sábado, 21 de setembro de 2013

pois, pois, e o bacalhau quer alho.




 
 
«O livro não abdica da beleza, porque a sua poeticidade está sempre à procura da expressão da beleza, mas é um livro de escritor. E um escritor, alguém que faz literatura de autor – literatura a partir das intenções da arte, digamos assim – coloca-se sempre em risco e desafia-se. Eu vou sempre tentar não seguir receita nenhuma. Só assim é que faz sentido. Senão estaria a fazer uma série de livros, uma espécie de sopa requentada: os ingredientes estão colocados há muito tempo, e ou sai cenoura ou mais batata, mas a sopa é a mesma. Nem consigo conceber como é que alguém passa a vida a fazer uma coisa dessas. Concebo que queiram pagar contas, mas a minha vida nunca foi, nem vai ser, feita assim.»   
 
 
(Valter Hugo Mãe, entrevista à Visão, de 19/9/2013)
 
 
 

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