segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Peixoto, turista-humanista.

O turista-humanista, compenetrado no seu papel de palhaço pobre



 
         Um conjunto de artistas, apresentados na imprensa como «artistas internacionais», decidiu apelar a um boicote à edição 2019 da Eurovisão. Bem ou mal, argumentam que Israel continua «as suas graves violações dos direitos humanos palestinianos que duram há várias décadas». Tudo certo. Diz-se até que «a injustiça divide, enquanto a busca por dignidade e direitos humanos une». Espanta apenas que entre os signatários do apelo esteja o escritor e artista internacional José Luís Peixoto. Não está em causa ter escrito um livro pavoroso sobre a Coreia do Norte, só lê quem quer. Está em causa o facto de Peixoto ser um belo artista internacional que acompanha grupos excursionistas a Pyongyang e outros lugares da Coreia do Norte onde, ao que parece, as graves violações dos direitos humanos também duram há várias décadas. Onde está a «busca pela dignidade e por direitos humanos»? Na organização dessas passeatas não vão parar uns dólares a um regime opressor do seu próprio povo, ao governo tirânico de um país onde morrem milhões à fome? Peixoto não sabe disso? Finge que não sabe? Ou, perdoai-me, está a fazer de nós parvos?

 






4 comentários:

  1. «Bem ou mal, argumentam que Israel continua "as suas graves violações dos direitos humanos palestinianos que duram há várias décadas". Tudo certo.»

    Argumentam mal. Não estão certos.

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    1. A proposição "tudo certo" aplica-se a "que argumentem bem ou mal", ou seja o que esta certo, de acordo com o post, é que usem o seu direito de argumentar, que implica, por hipotese, o direito de argumentar mal. O post não afirma, nem implicitamente, que o que eles argumentam esta certo...

      Dito isto, é incontestavel que Israel tem cometido violações dos direitos humanos palestinianos. O que não significa que todas as criticas dirigidas contra o Estado de Israel sejam justas.

      Em resumo : tudo errado (no seu comentario).

      Boas

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    2. «Tudo errado»... para si. «É incontestável»... para si. Quem pensa você que é para pretender dar-me lições seja sobre o que for? É melhor gastar o seu tempo e a sua energia noutro lado.

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