Um
almoço com o Jorge Calado é assim: ponto de situação da saúde, nossas e dos
amigos nossos; escolha da refeição; e depois é ligar o piloto automático. Três
horas de: Shakespeare como paixão da adolescência, a exposição de Rembrandt em
Londres, projectos em curso, compra internacional de fotografia, Maria Lamas e As Mulheres do Meu País, Vivian Maier, a
ópera em Bayreuth, o Expresso,
os livros de Artur Pastor, incêndios na Austrália, o neo-realismo, Oxford e Jan Morris, alterações
climáticas, presidenciais americanas, a curadoria de uma exposição no Dubai,
Rita Barros e o Chelsea Hotel, amigos comuns e, para terminar, a genialidade de
David Hockney e a maravilha do teatro inglês, cada vez melhor. Isto é Jorge Calado. E Portugal talvez ainda não tenha percebido
que tem um tesouro preciosíssimo, a quintessência do património imaterial da
Humanidade. Um grande abraço, Jorge.
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