segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O irreversível.





Marian Marczak
Sobrevivente de Auschwitz-Birkenau
 
Danuta Bogdaniuk
Sobrevivente de Auschwitz-Birkenau e de Ravensbruck
 
Feliz Gutmacher
Sobrevivente de Auschwitz e de Buchenwald
 
Maria Brzecka Kosk
Sobrevivente de Ravensbruck e de Buchenwald
 
Alicja Hintz-Zdybska
Sobrevivente de Auschwitz-Birkenau
 
Baron Paul Halter
Sobrevivente de Auschwitz-Birkenau
 
Marion Plackowski
Sobrevivente de Mathausen
 
Sabina Nawara
Sobrevivente de Auschwit, de Ravensbruck e de Buchenwald
 
Jakob Rotenbach
Sobrevivente de Auschwitz-Birkenau e de Mathausen
 
Roman Kent
Sobrevivente de Auschwitz e de Gross-Rosen

 
Tola Grynholc Urbach
Sobrevivente de Klooga
 
Wanda Ojrzynska
Sobrevivente de Auschwitz-Birkenau






Morreu há dias, com 96 anos de idade, o guarda-costas de Hitler, o último sobrevivente do bunker de Berlim. Capturado e torturado pelos soviéticos, esteve oito anos numa prisão da URSS, tendo regressado à Alemanha, onde passou o resto da vida a contar as suas memórias de cinco anos ao serviço do Führer, a quem sempre se manteve fiel: «Não era um monstro nem um super-homem». Era, no seu entender, um «homem normal», de quem só ouviu «palavras bonitas».

  


Rochus Misch, o guarda-costas de Hitler

 


 

         Sabendo que, à semelhança do guarda-costas de Hitler, muitas pessoas desse tempo estão a desaparecer, o fotógrafo Maciek Nabrdalik começou a captar as imagens dos seus rostos e as suas histórias trágicas. Desde 2009, fotografou e entrevistou 49 sobreviventes do Holocausto. Com isso, fez um livro, The Irreversible. No próximo dia 12, abrirá em Nova Iorque uma exposição com o seu trabalho.
 
 
        A ideia, obviamente, não é nova. Desde 1980, uma freira carmelita, a Irmã Elija Boßler fotografa sobreviventes do Holocausto. Porventura, as suas fotografias, que há pouco vi numa exposição recentemente inaugurada em Dachau, não têm a expressividade dos retratos de Nabrdalik, em que os rostos, apenas os rostos, se destacam de um fundo negro, nigérrimo. Ainda assim, num caso como no outro são apenas retratos, caras de pessoas, sulcadas pela dor, talvez, mas também pelo passar dos anos. Em si mesmas, estas fotografias pouco nos dizem, sobretudo quando desacompanhadas do relato biográfico de cada sobrevivente. Nada que se compare à impressão causada quando entramos na Sinagoga Pinkas, em Praga, e olhamos os nomes dos mortos, alinhados como num pergaminho antigo; só os nomes, gravados a vermelho e negro, sem histórias nem imagens. Na Sinagoga Pinkas não é permitido tirar fotografias.
 
 
António Araújo
 
 
 
 
 
