terça-feira, 25 de junho de 2019

# - perguntas alfacinhas.

 
 
 
 
         Onde pára a polícia?
 
         Como é que, por um lado, se diz que há falta de pessoal e, por outro, se mantém o sistema de «gratificados», em que quem pode pagar aluga um polícia e o põe ao seu serviço?
 
         Diz-se, segundo dados de 2017, que o efectivo policial na PSP é o mais baixo de sempre. E que as esquadras estão sem carros nem polícias, notícias de 2018.
 
         Não parece.  
 
         É que, além das suas funções públicas, os polícias prestam serviços remunerados e privados, mas como polícias, como força pública, a quem os puder e quiser pagar. São os famosos «gratificados».  
 
         Não parece estranho?
 
         Se faltam polícias nas ruas, a vigiar o trânsito e a caçar ladrões, porque é que podem estar ao serviço de quem os paga, para fins particulares, em festivais de rock, obras, supermercados, na segurança de empresas e edifícios de escritórios?
 
         Não se chama Polícia de Segurança Pública?
        
         Admite-se, como é óbvio, o serviço a particulares, mas desde que houvesse efectivos em número suficiente, que pelos vistos não há.
 
Desde que isso não prejudicasse o exercício das tarefas públicas cometidas à polícia, para as quais não há efectivos.
 
É para isso que pagamos a PSP, com os nossos impostos?
 
 
 

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