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El País publica uma colectânea de imagens de certas bombas atómicas e de certos
bobos nucleares que, armando-se em influencers
e à conta de uma série de sucesso da HBO, decidiram fazer-se fotografar em
Chernobyl, onde morreu muita gente. Para sabermos do que estamos a falar, vejam
um extraordinário documentário da Netflix sobre a Cidade 40, Ozersk, uma cidade
que não existia, centenas de milhares de pessoas que não constavam das
estatísticas nem contavam para nada. Foram expostas a radiações várias vezes
superiores às das vítimas de Chernobyl. Como é possível brincar com a dor alheia? O Instagram devia fechar de imediato essas contas, retirar as imagens,
que são pornográficas. E o mundo, claro, é um lugar estranho.
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