Regressemos
a Portugal, começando por Arruda dos Vinhos.
A
igreja paroquial situa-se na zona antiga e é dedicada a Nossa Senhora da
Salvação.
Nesta
localidade se refugiou o rei D. Manuel I e a sua família durante uma epidemia
de peste.
Tendo
toda a família escapado com saúde, o rei mandou erigir a Igreja no local onde
existia uma mais pequena.
A
Igreja está dotada de um notável portal manuelino.
No interior existem uns belos azulejos azuis e brancos do Século XVIII nomeadamente um representando São Cristóvão:
Numa casa de habitação, outro azulejo:
Visitando
a Igreja de Santa Cruz em Coimbra constata que o túmulo do nosso primeiro rei
não tem a dignidade que ele considera exigível. E ordena a construção de um
novo que perdurou até hoje.
A
construção do mausoléu terminou em 1520. Dele foram encarregues Diogo de
Castilho (1490-1574), de origem castelhana, e Nicolau de Chanterene
(1470-1551), de origem francesa, julgando-se que ao segundo apenas coube a
estátua jacente do Rei.
Entre
as diferentes estátuas distribuídas por todo o mausoléu, uma é de São
Cristóvão.
Tanto
Diogo de Castilho como Nicolau de Chanterene estão também ligados à construção
do Mosteiro de Celas também em Coimbra. Belíssimo é o claustro do Século XIV.
No claustro um baixo-relevo com o nosso Santo.
Finalmente em Almeirim, uma garagem abandonada tem um interessante baixo-relevo representando o nosso Santo.
No próximo post voltaremos a França.
Fotografias de 14 e 17 de Agosto e 1 de Dezembro de 2024.
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