«Vivemos em sociedades
atordoadas pelo carrossel dos acontecimentos, presas ao instante e à sua
caótica fugacidade, incapazes de se ler no seu passado e de se projectar no
futuro.
Há várias razões para
isto. Uma, evidente, tem que ver com as dificuldades de adaptação do modelo
representativo à sociedade mediática, nomeadamente à constante pressão do
instantâneo, do vivido e do directo, sobre as áreas da ponderação, da
deliberação e da decisão.»
.
Manuel Maria Carrilho, De Olhos Bem Abertos. Porto: Sextante,
2011,
p. 83.
p. 83.
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