Apátrida – O que é a
pátria de cada um?, de Isabel Moreira, é um livro que prolonga e aprofunda temáticas obsessivas,
quase fetichistas, e tópicos discursivos que caracterizam desde há muito a obra
desta autora. Além dos sucessos de vendas Correspondência Comercial e A Excelência no Atendimento, até agora Isabel Moreira publicara três livros: o solitário Pessoas só, seguido do palavroso Quando uma palavra não basta («candidato
ao prémio Saramago») e depois 160 páginas de Ansiedade.
Este é o quarto.
Segundo
a nota biográfica constante desta sua nova obra, Isabel Alves Moreira nasceu há
já 37 anos e, de momento, possui o grau académico «admitida a doutoramento» na
Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. É deputada e advogada por conta
própria, tendo várias publicações técnicas na área do Direito Constitucional. A
sua restante obra ficcional caracteriza-se pela «indefinição de género», refere
a nota biográfica.
Ao utilizar o conceito de apatridia
como tema/mote deste novo livro, Isabel Moreira convoca a um tempo a sua
formação de jusconstitucionalista de projecção nacional e a sua trajectória íntima
também de projecção nacional. Apátrida,
na verdade, é indissociável de um périplo
de vida marcado pelo sofrimento da distância em face da pátria de origem. A
autora nasceu no país-irmão (o Brasil), a 2 de Abril de 1976 e, de acordo com a sua biografia divulgada na página oficial do Parlamento, concluiu com
aproveitamento o 1º, o 2º e o 3º ciclos, o ensino secundário, a licenciatura em
Direito e o mestrado em Direito Constitucional, na vertente de Direitos
Fundamentais. A experiência do exílio, ademais motivado pela marca de brasa de um
regime tirânico, governado por elites opressoras e moralmente corruptas, adensa
a carga − ou descarga − autobiográfica da obra, convertendo este
livro, texto indefinível, também em testemunho cívico e grito de rebeldia contra
todas as formas de ditadura.
Isabel de Lima Mayer Alves Moreira
transporta consigo a convicção hippy chic
de que ser escritor é escrever palavras, mesmo que com erros de ortografia. Articulando
a literatura da abjecção e a
tentativa frustrada de se configurar como escritora
maldita, a autora explora as margens, levando esse absoluto desbordamento
muito para lá de todas as fronteiras, sobretudo as do bom senso. Numa escrita
de/em vertigem, em pulsão dilacerada e, acima de tudo, dilacerante (para os
leitores), o livro insere-se muito bem, todo ele, no perímetro da imbecilidade
literária e aí permanece quietinho, indecifrável e ofegante. Através de muitas
palavras, agrupadas de forma deliberadamente desconexa, o projecto perturbante
e petulante de Isabel Moreira, raiando o suicidário, fá-la mergulhar, com seus demónios
privados e de estimação (por ex., «o demónio do asfalto» − pág. 27), nos
abismos de uma insanidade que se suspeita teatralizada. Situa-se na margem, ou
na encenação desta. Em todo o caso, é sempre a partir do centro, e do seu
conforto, que a autora se projecta para a margem. Apátrida apresenta-se, pois, como uma convenção ficcionada em
estilo abdominal, que a Wook entrega ao domicílio dos leitores por uns
razoáveis € 10,98, mais portes de envio.
O
ponto de chegada deste vórtice vocabular é a margem, a periferia da sanidade,
mas, insiste-se, a sua raiz é o centro, um lugar cómodo, bem servido de
transportes de toda a espécie. Isabel Moreira procura-se e acha-se no centro,
por razões familiares involuntárias (origens na alta burguesia lisboeta; pai
ministro de Salazar), mas também por uma demanda que, de forma radicalmente certeira,
intui sempre a melhor via da sua própria intervenção (carreira académica convencional,
ainda que abruptamente terminada em 2009; grupo parlamentar do Partido
Socialista). Há um sagaz oportunismo na escolha destes territórios significantes
e é essa subtilíssima estratégia retórica, mas também imagética, que permite à
autora direccionar-se e posicionar-se para as margens – e ultrapassá-las para
lá do limiar da inteligibilidade (pág. 35: «o gajo não sabe um cu do que se
passa»). O centro constitui assim o ponto ou orifício («um buraco diferente» −
pág. 25) de irradiação de uma marginalidade que, na representação da
narradora/poeta/constitucionalista, se configura como impositiva e compulsória,
até traquina. Mais ou menos como as crianças que dizem «xixi» e «cocó» e julgam
ter feito uma grande malandrice, sufocando o riso por temor à palmadita
iminente. Em troca, recebem apenas um calduço ligeiro e condescendente,
enquanto os adultos em seu redor sorriem com bonomia, sussurrando entre si que
o petiz até já vocaliza bem os dissílabos. Em Apátrida, a pauta é escabrosa, mas conformista e previsível. A
autora, coitadita, esbraceja alguns substantivos e mesmo advérbios, na vã tentativa
de ser «profunda» e escrever «literatura». Porém, não alcança mais do que o confessionalismo
típico de um diário íntimo de uma adolescente de Telheiras. Julga-se
provocatória, mas, no fundo, cumpre à risca as injunções do tipo de escrita que
artificialmente cultiva. Crê-se rebelde, quando, na realidade, é obediente e
betinha, fazendo a trote ou a galope tudo aquilo que dela se espera. Aliás, daqui
não se espera muito. Apátrida é tão original
e surpreendente como uma marquise de alumínio.
