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Lisboa, 24-12-1908
Maria,
aí te envio as boas festas felizes e beijos para os nossos filhos e saudades
para todos os nossos. Cá estamos todos bem graças a Deus. Teu homem do coração
que muito te quer. Adelino S. Moita
Lisboa, 25-12-1908
Maria,
eu estou muito apoquentado por não saber notícias tuas. Beijos para os nossos
filhos e as minhas para contigo só a vista têm fim. Teu homem do coração.
Adelino S. Moita
31-12-1908
Maria
do meu coração, Estimo que vás melhor e toda a nossa família, que eu estou bom
graças a Deus. Eu estou muito contente com o nosso ranchinho. Agora o que eu
quero saber é como está a tua saúde. Tu tem paciência mas eu não te posso
escrever carta se não ao domingo. Manda-me dizer como estás. Saudades para toda
a nossa família e beijos e abraços sem conto para ti e para os nossos filhos.
Adeus. Maria, a morada adonde eu moro é 20 e não 22. Foi a razão de o bilhete
não ser entregue. Adeus.
23-2-1909
Maria, estimo a tua
saúde e a dos nossos filhos e toda a nossa família, que eu estou bem e todos os
nossos. Hoje mesmo recebi a tua carta e vi tudo que me mandavas dizer que
estavam todos bem melhor. Pois eu estes dias tenho-os passado muito aborrecido.
Recomenda-me a todos os nossos. São horas e vou ter hoje com o Baptista. Eu vou
ter a casa do primo Baptista hoje e almocei com o compadre a Delfina (?). Tu não te deixes morrar (?) o Entrudo.
Interessantíssimo.
ResponderEliminarEra comum na altura assinar-se com o nome completo em correspondência pessoal?
Sinceramente, não lhe sei responder, mas creio que não era uma prática invulgar.
EliminarCordialmente,
António Araújo