Uma
cabeça que pensava por ela própria. O que, num país de vaidades oportunistas, não é
coisa pouca.
Das
inteligências mais criativas e originais que conheci na vida. A sua curiosidade pelas coisas ia além de todos os limites. Um eterno jovem,
que aparecia sempre com ideias novas a brilharem-lhe nos olhos.
Além do mais – e talvez aqui resida o
essencial –, Manuel de Lucena era um homem íntegro e bom.
Ainda
nem acredito que tenha morrido.
António Araújo
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