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Os
amores de sultão do Veado:
«Ao
ouvirem ao longe a sua voz grave [do veado sultão] e trémula, os veados mais
novos, que rondavam as fêmeas à distância, aproveitam a ocasião e aproximam-se.
Sem perder tempo, as fêmeas acolhem-nos favoravelmente, e quando o macho
ciumento regressa após a sua curta ausência pode à vontade erguer a cabeça
orgulhosa: já foi logrado.»
As
núpcias do Cabrito-montês:
«Podemos
chamar-lhe casamento, visto que um cabrito-montês e a respectiva companheira,
unidos por uma afeição recíproca, se conservam juntos até à morte de um deles
[…] A história de um casal de cabritos-monteses é a de um casal feliz.»
Camelos:
«O
macho, igualmente, rodeia de cuidados as fêmeas que pretende conquistar. É para
elas de uma meiguice inesperada, embora recorra, para apagar o seu desejo
impetuoso, à violência e à brutalidade. Os sentimentos que nutre pelas fêmeas
são nobres […]»
O
Porco:
«A
fêmea em liberdade procura impetuosamente o macho. Se não o encontra, atira-se
às outras fêmeas, num simulacro do acto desejado, e chega a perseguir o pastor,
colocando-se diante dele em atitudes sugestivas.»
Aracnídeos:
«A
união dos aracnídeos é precedida de manobras extremamente curiosas, que podem
ser consideradas das mais notáveis que têm sido observadas nos animais. Foram,
por vezes, qualificadas como “danças nupciais”, o que no fundo é bastante
exacto, a apesar do que esta explicação possa encerrar de humano, desde que
admitamos que a dança, duma maneira geral, tem sempre uma significação mais ou menos
erótica.»
«O
macho Dydera tem uma companheira particularmente temível: as suas garras
abrem-se quando ele se aproxima; o macho, porém aguarda o momento favorável e
salta para o dorso da fêmea, começando a esfrega-la com as patas. Serão
agradáveis estas carícias? O caso é que, alguns momentos depois, a atitude da
fêmea transforma-se por completo; de ameaçadora, torna-se conciliadora, e até
dócil.»
Peixes,
Ceratidae:
«[…]
apanharam-se fêmeas com um ou dois macho fixados aos seus flancos, e mais um ou
dois à cabeça. O casal deixa de formar um “ménage à deux” para ser de três ou
de quatro. Em semelhantes circunstâncias, a prática do dever conjugal passa a
constituir um verdadeiro enigma.»
Batráquios:
«Como
sucede com o macho da rã, também o sapo macho, na sua fúria sexual, pode
abraçar um macho da sua espécie, uma fêmea morta, um dedo ou um pedaço de pau,
etc. Em particular, verificou-se que nos lagos onde existem carpas, os sapos
podem ocasionar verdadeiras hecatombes agarrando-se ao focinho dos peixes e
espetando-lhe os dedos nos olhos.»
Aves:
«O
mais alto grau de desenvolvimento é, porém, fornecido, pelos casos de monogamia
durável [...] A fidelidade conjugal, neste caso a atracção mútua manifestada
por um macho e uma fêmea, observa-se com frequência entre as grandes aves de
rapina, e é sobretudo bem conhecida no papagaio, ave com um notável
desenvolvimento psíquico: cada casal manifesta a sua dedicação prolongada
através de toda a existência, os maiores testemunhos de ternura recíproca […]
macho e fêmea cercam-se um ao outro de mil cuidados e delicadas atenções,
sempre renovadas.»
Outro grande misterio da natureza, é o amor entre ouriços.
ResponderEliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
EliminarEste livro, apesar de algumas cenas entre os peixinhos e a própria porca, que à falta de macho que vai a todas e todo o que mexe (deve ter havido muito pastor verdadeiramente transespécie no seu munus laboral e no seu relacionamento com as porcas), poderá ser considerado homofóbico, já que aquilo que predomina são as relações macho/fêmea (com encornanços à mistura, pelo menos nos veados). Vejam lá se não não haverá algum paineleiro (palavra que advém dos paineis) que veja isto e se vá queixar ao opus gay (aonde andas tu zerzedelo????), à pantera rosa ou mesmo ao D. Carlos Azevedo!!!!
ResponderEliminarpublique sobre o cãoooooooooooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!é urgente até dia 03/06/2014
ResponderEliminarnão existe mais nenhum site que tenha !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!