O
campo semântico desta hemorragia emocional encontra-se logo definido na página
33, onde o autoritarismo é metonimicamente denunciado através da transnomição
onomatopaica «chiiiiiiiiiiiiiiiiiiu» (pág. 33, prorrogado no «cala as minhas
esplanadas» da pág. 51, e no ritmado «clique, clique, clique» da pág. 47). Apátrida assume-se como obra de
continuidade, mas também de ruptura e em ruptura, numa incessante busca
homicida, presente no projecto assassino de «matar o bailado dos qualificativos»
(pág. 11). Melhor dizendo, Apátrida foi
construída, por um empreiteiro de Alverca, em permanente disforia e completa transgressão
de todos os cânones. No jornal Público/Ípsilon,
de 30.05.2014, Maria da Conceição Caleiro caracterizou Apátrida como «um belo e doloroso livro, de recepção quase física»,
conferindo-lhe justissimamente a pontuação astrológica de quatro estrelas e um
cometa («um livro surpreendente e dos mais interessantes que se publicaram em
Portugal nos últimos tempos»). Na verdade, o texto é alvo de uma recepção
física, a que de imediato se segue a regurgitação, também física e biliar («vou
vomitar» − pág. 40; «o meu umbigo vomitado numa noite aterradora» − pág. 32;
«talvez nesse dia ausente tenha / entrado em sua casa e amparasse / o vómito» −
pág. 40; «esmurra o vomitado nas casas de banho» − pág. 34). Notamos, a
espaços, o eco de uma certa pecuária do desalento.
Trata-se,
inquestionavelmente, de uma obra de abordagem dorida, mesmo penosa, um cálculo renal literário. Maria da
Conceição Caleiro concluiu a sua recensão interrogando-se sobre o ponto-chave,
a questão crucial: «É quase indecidível se o não-alinhamento à direita do texto
é intencional ou descuido editorial».
O problema do não-alinhamento à direita
do texto afigura-se, de facto, absolutamente nuclear para compreendermos a
economia narrativa deste Apátrida,
quer enquanto livro-objecto, quer na dimensão de objecto-livro. A teoria do descuido editorialista encontra-se refém
dos seus próprios postulados. Ao invés, a tese
intencionalista tem apoio no percurso público da autora, que vem confirmando
uma postura política, mas sobretudo ética, de rejeição estridente do
alinhamento à direita, em confronto furioso, mas nem sempre coerente, com o
fascismo das consciências e dos afectos, outrora presente em instituições sinistras
como a PIDE ou o campo de concentração do Chão Bom do Tarrafal (reaberto por portaria ministerial de 17 de Junho de 1961).
É
também nesse contexto transgressor da «ordem» que deve ser situada a existência
de erros de ortografia, que Maria da Conceição Caleiro atribui a uma deficiência de
revisão editorial («talvez se justificasse uma revisão que eliminasse os erros
de ortografia»). É certo que o livro diz «externo» em lugar de «esterno» e
«gim» em vez de «gin», mas tudo isto, entre pecadilhos do mesmo calibre,
decorre da intenção de subverter a norma, instaurando, em seu lugar, uma
gramática alternativa e caótica, mais próxima da autenticidade demencial da
vida, de uma existência atravessada em cambiantes de tal forma sofridos e
pavorosos que não se coadunam com as mais elementares regras de
escrita.
As
razões dos erros ortográficos de Apátrida,
ao invés de serem atribuídas a um desleixo do pobre revisor tipográfico, como
sustenta Maria da Conceição Caleiro, deverão buscar-se, porventura, quer nas deficiências
da formação básica da autora, processada em retrógrados colégios de freiras,
quer à sua proposta transgressiva de desconstrução de todas as convenções burguesas.
Já a indesculpável ausência, também apontada por Maria da Conceição Caleiro, de «uma
folhinha final antes da capa», encontra explicação plausível no actual contexto
de crise económico-financeira e do PAEFF mas também, ousamos dizê-lo, ao
propósito implícito de assinalar que esta é uma obra sempre inacabada, eterna e
internamente aberta a todas as recepções que, como se referiu, são
dominantemente físicas e, nesse âmbito, eminentemente corpóreas. A abertura e a
recepção, físicas e corpóreas, são totais e vorazmente carnívoras, ávidas da
plenitude dos sentidos, num experimentalismo sucessivo, às vezes múltiplo, e sempre
infindo. Enquanto houver portugueses…
Se, como assinala a ex-ministra e
pianista Gabriela Canavilhas na contracapa do livro, «Isabel Moreira não pára
de surpreender», é também um facto que existe uma linha de continuidade
temática e estilística, substantiva e formal, numa obra vulcânica, sulfurosa, que surge
caracterizada por uma cadência torrencial de palavras, aluvião semântico de
frases despojadas de sentido que obrigam o leitor a reencontrar-se, mesmo que a
muito esforço e sem sucesso algum, com uma textura linguística impermeável à
compreensão. Nesse sentido, Apátrida
é também uma obra de resistência (talvez melhor, de re-sistência ou mesmo de
re-sis-tência), que apela à desistência (de-sistência) do leitor, impedindo, de
forma militante e raivosa, a descoberta de um qualquer sentido no arrazoado de caracteres
que Isabel Moreira despejou às noites sobre um écran em branco.
