terça-feira, 18 de junho de 2019

# - perguntas alfacinhas.

 
 
Que impacto teve a «lei Cristas» no comércio tradicional?
 
O modo desastrado e criminoso com que se facilitou os despejos do pequeno comércio, sem qualquer salvaguarda, levou ao encerramento de dezenas de lojas antigas e estabelecimentos tradicionais. Sabemos quantos, ao certo?
 
A CML lançou o programa Lojas com História. Que estabelecimentos encerraram entretanto? Qual a eficácia daquele programa?
 
Vemos fecharem as livrarias Lello, Portugal, a Pastelaria Suíça, restaurantes como a Marítima das Colunas, etc., etc.
 
Por várias razões, é certo, mas pense: que livrarias tem hoje Lisboa?  
 
Quantas fecharam e quantas abriram nos últimos anos?
 
Só em Março do último ano, anunciava-se o fecho de mais três livrarias históricas.
 
 
E, noutros ramos, que medidas existem e têm eficácia para promover um comércio diferenciado e original, que distinga Lisboa das outras capitais, que não a torne igual às outras, uniforme e monótona?

 

4 comentários:

  1. Relacionar a crise das Livrarias com a anterior lei do arrendamento é um acto de profunda má-fé.

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  2. Neste caso não posso concordar consigo: por muito que possamos querer que existam muitas livrarias e alfarrabistas por Lisboa, essa decisão cabe aos respectivos proprietários. Se funcionam em espaços arrendados, ou compram o imóvel ou aceitam a renda de mercado: não podem ser os legítimos proprietários a sustentar um hobby de terceiros vendo limitado o usufruto da sua propriedade. S

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  3. Façamos a pergunta doutro modo: que proprietário arrisca hoje alugar uma loja a um alfarrabista ou actividade que de algum modo possa vir a ser definida como tradicional?
    Helena Matos

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  4. Uma entrevista interessante sobre estes e outros assunros: https://www.mixcloud.com/perguntarnaoofende/jo%C3%A3o-seixas-%C3%A9-nas-cidades-segregadas-que-renascer%C3%A1-a-pol%C3%ADtica/

    A "minha" avaliação de impacto não é simpatica: foram vendidos 3 prédios no bairro onde trabalho e lá se foram uns seis estabelecimentos de comércio tradicional. Deixei de ir a baixa, ao chiado e a alfama. Eu e muitos outros. Como nem tudo é ruim, passei a explorar as avenidas novas e a zona de São Bento.

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