Porque é que se deixam propagar os
graffiti?
Desde há muito se sabe que, se não limparmos
de imediato os graffiti, outros se seguirão, destruindo por completo a parede de
uma casa, a pedra de um monumento, a carruagem de um comboio.
A Câmara chamou a si a responsabilidade de lidar com este fenómeno,
o pior flagelo visual da cidade, mas pelos vistos, nada.
As reclamações no site A Minha Rua nem
sequer são respondidas, quanto mais atendidas – e sabemos, por experiência
própria, do que falamos.
A Infraestruturas de Portugal anunciou o ano passado um projecto-piloto de remoção de graffitis. Alguém
notou a diferença? Qual o balanço desse projecto?
No final do ano passado, noticiava-se
que uma disputa judicial estava a bloquear uma solução para este flagelo.
Passado um ano, que notícias há? Se o recurso a empresas privadas deu esta
confusão jurídica, porque é que a Câmara não se mexe e actua?
A
cidade vai continuar assim, rabiscada e imunda, sem que o município resolva o
problema?
Impunidade. Ainda por cima, com benção de arte. Delinquência com alvará distópico, disruptivo. Inação pública desconcertante.
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