quarta-feira, 19 de novembro de 2014

De profundis.

 
 
 
Colagem de Eugenia Lilo
 
 
 

«As pessoas de lá [Roménia] pensavam que eu ia ganhar [o Nobel], mas afinal quem ganhou foi o Mondiano, E deu-me uma grande vontade de rir. Porque é só um prémio, que ele aliás recebeu com a maior humildade, E quem é que merece um prémio? Toda a gente e ninguém.»
«Caso eu viva mais dois ou três anos, tenho a certeza de que o Nobel acabará por vir, Mas, e daí? Veja o que o Tolstoi escreveu no seu diário: “Lutei para ser melhor do que o Shakespeare. E sou. E depois?”».
 
 
(António Lobo Antunes, entrevista ao Expresso/Actual, de 8/11/2014).


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