O corpo e as suas excrescências
regulares são centrais neste universo efervescente de delírio condoído e moído,
patente logo na página 8, e na referência dela constante a um «estrume de dor».
Estrume de dor constitui-se como metáfora
e síntese perfeitas destas 104 páginas, impressas na Bloco Gráfico, Lda. (à Maia).
Menos
apreensíveis, porque remetendo para um âmbito mais íntimo ainda que exposto sem
pudores nem tabus, se afiguram alusões de tipo confessional, tais como: «estou
peganhenta» (pág. 12), «fumei três ganzas e bebi uma garrafa de vinho tinto»
(pág. 38), «fui a um bar e comi coisas verdes» (pág. 39), o assaz enigmático «e
tal e tal e o caralho» (pág. 15) ou o nauseabundo «dói-me o útero / e de
repente tudo cheira mal,» (pág. 19), e ainda «o meu útero, desde então,
gentilmente destruído» (pág. 67), a que se poderiam acrescentar, em momentos
mais dinâmicos e alvoroçados, «aquele entra e sai ritmado, gramatical,» (pág.
19), o «tirando três dedos femininos de dentro dela» (pág. 41) ou, numa
aproximação mais esclarecida e penetrante, «metendo o que pode no que vai dar a
umas trompas laqueadas» (pág. 41). Retenha-se ainda o trecho central da página
77, em torno do qual gravitam diversos eixos narrativos:
«tantos gajos, mães, eu tão bêbeda,
meticulosa, um a um, odor a odor, nos
pescoços,
nas virilhas, nos cus, onde
fosse, respirar gajo a gajo à procura
de
um cheiro familiar
familiar
nós»
Estas
imagens, muito tributárias de uma herança democrata-cristã que combina bem a Rerum Novarum e o Moleskine, desaguam,
enfim, «num charco, um charco de esperma a tapar a primeira marca de ter sido
mãe» (pág. 33). No fim, a pestilência letal: «morro a procurar o teu cheiro em
duas ancas» (pág. 74). Isabel Moreira transfere a mecânica de autoflagelação
presente noutros momentos da sua obra (recorde-se o arrepiante «esfregar urtigas no sexo», do blogue «Consolação», texto de 2010) para uma pulsão castigadora da
lucidez do seu público. A comunidade, já vasta, dos seus leitores e admiradores
não gostará de ver que, em apenas duas páginas (pp. 42-43), esta «menina-lobo
que uiva culpas» começa por se alimentar frugalmente («comeu uma colherada de
batatas» − pág. 42) para, logo a seguir, ser alvo de uma bárbara agressão («a
menina leva um estalo na cara» − pág. 43), agravada pela obrigatoriedade de
proceder a serviços de limpeza doméstica numa posição desconfortável («eu de
mãos atadas nas costas a lamber o chão.» − pág. 53). Note-se, em todo o caso,
que este trabalho linguístico foi objecto da justa e devida remuneração
pecuniária («o amigo que me enfiava uma nota no sexo» − pág. 53). Encontramo-nos,
portanto, fora do âmbito da «unilateralidade sem dolo» que a autora denuncia na
página 68.
No
corpus literário que agora celebra
com desnudada e espumante exuberância, a autora debate-se entre «a gaveta
mortuária das palavras» (pág. 11) e a «desistência das palavras» (pág. 23),
optando por um acto de não-desistência, pelo que este livro, livro-em-devir (work in progress), é também promessa, ou
ameaça, de que outras obras virão, assim haja vida e saúde e nós cá todos a
ver.
A
este propósito do ver/não-ver, sublinhe-se que a visualidade é patente nos
constantes (des)encontros desta obra com a recusa de qualquer pragmatismo, num
escrutínio minucioso, quase espeleológico, da ontologia do Ser (o Sein, à Morais Soares, nº 14, c/v). É
dessa inquirição cruciante que Isabel Moreira extrai um dos tópicos mais densos
e recorrentes do seu trabalho: deus, um gajo sempre grafado com minúscula. Em metafísico
diálogo com um Criador implacável e severíssimo, de matriz conservadora e veterotestamentária,
Apátrida imprime à abordagem do
divino um sentido agreste de permanente impugnação e desafio, nas franjas da apostasia.
