Museu Mayer Van den Bergh, Antuérpia, 3 de Agosto de 2017
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Mary Higgins Clark é uma autora de
romances de suspense e mistério de grande sucesso. Nasceu em 1927 nos Estados
Unidos.
Em 1995, publicou o livro Silent
Night, cujo título evoca a célebre canção de Natal austríaca.
Na véspera de Natal, um rapaz de sete
anos, Brian, neto do militar, vê-se envolvido nas maiores aventuras para
salvar a medalha e assim poder entregá-la ao pai que sofre de uma doença grave.
Não que todos acreditem no poder salvífico
da medalha.
Diz a mãe da criança: Cristóvão
não era senão um mito. Nem sequer é já considerado um santo. As únicas pessoas
que ele ajudou foram os vendedores de medalhas. Antigamente toda a gente
as colava no tablier dos carros.
E Jerry que rapta Brian: São
Cristóvão! Não ponho os pés numa igreja há lustros mas mesmo eu sei que o
despediram há uns anos. E quando eu penso em todas essas histórias que a avó
nos contava, como ele levava o Cristo em cima dos ombros através de um rio ou
não sei que mais...
Só Brian acredita que a medalha o salvará,
a si próprio e ao pai. E imagina-se nos ombros do santo.
No momento crucial do romance, Brian
utiliza a medalha como arma de arremesso ao atingir o raptor num olho. Quando
no final um polícia o resgata ele pergunta-lhe se é o São Cristóvão.
E o romance termina com o inevitável happy
end. Brian e o irmão põem a medalha de São Cristóvão no pescoço do pai e
dizem em coro: Feliz Natal, papá.
José Liberato
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