quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

São Cristóvão pela Europa (290).

 

 

 

Regressemos a Portugal, começando por Arruda dos Vinhos.

A igreja paroquial situa-se na zona antiga e é dedicada a Nossa Senhora da Salvação.

Nesta localidade se refugiou o rei D. Manuel I e a sua família durante uma epidemia de peste.

Tendo toda a família escapado com saúde, o rei mandou erigir a Igreja no local onde existia uma mais pequena.

A Igreja está dotada de um notável portal manuelino.

No interior existem uns belos azulejos azuis e brancos do Século XVIII nomeadamente um representando São Cristóvão:



Numa casa de habitação, outro azulejo:



O rei D. Manuel I está ligado ao São Cristóvão seguinte.

Visitando a Igreja de Santa Cruz em Coimbra constata que o túmulo do nosso primeiro rei não tem a dignidade que ele considera exigível. E ordena a construção de um novo que perdurou até hoje.

A construção do mausoléu terminou em 1520. Dele foram encarregues Diogo de Castilho (1490-1574), de origem castelhana, e Nicolau de Chanterene (1470-1551), de origem francesa, julgando-se que ao segundo apenas coube a estátua jacente do Rei.

Entre as diferentes estátuas distribuídas por todo o mausoléu, uma é de São Cristóvão.

 



Tanto Diogo de Castilho como Nicolau de Chanterene estão também ligados à construção do Mosteiro de Celas também em Coimbra. Belíssimo é o claustro do Século XIV. No claustro um baixo-relevo com o nosso Santo.

 




Finalmente em Almeirim, uma garagem abandonada tem um interessante baixo-relevo representando o nosso Santo.




No próximo post voltaremos a França.

 

                        Fotografias de 14 e 17 de Agosto e 1 de Dezembro de 2024.

                                                                                 José Liberato




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