P.S. - no meio disto tudo, o grande amigo Ico mandou-me uma notícia recentíssima, creio que publicada ontem. Brigitte Höss, filha do comandante de Auschwitz, Rudolf Höss, foi localizada, não muito longe de Washington. Durante quarenta anos, guardou para si esse segredo, escondendo-o até dos seus familiares, netos incluídos. Uma história digna de um filme. Note-se que o anonimato de Brigitte é preservado, pois os jornais e quem a descobriu nunca a identifica pelo nome de casada (agora, divorciada). Durante quatro anos, entre 1940 e 1944, a família Höss viveu em Auschwitz. Possivelmente, ou talvez não, Brigitte cruzou-se com algum dos sobreviventes retratados por Nabrdalik. A mãe de Brigitte descrevia a vida no campo como um «paraíso», com cozinheiros, jardineiros, motoristas, cabeleireiros. A casa era decorada com mobília e peças de arte retiradas aos prisioneiros. Tudo isso acabou com a chegada dos Aliados. Brigitte teve de fugir, na década de cinquenta, fixando-se em Espanha. Graças à sua bela figura, chegou a ser modelo do genial Balenciaga, acabando por casar com um engenheiro norte-americano. Em 1972, a família estabeleceu-se em Washington. O casal divorciar-se-ia, na década de oitenta. Brigitte padece actualmente de cancro. Nunca visitou o National Holocaust Museum, perto de si. Questiona o facto de existirem tantos sobreviventes do Holocausto: «Como é que podem existir tantos, se se diz que tantos milhões foram mortos?». Muitos ou poucos, há quem se preocupe em conservar a memória daquilo que viram e dos tormentos passaram. Em Abril passado, abriu em Dachau uma exposição de fotografias da Irmã Elija Boßler. Daqui a uns dias, será inaugurada em Brooklyn a mostra de retratos de Maciek Nabrdalik. Entretanto, fazem-se concursos de Miss Holocausto. O último foi ganho por uma moça de 93 anos, no meio de grande controvérsia. Não sei o que pensar disto, mas aqui fica a notícia.         


 


 

 

1 comentário:

  1. 2/Conspiração judaica tupiniquim contra os negros afro-brasileiros
    O GLOBO BULLIYING NEGLIGENTE PERVERSO da Globo. Humilhante absurdo e desumano que nem ADOLF HITLER fez aos judeus, mas os judeus sionistas da TV GLOBO faz para a população negra afro-descendente brasileira isto ocorre em todo lugar do Brasil para nós não tem graça, esta desgraça de Humor racista criminoso, que humilha crianças é desumano para qualquer sexo, cor, raça, religião, nacionalidade etc. o pior de tudo esta degradação racista constrangedora cruel é patrocinada e apoiada por o S.R. Ali KAMEL fascista sionista (marido da judia Patrícia Kogut jornalista do GLOBO que liderou dezenas de judeus artistas intelectuais e empresários dos 113 nomes (Manifesto Contra as contra raciais) defendida pela radical advogada Procuradora judia Roberta Kaufmann do DEM e PSDB e o Senador Demóstenes Torres que foi cassado por corrupção) TV Globo esta mesma que fez anúncios constantes do programa (27ª C.E. arrecada mais de R$ 10, milhões reais de CENTARROS para esmola da farsa e iludir enganando escondendo a divida ao BNDES de mais de três bilhões dólares dinheiro publico do Brasil) que tem com o título ‘A Esperança é o que nos Move’, show da “Criança Esperança” de 2012 celebrará a formação da identidade brasileira a partir da mistura de diferentes etnias) e comete o Genocídio racista imoral contra a maior parte do povo brasileiro é lamentável que os judeus se divirtam com humor e debochem do verdadeiro holocausto afro-indigenas brasileiro o Judeu Sergio Groisman em seu Programa Altas Horas e assim no Programa Encontro com a judia Fátima Bernardes riem e se divertem. (A atriz judia Samantha Schmütz em papel de criança um estereótipo desleal e cruel se amedronta diante aquela mulher extremamente feia) para nós negros afros brasileiros a Rede GLOBO promove incentiva patrocínio (O soció,olopata Demétrio Magnoli e os jornalopata$$$tas Luiz Carlos Azenha, Diogo Mainardi, Reinaldo Azevedo arautos das elites conservadores patrocinados da Casa Grande contrários a empenhos positivos a favor da sociedade dos afrodescendentes. ) preconceitos raciais que humilha e choca o povo brasileiro. Organização Negra Nacional Quilombo ONNQ 20/11/1970 – REQBRA Revolução Quilombolivariana do Brasil - quilombonnq@bol.com.br

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