Os dispositivos são vários: árvores «tão altas que esmurram deus» (pág. 22), «o
choro inútil de deus» (pág. 27), «deus a dar cabo de tudo» (pág. 32), «a
cegueira de um tiro de deus amarelo ao máximo ao nosso encontro» (pág. 28,
bisando a pág. 102 com «a cegueira de um tiro de deus amarelo máximo ao nosso
encontro»). O mais conseguido de todos ocorre sob condições meteorológicas algo
adversas, com «deus a mijar-se de medo pelas pernas abaixo naquele temporal»
(pág. 98).
Neste
cruzamento improvável, quase choque frontal, entre a inspiração tutelar de Rui
Nunes e o ferrete freudiano do doutor Alves Moreira, a autora adere plenamente ao
cáustico, mas na versão Primavera/Verão 2014. Na página 41, aparece
inopinadamente um cigano com uns trocos no bolso, que pergunta à plateia: «−
posso levar um bacano?». Podes.
Quase
no final do livro, após conhecermos uma «manicura perdida no cabeleireiro de
algés» (pág. 73), somos surpreendidos por aquilo que parece ser um acidente
rodoviário, mas, vendo bem, talvez não seja. Ou talvez seja. O ponto é de todo em
todo irrelevante e secundário para a percepção do sentido global de uma obra de
várias espessuras e tessituras em que nada do que lá está é o que parece, pois
nada se conjuga com nada, excepto a presunção de Isabel Moreira de que escreveu
literatura e a convicção da Temas e Debates de que um livro de alguém que vai muito
ao Prós e Contras sempre venderá
alguma coisinha.
A metamorfose corpórea e a distorção
anatómica são expedientes que transportam o leitor para um não-lugar (o
não-lugar da ausência), em que a percepção do que se lê é severamente punida pela
hegemonia, quase tirânica, da escanzelada sofreguidão de Isabel Moreira em colocar palavras
atrás de palavras, limitando a isso o seu gesto criativo, ou seja, rasurando a
intervenção dos códigos inibidores da pura dejecção verbal. Enquanto houver um
teclado e um portátil com bateria, teremos golfadas de angústia. É sob esta
perspectiva, a perspectiva baconiana da distorção anatómica, que devem ser
compreendidas, por exemplo, as referências a «um intestino prolongado pela
garganta», constante da página 44, e a um «útero invertido», da página 48. Ou, mais
gastronomicamente, um dos muitos trechos Maddie MacCann de Apátrida: «− Onde está o meu pai? Eis a pergunta que lhe come a
pálpebras enquanto mastiga lombo de vaca e lágrimas de desaparecimento do pai.»
(pág. 46).
A insalubridade vivencial é exaltada de
modo mais lateral do que noutras obras de Isabel Moreira, estando, ainda assim,
presente de forma visível, apesar de fugaz. O exercício físico, por exemplo,
encontra-se limitado ao encaixe carnal de exclusivo fito orgásmico,
erradicando-se por via político-administrativa práticas como o badminton e o ténis de mesa, até porque,
como bem sabeis, «quem faz muito desporto demora a vir-se» (pág. 49). Ainda que
catártica, esta focalização do trabalho dos corpos na ginástica sexuada
(«morde-lhe as mamas» − pág. 52) é susceptível de gerar equívocos e até algumas
frustrações, nomeadamente quando um dos interlocutores não se mostra à altura das
viscerais exigências («− és uma puta velha que não faz um homem vir-se.» − pág.
49). No limite, «− assim dói» (pág. 48), tanto mais que, numa evocação críptica
de Bertolucci, se confessa: «eu também
não gosto de manteiga» (pág. 23; itálico no original).
A violência, extrema e arrebatada, é resultado,
mas também reverso, da ausência de pátria, dessa a-patridia existencial personificada na presença tão ansiada quanto
intermitente do pai/pau, tal como apreendemos o sentido do diálogo da página
70:
«−
quem és tu, pai?
− disseste pai?
−
não, disse pau.»
Jurista-constitucionalista,
Isabel Moreira aprofunda em Apátrida
temas presentes na sua já apreciável obra, produzindo um livro que se lê num
fôlego sobretudo quando está fechado.
António Araújo
Que demolição! Poucos textos já me fizeram rir tanto.
ResponderEliminarAntónio Araújo. Brilhante. Presumo ser o mesmo Araújo que conheci a dizer uns disparates de Criminologia na Lusíada, talvez há quase vinte anos. Este Araújo é, repito, brilhante. Não sei o que a pátria espera mas esta é uma das melhores críticas literárias em português. Nem sabia quem era a Moreira.
ResponderEliminarNão podia ter começado o dia melhor. Uma vez mais.
ResponderEliminarAbraço,
Gabriel Mithá Ribeiro
o antónio araújo anda a apanhar no cu como um Homem, por isso adorou esta leitura!
ResponderEliminarComo eu gosto de si!!!
ResponderEliminarImpressionante. Foi um verdadeiro prazer ler este texto. Obrigado. Mande mais.
