terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Small world, piccolo mondo.

 
 
Então foi assim: escrevi uma crónica no Diário de Notícias em que falava do Natal e de um belo livro sobre o Natal, da autoria de Cunha de Oliveira.
 
De repente, Cunha de Oliveira irrompeu em força na minha vida. Foi o Conselheiro José António Mesquita que, tendo lido o meu texto, me enviou o seu livro sobre o Natal, que em tempos lhe foi dedicado e assinado por Cunha Oliveira.
 
E, depois, foi o amigo Onésimo Teotónio de Almeida que recebeu um e-mail da sua amiga Maria Luiza Costa, angrense, professora aposentada que leccionou inglês e alemão e lhe disse o seguinte:
 
Ao ler o texto do A. Araújo sobre o Dr Cunha e o Natal, reparei que, no domingo, 29.12.68, em que nos casava na ermida do Monte Brasil, saía n'A UNIÃO a sua condenação.
Tenho, lidos atentamente e sublinhados, todos os livros dele, e muito admiro a sabedoria, inteligência e coragem em desmi(s)tificar certas coisas. Pena ter partido, ainda com tanto para nos dizer/informar/ensinar.
 
De Lisboa, Luiza Costa enviou este e-mail para Onésimo, na América, que mo devolveu a Lisboa, com a informação que o noivo de Luiza, na imagem, se chamava Paulo Gouveia. Afirmonésimo: «Paulo Gouveia, um clássico da arquitectura açoriana, falecido muito jovem. Deixou-nos excelentes trabalhos, nomeadamente o Museu dos Baleeiros, nas Lajes do Pico, e o Museu do Vinho, na Madalena, da mesma ilha»
 

 
Na fotografia, portanto, o então padre Cunha de Oliveira a casar Luiza Costa e Paulo Gouveia.
 
De fora da cena, mas enternecidos a contemplá-la, Onésimo Teotónio de Almeida e António Araújo. E, esperamos nós dois, todos os leitores que se queiram juntar neste embevecimento de Ano Novo. Small world, piccolo mondo.
 
 
 

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