Outra história pequenina.

Laura Mae Davies

Mais uma história pequenina, já contada há uns tempos pelo Diário de Notícias e, mais desenvolvidamente, pela CBS News. Antes de Thomas Jones se alistar, rumo aos combates no Pacífico Sul durante a 2ª Guerra, a namorada, Laura Mae Davies, ofereceu-lhe um diário. Nas primeiras páginas, Thomas escreveu que, se acaso algo lhe acontecesse, o caderno deveria ser entregue a Laura, pois para ela fora escrito, dia após dia. Até ao dia em foi morto. Aos 22 anos de idade, com uma bala na cabeça, disparada por um atirador furtivo. Setenta anos depois, Laura, hoje uma senhora com noventa primaveras, foi ao Museu Nacional da II Guerra Mundial, em Nova Orleães. Esperava, quando muito, encontrar fotografias onde aparecesse o antigo namorado de liceu. Mas descobriu mais do que isso. Na vitrine, em exposição, o diário de Thomas, cuja última entrada dizia ter ganho 200 dólares num jogo de dados e, se acaso estivesse em causa, ele e Laura iriam ter «um Natal extraordinário». Não tiveram. No interior do diário, existia ainda uma fotografia de Laura quando jovem, onde a própria tinha escrito uma dedicatória: Love, Laurie.  

 

 

 

Love, Laurie

 

Thomas Jones

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