ResponderEliminara cara do antónio araújo é a parte da frente dum camion americano: só deevia ser permitido sair à noite como o Mocho! Já o rosto da Drª Isabel Moreira é linda de morrer.No texto é óbvia a dôr de cotovelo: além de feio,baixinho, merdoso, és de direita...bah , cuspia-te nos óculos, mas a uma certa distância para não respirar o teu cheiro de tchandala!
ResponderEliminarChegaram as ressabiadas "viúvas de Sócrates". Já tardava.
EliminarFaça algo útil e vá, por exemplo, averiguar o actual estado das condições atmosféricas.
jjoyce, porque és tão imbecil?
EliminarÉ só nível... Argumentos é que é zero!...
EliminarO sr. Paco incomoda-se com as "viúvas de Sócrates". Pior que essas só as viúvas do Relvas e do BPN !
EliminarAntológico.
ResponderEliminarE, já agora , uma pergunta : se a criatura não fosse filha de quem é , alguém a conheceria fora do triângulo P.Real, Bairro Alto, Chiado?...
Esta Moreira é a neta do Prof Adriano Moreira?!A genética ja não é o que era.
ResponderEliminarQuando leio uma critica literaria destas fico sempre com a impressão de que ha algo de pessoal.Estarei errado provavelmente e teria tido o mesmo trabalho e sacrificio de ler e comentar se fosse uma Moreira qualquer?Quero crer que sim mas não sou um homem de fé como o seu amigo JTavares.
Isabel Moreira é filha do Prof. Adriano Moreira
EliminarBasta seguir o blog, ou consultar o arquivo, para ver que não é de agora, não é a primeira, nem a segunda crítica deste género. Pode haver algo de pessoal, não faço ideia, mas se há, é com muita gente, e gente que escreve mal.
EliminarProfessor Doutor Adriano Moreira, professor fantástico da UNL.
EliminarUNL? UNL? Nunca na vida, mas sim do ISCSP-UL (anteriormente UTL)!
EliminarNão li o livro em questão, nem me parece que algum dia o vá fazer. Ainda assim, e sem prejuízo de admitir como possível que a sua crítica tenha o seu quê de justo, devo dizer-lhe que o tom por si empregue não lhe fica bem. Este tipo de “metodologia de demolição”, na verdade, diz mais do “crítico” do que do objecto da crítica. Desde logo, isolar citações apenas para ridicularizar o autor de uma determinada obra literária é um esforço tão vazio quanto fácil de cumprir, seja qual for o escritor visado. Fazê-lo com o Cormac McCarthy ou com o William Faulkner, por exemplo, é um fartote de rir. De facto, retirar parágrafos ou frases do ambiente poético em que o autor originalmente as inseriu é um dos processos mais simples e antigos de “criar humor”. E torna-se ainda mais fácil num país infanto-juvenil como o nosso quando o tema dos trechos-alvo é de cariz sexual, especialmente quando quem escreve é uma mulher e quem critica um homem. Também não lhe fica bem a jocosa chamada de atenção para dois ou três erros de ortografia numa obra que presumo terá algumas dezenas de páginas. De facto, nunca poderemos saber se os mesmos se devem a graves falhas do corrector automático da autora (o interno ou o informático) ou simplesmente a uma revisão deficiente do livro, fenómeno muito comum naquilo que que se vai publicando nos dias que correm. Como sabe, no contexto de uma crítica literária, dar tanta ênfase a erros ortográficos demonstra sobretudo falta de argumentos de substância para “demolir”. Tendo em conta a facilidade com que o nosso cérebro corrige automaticamente as “gralhas” com as quais vamos tropeçando na leitura, parece evidente que perdeu algum tempo com a lupa à procura do pecado ortográfico.
ResponderEliminarPosto isto, não queria deixar de registar o meu apreço pelo seu blogue e por muitos dos seus textos, que tenho recomendado sem quaisquer reservas a colegas e amigos. Com todo o respeito, sugiro apenas que não enverede pela crítica literária ou, então, caso esta seja realmente uma área que lhe interesse, que se fique por obras escritas por quem lhe seja pessoalmente indiferente, ao contrário do que sucede no caso vertente, uma vez que a Isabel Moreira claramente mexe consigo a um profundíssimo nível emocional. Relendo o seu texto, não acho sequer impossível que o Freud pudesse encontrar uma explicação, para si talvez inesperada, para a violência das palavras que empregou.
Uma última nota apenas para referir que «tirando três dedos femininos de dentro dela» ou «metendo o que pode no que vai dar a umas trompas laqueadas» me parecem bem, embora a segunda mais original que a primeira. Sinceramente não vejo qual o seu problema com estas frases. Já a parte do não-alinhamento à direita, talvez seja demasiado à frente para mim. Nesse ponto estou consigo, há aqui alguma maluquice…
ahahahahahahahhahahahah! Freud, esse maluco.
EliminarÉ, nota-se à égua que este roboredo é o carlinhos amaral tem-dias.
EliminarA parvoíce do Sérgio Lavos cheira à distância.
