Que
impacto teve a «lei Cristas» no comércio tradicional?
O
modo desastrado e criminoso com que se facilitou os despejos do pequeno
comércio, sem qualquer salvaguarda, levou ao encerramento de dezenas de lojas
antigas e estabelecimentos tradicionais. Sabemos quantos, ao certo?
A
CML lançou o programa Lojas com História. Que estabelecimentos encerraram
entretanto? Qual a eficácia daquele programa?
Vemos
fecharem as livrarias Lello, Portugal, a Pastelaria Suíça, restaurantes como a
Marítima das Colunas, etc., etc.
Por
várias razões, é certo, mas pense: que livrarias tem hoje Lisboa?
Quantas
fecharam e quantas abriram nos últimos anos?
Só
em Março do último ano, anunciava-se o fecho de mais três livrarias históricas.
A
par delas, os alfarrabistas fecham as portas.
E,
noutros ramos, que medidas existem e têm eficácia para promover um comércio
diferenciado e original, que distinga Lisboa das outras capitais, que não a
torne igual às outras, uniforme e monótona?
Relacionar a crise das Livrarias com a anterior lei do arrendamento é um acto de profunda má-fé.
ResponderEliminarNeste caso não posso concordar consigo: por muito que possamos querer que existam muitas livrarias e alfarrabistas por Lisboa, essa decisão cabe aos respectivos proprietários. Se funcionam em espaços arrendados, ou compram o imóvel ou aceitam a renda de mercado: não podem ser os legítimos proprietários a sustentar um hobby de terceiros vendo limitado o usufruto da sua propriedade. S
ResponderEliminarFaçamos a pergunta doutro modo: que proprietário arrisca hoje alugar uma loja a um alfarrabista ou actividade que de algum modo possa vir a ser definida como tradicional?
ResponderEliminarHelena Matos
Uma entrevista interessante sobre estes e outros assunros: https://www.mixcloud.com/perguntarnaoofende/jo%C3%A3o-seixas-%C3%A9-nas-cidades-segregadas-que-renascer%C3%A1-a-pol%C3%ADtica/
ResponderEliminarA "minha" avaliação de impacto não é simpatica: foram vendidos 3 prédios no bairro onde trabalho e lá se foram uns seis estabelecimentos de comércio tradicional. Deixei de ir a baixa, ao chiado e a alfama. Eu e muitos outros. Como nem tudo é ruim, passei a explorar as avenidas novas e a zona de São Bento.