Samarcanda
é uma das cidades míticas da rota da seda.
Como
tal, é também uma referência da Cultura ocidental. Samarcanda e Tamerlão estão
presentes nos poemas de Goethe, Keats e Poe, Philip Marlowe celebra-os na sua
peça de teatro de 1587 Tamburline the Great. Händel compôs em 1724 a
ópera Tamerlano, Alessandro Scarlatti (o pai de Domenico Scarlatti,
músico na corte de D. João V) é o autor em 1706 da ópera Il gran Tamerlano.
Os
dramas, as crueldades têm como contraponto os sucessos arquitectónicos.
E nestes avulta sem dúvida a esplendorosa praça do Reghistan (que significa, de forma pouco inspirada, praça da areia) e as suas três madraças: Ulugbek, Tilla-Khari e Sherdon. Tamerlão foi o inspirador de tudo isto, mas foram os seus sucessores a concretizar a obra.
No próximo post, veremos interiores das madraças e, sobretudo, o Reghistan de noite.
Fotografias
de 27 de Setembro de 2024
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