Eliminar....é que nota-se mesmo LoL, fdx num país de analfabetos porque a Santa Madre TV quer e a pul(h)itiquice exige, homem que diga umas verdades ou mexa na intimidade de uma obra (obrar) menor de uma menor, garota ou mulher é logo apelidado de abusador. Com todo o repeito, ...FDX! Vou ali continuar a dar umas voltas ao sinóptico.
EliminarUm notável tour de force de critica literária psicanalitica, como eu há muito não via. Um bocado datado, mas tem os seus adeptos fiéis. Hoje, trata-se de "desconstruir" a Isabel Moreira.
ResponderEliminarSim como não podia deixar de ser concordo inteiramente com as observações feitas sobre o tom e o conteudo da "critica literaria" feita.isolar frases poderia levar ao ridiculo as ridiculas cartas de amor do Fernando Pessoa.Não é a primeira vez e porisso não deve passar em claro principalmente por quem gosta do blog.José Peixoto,W Hugo Mãe foram ja vítimas de criticas que de literarias tinham muito pouco como observei na altura.Ninguém é perfeito ,nem eu que sou filho de Deus.
ResponderEliminarDivirto-me sempre com estas críticas e agradeço-lhas. São umas risadas sinceras. Quanto aos tão preocupados com a incompetência brochada de tamanha escritora, comprem o livro e elaboram V. Ex.as qualquer coisa diferente, mais de acordo.
ResponderEliminarPensei que estas asneiras linguísticas e gramaticais tivessem morrido com o outro. ..afinal virou moda! obrigado pelo belo momento de humor! Um bem haja
ResponderEliminarCaro A. Araújo, não li o dito livro! Sinceramente não sabia que a Deputada IM também era romancista! Em suma, quedei-me surpreendido com a notícias das suas publicações!! Do que conheço da personagem, que é muito pouco, também consigo intuir, apenas isso,"Julga-se provocatória, mas, no fundo, cumpre à risca as injunções do tipo de escrita que artificialmente cultiva. Crê-se rebelde, quando, na realidade, é obediente e betinha, fazendo a trote ou a galope tudo aquilo que dela se espera." retirando betinha, que não sei o que seja, não mais que isto. Nada tenho a favor da Deputada IM.
ResponderEliminarDevo, contudo, referir, e concordará, certamente, comigo, que esta será uma das suas criticas menos bem conseguidas!! Como, aliás, se denota aqui nos comentários dos seus leitores, alguns mais sensíveis outros apenas lacónicos. Estou em crer que o meu caro Araújo se estendeu em demasiados detalhes e não nos revelou a essencialidade de uma verdadeira recensão. Uma motejada ficta. Abriu um flanco na fronteira da literatura. Dir-me-á que o material não dava para mais!!
Concedo-lhe a coragem da investida contra uma das actuais meninas bonitas da esquerda sensível e sem problemas coronários.
Um bem haja,
Não sei se foram motivos de natureza estética que levaram António Araújo a fazer uma recensão, tão primária e emotiva, a um livro de uma jovem “rebelde”. Porém, o facto da jovem escritora ter origem na família da direita conservadora, à qual António Araújo parece pertencer, e ter assumido uma “proposta transgressiva de desconstrução de todas as convenções burguesas” num partido de esquerda, leva-me a acreditar que AA reagiu por medo, quiçá, aos ventos progressistas que se estão a formar e que prometem mudanças duradouras, quer nos costumes como nas políticas sociais. Si non é vero, é ben trovato…
ResponderEliminarÉs pouco tola, és - e até sabes italiano!
Eliminarass. Anónimo das 18:47
E este anónimo das 18:58 nem português sabe! Não sabes ler? Vai colar cartazes da JSD, puto.
EliminarÓ anónimo das 21:50, aqui o anónimo das 18:47 não gosta que lhe chamem anónimo das 18:48, percebes? É evidente que sou um puto da JSD, que "quiçá" preciso à brava que me dês aulas de português, e que tremo imenso com "os ventos progressistas que prometem mudanças duradouras" da tarada da Moreira e da pirosa da Barreto - mas se há coisa com que eu embirro mais ainda é com enganos na minutagem. Pointapau, chavalo.
EliminarAnónimo das 22:44, deslocado das 18:58, não seja criança, essas coisas não se fazem em púbico, ora vá lá coçar a micose para os sesu aposentos se não quer levar tautau da TiTi and ... shut the f**k up you c**t !!!
EliminarCaro A.A. o que lhe dizia ali, acerca de abrir o flanco, foi aqui muitíssimo bem explorado e extrapolado pela cara Sílvia Barreto. Nada que não estivesse à espera, estou certo!!
ResponderEliminarSilvia, tape-se. Não queremos ver as suas mamas descaídas.
ResponderEliminarO que é isto!?
EliminarPresumo que o hajapachorra não esteja interessado em viver com as "mudanças duradouras nos costumes" que a Sílvia Barreto apregoa.
Eliminar...pois não está. É o tuga típico da direita arrivista e corrupta. Machista, pancada na mulher, álcool, caça, futebol, touradas e umas trombas de meter medo ao susto. Um QI que deve andar pelos 80 ou menos e a antiga 4ª classe incompleta (ou a licenciatura comprada numa universidade privada). Literatura nem vê-la. Por alguma razão o país chegou a este estado....
