Dos
velhos pouco há que dizer. As exigências estéticas do vestuário são então menos
importantes e na luta que às vezes há, principalmente no que respeita ao
vestuário feminino, entre a estética e a higiene, começa esta a levar a melhor. (p. 169)
Se a higiene dá também pelo nome de conforto, creio que sim, todos os velhos o preferem. A estética na velhice tem como base a aceitação da idade não apenas cronológica; o corpo até parece que não nasceu todo ao mesmo tempo; efectivamente, é raro os seus sectores serem da mesma idade. Por exemplo, os olhos podem ter um século e os dentes cinquenta anos; a pele pode andar pelos oitenta e a mente pelos quarenta. E etc, etc.
A higiene, neste caso - e feliz do portador de tais assimetrias - é usar com bem querer e parcimónia o que se tem em melhor condição e cuidar do que parece desistir a todo o instante. Não é fácil ser velho.
Se a higiene dá também pelo nome de conforto, creio que sim, todos os velhos o preferem. A estética na velhice tem como base a aceitação da idade não apenas cronológica; o corpo até parece que não nasceu todo ao mesmo tempo; efectivamente, é raro os seus sectores serem da mesma idade. Por exemplo, os olhos podem ter um século e os dentes cinquenta anos; a pele pode andar pelos oitenta e a mente pelos quarenta. E etc, etc.
ResponderEliminarA higiene, neste caso - e feliz do portador de tais assimetrias - é usar com bem querer e parcimónia o que se tem em melhor condição e cuidar do que parece desistir a todo o instante. Não é fácil ser velho.
Não era uma boa altura de o Sindicato dos Jornalistas distribuir gratuitamente um exemplar a cada associado?
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