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Anda
por aí uma rede social, ask.fm, que é usada por tarados para colocar
comentários jocosos ou insultuosos sobre raparigas, jovens adolescentes,
crianças. Espezinham, fazerem-nas perder a cabeça, ficar em fúria de palavrão fervente, em lágrimas de revolta e raiva. Lágrimas de insegurança. É gente que faz sofrer, em suma. Que gozo
pode existir em manipular os sentimentos de uma criança? Que sádico prazer há
em destruir a auto-estima de uma adolescente?
Aqui, a «Pita dos Açores»:
Outra, a «Pita Corada»:
Esta, virando-se contra os predadores emocionais:
Mais uma, a «Pita de Cascais»:
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Uma mãe revoltou-se, em defesa da filha:
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O fenómeno é discutido (aqui), questionando-se se o ask.fm não estará
a promover o bullying
e o suicídio adolescente. Há uns anos, li um livro impressionante sobre o
suicídio adolescente, cujo título dizia No One Saw My Pain: Why Teens Kill Themselves.
Entre nós, Daniel Sampaio escreveu Ninguém Morre Sozinho.
Agora, com o ask.fm, que beneficia da colaboração do YouTube, acabou o no one saw my pain.
Não, ninguém pode dizer que não viu. Pelo contrário: todos
podem ver a dor e o sofrimento destas jovens. Todos podem ver. Todos. Até você.
A partir de agora, não pode olhar para o lado, dizer que não viu. Está a pensar fazer alguma
coisa?
António Araújo
Já agora, veja este
vídeo:
E, sobre
cyber-bullying, este texto.
Dois casos de suicídio,
Megan Meier e Jamey Rodemeyer.
É o caso de perguntar: Por que as pessoas participam dessa rede? Por acaso são masoquistas?
ResponderEliminarEstou a pensar telefonar mais aos meus sobrinhos e nunca ter filhos
ResponderEliminaros putos utilizam-na como uma extensão do facebook. O problema é que parecem gostar ...porque são eles que abrem a porta.....
ResponderEliminare a cereja sobre o topo do bolo sobre bullying, quando este vem dos adultos
ResponderEliminara "cara" da optimus, Salvador Martinha entretém-se a fazer vídeos a gozar com os putos
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=1Tde_dw_chE
Tudo profundamente triste! as meninas, as mães das meninas e quem quer que esteja do outro lado. Já existia tudo isto, só que saiu da rua para a internet e ganhou dimensão.
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