EliminarVamos lá ver uma coisa, suas moçoilas peganhentas. O que se publica em Portugal sob o nome de literatura é em 90% dos casos trampa, dejectos de gente tola que não leu, não estudou, não tem talento, nem arte, nem prática. Corrijo, prática pode ter, mas de vigarista. Dizer mal de 'escritores' como peixoto, valter hugo, ines pedrosa, m. tavares é obrigação de qualquer pessoa bem formada. A moreira nem entra nessa roda porque está abaixo de locutora de televisão. mas fico contente por saber que não só temos o dan brown de gaia como a felícia moreira de telheiras.
ResponderEliminarQuem será esse m. tavares?
Eliminar"Moçoilas peganhentas", "mamas caídas"... Ó hajapachorra, e que tal moçoilos enxutos e marsapos erguidos, haaaan?
ResponderEliminarAltamente!
ResponderEliminarObrigado.
Isabel ______xoxo
O texto é interessante, na sua impiedosa forma. Só acho menos digna a menção da data de reabertura do Tarrafal. Não havia necessidade, deverá concordar...
ResponderEliminarMenos digna foi a vida e morte dos milhares de pessoas que por lá padeceram. Never forget. Não apaguem a memória.
EliminarDe facto, é completamente despropositada a alusão à portaria de Adriano Moreira que reabriu o Tarrafal. Até parece que o António Araújo quer questionar as posições anti-fascistas da filha com as responsabilidades do pai pela reabertura do dito "campo de trabalho" em 1961. Lembra certos requisitórios antigos. Do tempo de Estaline. Porque até a PIDE sabia distinguir entre pais e filhos.
ResponderEliminarBom como em quase em tudo quando entram "aqueles que tambem tem direito"fica tudo mais feio e bruto e sem graça...
ResponderEliminarCalma. Aguardemos expectantes o momento literário que se avizinha com um Claudio Ramos a entrevistar a Isabel Moreira para discutirem a substância da biografia de Dolores Aveiro.
ResponderEliminarsó o ódio,por quem não é de direita (pelos vistos tinha que ser), leva um fdp a escrever tantas linhas a proposito de um livro.quem não compreender as guerras na siria,na ucrania,no afeganistão,depois de ler este poste,passou a compreender porque morre tanta gente. araujo,até agora não teve coragem para criticar a isabel moreira(politica que não aprecio).o livro, foi opretexto para dizer tudo que lhe vai na alma.covardola.
ResponderEliminarNão iria tão longe .O meu comentario (previo)referia-se a alguns comentarios que são piores que o que os motivou.Sem azedume o melhor é mudar de praia.
ResponderEliminarn.moura,asneiras,leva-as o vento,insultos porque se é filho de alguem que mudou(só os burros é que nunca o faraõ) é de pulha.os filhos ou netos de duarte lima,dias loureiro,e restante camarilha do bpn, nunca seraõ por mim chamados à colação. quero informar-lo que me estou cagando para a sua praia. ela efectivamente não é minha,mas virei cá sempre que me apetecer, em defesa da verdade e da dignidade de terceiros.
ResponderEliminarEu parei a meio deste post, e fiquei a pensar:
ResponderEliminar- O que levará este gajo António Araújo a perder horas (porque este texto só pode ter levado horas a escrever) a explicar que o livro da chavala Moreira é uma grandessíssima merda, quando qualquer pessoa medianamente inteligente, culta e/ou sensata (tudo categorias que não se aplicam à crítica literária do ípsilon, evidentemente) percebe logo à cabeça que o dito livro é uma grandessíssima merda?
Manuel Azevedo,peço desculpas.Ha um mal entendido.Eu é que vou mudar de praia.Pode ficar á vontade.Acredito que consiga mesmo levar a paz aos conflitos que referiu e mais alguns.Boa sorte.
ResponderEliminarNão consigo parar de rir e são quase 4 da manhã. :)
ResponderEliminarPois.... A aliança entre o PCP e a direita também existe na "crítica literária". Simples chicana política ou conservadorismo de costumes?
EliminarA Ana Leonardo e alguns intelectuais comunistas gostam de zurzir nos escritores do PS e do BE. Pelo menos, ao contrário do autor deste blog, também não poupa as "tias queques" de direita que escrevem literatura light, valha-nos isso. Já o AA disfarça o ataque político de "crítica literária" (as aspas são propositadas).
A Leonardo é comuna!!! E tem um pastor alemão!!!
EliminarBom dia.O blogue não tem email de contacto? Gostaria de enviar um livro ao António Araújo mas não tenho como contactá-lo.
ResponderEliminarMijei-me completamente a rir. A Moreia demolida. Bravo, AA. Um grande bem haja pela pachorra e destreza :)
ResponderEliminarexcelente texto de ironia.
ResponderEliminarO senhor Manuel Azevedo também tem muita piada .
