécia, por um lado, e ao reconhecimento de uma minoria búlgara na Macedónia do Norte, por outro.

Controvérsia existe ainda no que respeita ao facto de os búlgaros considerarem a língua macedónia como um mero dialecto do seu próprio búlgaro.

E estamos ainda só nas pré-condições para o início das negociações…

E entramos na Macedónia do Norte, país ligeiramente maior que o Alentejo.

O primeiro contacto é com o lago Ohrid e o Mosteiro de Kalishta (Século XIV) e os seus frescos:

 







Struga é a sede de um importante festival internacional de poesia.

Um pequeno museu foi organizado pelo histórico fotógrafo do festival.

 




Entre os laureados do festival, o nosso querido e saudoso compatriota Vasco Graça Moura.

Foi o vencedor em 2004.

 


Fotografias de 22 de Maio de 2022

 

José Liberato


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