quinta-feira, 28 de março de 2013

Correspondência de Adelino Moita.

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Lisboa, 24-12-1908
Maria, aí te envio as boas festas felizes e beijos para os nossos filhos e saudades para todos os nossos. Cá estamos todos bem graças a Deus. Teu homem do coração que muito te quer. Adelino S. Moita



 

Lisboa, 25-12-1908
Maria, eu estou muito apoquentado por não saber notícias tuas. Beijos para os nossos filhos e as minhas para contigo só a vista têm fim. Teu homem do coração. Adelino S. Moita
 




31-12-1908

Maria do meu coração, Estimo que vás melhor e toda a nossa família, que eu estou bom graças a Deus. Eu estou muito contente com o nosso ranchinho. Agora o que eu quero saber é como está a tua saúde. Tu tem paciência mas eu não te posso escrever carta se não ao domingo. Manda-me dizer como estás. Saudades para toda a nossa família e beijos e abraços sem conto para ti e para os nossos filhos. Adeus. Maria, a morada adonde eu moro é 20 e não 22. Foi a razão de o bilhete não ser entregue. Adeus.



 


 
23-2-1909
Maria, estimo a tua saúde e a dos nossos filhos e toda a nossa família, que eu estou bem e todos os nossos. Hoje mesmo recebi a tua carta e vi tudo que me mandavas dizer que estavam todos bem melhor. Pois eu estes dias tenho-os passado muito aborrecido. Recomenda-me a todos os nossos. São horas e vou ter hoje com o Baptista. Eu vou ter a casa do primo Baptista hoje e almocei com o compadre a Delfina (?). Tu não te deixes morrar (?) o Entrudo.


2 comentários:

  1. Interessantíssimo.
    Era comum na altura assinar-se com o nome completo em correspondência pessoal?

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    1. Sinceramente, não lhe sei responder, mas creio que não era uma prática invulgar.
      Cordialmente,
      António Araújo

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