ResponderEliminarExcelente! (ok, confesso que a "política/constitucionalista/rebelde" IM sempre me deu galo...nevertheless) o gozo com que AA escreve trespassa-me em gargalhadas irreprimíveis. Obrigada
ResponderEliminarProvavelmente tambem devem achar muita graça aos malucos do Riso não?Força AA tem público.
ResponderEliminarNão é por nada, mas não se pode negar que, por mais a sério que se queira levar a Dra. Moreira e nada tendo contra tão ilustre personagem, a frase que encerra todo este relambório de AA:
Eliminar"Jurista-constitucionalista, Isabel Moreira aprofunda em Apátrida temas... produzindo um livro que se lê num fôlego sobretudo quando está fechado. "
é de morrer a rir (ou de pôr mortos a rir)
Deus ,qualquer um me livre de levar a deputada a serio mas daí a rir como fazendo minhas as palavras sobre um livro que não li e apenas porque a"pessoa"não me é simpática vai grande distancia.Tambem não simpatizo com Lobo Antunes mas acho que se não gostar ou gostar do que escreve não devo misturar as coisas.Devo estar errado mais uma vez .Não tem mal.
ResponderEliminarNão, não. Eu é que estou errado (como sempre) e não fui capaz de me expressar de modo compreensível.
EliminarVou tentar de novo, mas mais devagarinho:
1º) NADA TENHO CONTRA a ilustre personagem que é a Dra. Moreira STOP
2º) Pelas amostras do que tenho lido no blogue ASPIRINA B, não fiquei lá muito cativado para ler as obras da Dra. Moreira (há coisas melhores para fazer com o dinheiro, já para não falar com o papel...) STOP
3º) Até pode ser que as críticas de AA à obra de IM não tenham qualquer fundamento (ou até podem ter, mas não serei eu quem vai discutir isso) STOP.
4º) Tal não me impede de achar graça à frase com que encerra este texto. STOP
5º) É proibido achar graça? STOP
6º) Ou só podemos achar graça aos que dizem que "a cara do antónio araújo é a parte da frente dum camion americano: só deevia ser permitido sair à noite como o Mocho! Já o rosto da Drª Isabel Moreira é linda de morrer." (Marilyn, Marlene, Hayworth & Co. devem estar a revolver-se nos respetivos túmulos...) "No texto é óbvia a dôr de cotovelo: além de feio,baixinho, merdoso, és de direita...bah"? STOP
Vá lá, facilitem lá isso que interessa isso se a senhora é linda de morrer ou se tem cara de cavalo? É para desconchavar, força . Escreve mal, logo, é para arrasar. É bem fodido pegar-se num livro a pensar que se vai comer um belo de um manjar, um gourmet toucinho dos céus e afinal sai um bocado de bosta de suíno envolto em prata de chocolate. É bom que haja gente TEXTualmente demolidora qual "wrecking ball" pela mão de António Araújo (Miley Cyrus, sim filha também és bem gostosa, e então a mostrares alguns dos atributos e belos aposentos ui ui! Mas esta não é a tua praia). Um Bem-haja para AA, + um e era perfeito.
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ResponderEliminarDefinitvamente as ganzas com vinho dão nisto. Isabel, só falta fazeres um livro ilustrado agora. Uhmmm
ResponderEliminarEsta crítica trata tão somente de pré-desmistificar alguém que está a fazer todos os possíveis para se mistificar. Infelizmente, em Portugal, qualquer redondilhazita criada pela pena de um qualquer vulto da esquerda furiosa, tem audiência garantida e grua elevatória para o panteão dos imortais. Literariamente interessa pouco se tais devaneios masturbatórios não passam de mediocridades acéfalas e analfabetas. É útil, necessário, essencial! que se desconstrua e ridicularize estas bactérias, antes de infetarem ainda mais o ambiente cultural, literário e político português. Sem dó nem piedade.
ResponderEliminarO António Araújo faz-me lembrar o Júlio Dantas que, como se sabe, para além de outras coisas, também sabia escrever e relacionar-se muito bem no "ambiente cultural, literário e político português". Também ele, sem dó nem piedade, usou da palavra escrita para atacar os "devaneios masturbatórios" e as "mediocridades acéfalas e analfabetas" dos escritos dos jovens da Orfeu. O ataque conservador do Dantas, como se sabe, não ficou sem resposta. Pim!!!... Aguardo.
EliminarSB
Eu admiro a Drª Isabel Moreira , precisamente por ser filha de quem é , e conseguir marcar o seu lugar e a sua diferença. É de admirar , segunda consta existir uma ótima relação, entre um Pai e uma Filha em campos tão opostos....E Falam neste Blog só nas Origens na Alta Burguesia .... Não podemos esquecer que a Drª Isabel Moreira, também está ligada por laços familiares à Aristocracia e a tradições Fidalgas, que a tornam um ser único no meio em que nasceu e sempre viveu.Vou comprar o livro .
ResponderEliminarAdorei o exercício.
ResponderEliminar"aluvião semântico"? Género trocado :-)
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