É um lugar-comum mas é uma realidade. O Museu do Louvre é seguramente um
dos grandes museus do mundo.
A imagem de São Cristóvão não podia deixar de estar representada,
demonstrando a sua relevância na História da Arte.
Comecemos com uma gravura sobre madeira de Lucas Cranach, o Velho
(1472-1553), da segunda metade do século XVI. Deve ter sido impressa pelo
filho, que terá recuperado o trabalho do seu pai:
Francesco Di Giorgio Martini (1439-1501) foi um escultor de Siena que
executou esta figura de São Cristóvão para a capela de Antonio Bichi na Igreja
de Santo Agostinho em Siena. Estava colocada no centro de um retábulo. Foi
esculpida em madeira de álamo.
Um orifício situado no seu ombro esquerdo servia para a fixação da figura
do Menino Jesus. Um restauro de 2015 permitiu encontrar a cor original do
manto:
Já se falou aqui no Malomil dos Catorze intercessores ou os catorze santos
auxiliares.
Este retábulo representa esses Catorze Intercessores. Foi realizado em
madeira de tília na Francónia mais precisamente em Kronach no final do Século
XV. São Cristóvão lá está como um dos catorze Santos.
Este fragmento de um relevo funerário em calcário carbonífero representa
São Cristóvão, um doador e dois filhos. Estão ajoelhados em frente da Virgem de
que restam apenas um vestígio do vestido e uma parte lateral do seu trono. A
obra foi produzida na primeira metade do século XV no Condado de Hainaut, hoje
Bélgica:
Severo da Ravenna foi um escultor na primeira metade do Século XVI activo
em várias cidades italianas como Pádua, Ferrara e Ravenna. Produziu este bronze
hoje exposto no Museu do Louvre:
O Beijo de Judas e a Prisão de Cristo foi pintado sobre madeira de
carvalho na década de 40 daquele século.
Fazia parte de um tríptico encomendado por um alto funcionário real para
uma capela da Igreja de Saint Gervais et Saint Protais de Paris. O doador e o
seu filho estão ajoelhados, colocados sob a protecção de São Cristóvão.
O Louvre é seguramente um dos grandes museus do mundo? You don’t say! (fez-me lembrar o saudoso conselheiro Acácio)
ResponderEliminarO Louvre é seguramente um dos grandes museus do mundo? You don’t say! (fez-me lembrar o saudoso conselheiro Acácio)
ResponderEliminarTalvez não tenha lido a frase anterior, «É um lugar comum mas é uma realidade», o que o teria poupado a este seu escusado comentário (para dizer o mínimo).
ResponderEliminarAntónio Araújo
Ora… mesmo assim. Nunca lhe ocorreu, perante alguma afirmação de uma coisa óbvia, responder (ou pelo menos pensar) “A sério? Não me diga!” Serve para estas situações. Pois foi o que me aconteceu. Imagine que alguém dizia: “É um lugar-comum mas é uma realidade. Os Estados Unidos são seguramente uma das grandes nações do Mundo”. Vai ter de reconhecer que isto é engraçado.
ResponderEliminarA liberdade de expressão é um valor supremo!
ResponderEliminarA sério? Não me diga!
Há muita gente que não acha tão óbvio que esse seja um valor supremo. É precisamente por isso que essa questão provoca debates. Ao contrário, acho que é mais ou menos, mais ou menos consensual que o Louvre é um dos grandes museus do mundo, sem prejuízo de alguns malucos poderem discordar. Está ao nível de “a alimentação é um bom contributo para nos manter vivos”. Discussão interessante, esta
ResponderEliminarHá muita gente que não acha tão óbvio que esse seja um valor supremo. É precisamente por isso que essa questão provoca debates. Ao contrário, acho que é mais ou menos, mais ou menos consensual que o Louvre é um dos grandes museus do mundo, sem prejuízo de alguns malucos poderem discordar. Está ao nível de “a alimentação é um bom contributo para nos manter vivos”. Discussão interessante, esta
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