Pode parecer estranho que muitas igrejas – repito: igrejas – românicas ou góticas ostentem
nas suas fachadas imagens escultóricas híper-sexualizadas, nas raias do porno.
À primeira vista, seria uma manifestação de iconoclastia, um vestígio pagão
adverso à doutrina da Igreja. Mas leio agora que, muito pelo contrário, as
imagens de falos proeminentes ou de casais em íntimos folguedos podem encerrar
uma mensagem profundamente religiosa – visava-se, ao que parece, afugentar o
Maligno da Casa de Deus, colocando na frontaria dos templos sinais, sinais sexuais, que o
esconjurassem. Curioso número.
Idêntico àquilo dos sapos à porta, com o objectivo de afastar a ciganada, essa raça do demo.
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