quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

“Portugal não é um país pequeno”.

 
 
 
Um país num cartaz e no divã: “Portugal não é um país pequeno”
 
 
 
 
O cartaz “Portugal Não É um País Pequeno”, de 1934, é uma das imagens marcantes do período da propaganda mais ideológica e mais combativa do salazarismo. Julgo que a memória não me engana quando me recordo de o ver nas paredes de Lisboa no período marcelista, mais de três décadas depois. Surgiu nos anos de vitória de Salazar, da Constituição referendada, do Acto Colonial, da Exposição Colonial no Porto.
 
Fizeram-se diversas versões portuguesas do cartaz. Baseio esta análise em especial no que está identificado em rodapé como “edição de iniciativa da Câmara Municipal de Penafiel” e “Impressão da Litografia Nacional - Porto”. Conforme se lê no canto inferior direito, o “mapa” — assim é comumente identificado — foi “organizado” por Henrique Galvão, director técnico da Exposição Colonial e colonialista convicto [i]. (Fig.1). O cartaz tem precisamente a sua origem na Exposição Colonial de 1934, com objectivos didácticos e de propaganda em Portugal e no estrangeiro. Teve versões em francês e inglês.
 
 
Fig. 1
 
 
 
1 – O  cartaz impressiona no slogan pujante, na imagem e na junção dos dois elementos, o verbal e o visual. Por que não é Portugal um pais pequeno? A imagem justifica a afirmação pela sobreposição de mapas das colónias portugueses sobre um mapa da Europa. Desde logo, portanto, não reproduz um mapa, mas uma sobreposição de mapas, criando uma representação geográfica inexistente. Não é puramente ideológica, como veremos, mas a soma dessas mensagens analógicas com uma mensagem político-ideológica. [ii]
 
Que elementos verbais e visuais apresenta o cartaz? Em cima, o slogan “Portugal não é um país pequeno”, em maiúsculas de grande dimensão e num tipo de letra que podemos considerar modernista, viril.
 
Toda a Europa está representada em amarelo escuro, com a indicação das fronteiras e dos nomes de quase todos os países, até à Rússia. O autor, ou autores, não consideraram necessário nomear países asiáticos ou a Turquia. A parte mostrada do continente africano também não apresenta fronteiras, identificando-se apenas com o nome “África”. No canto superior esquerdo, foi incluído um estandarte português flutuando ao vento, que assegura a “portugalidade” de toda a representação visual: É “Portugal” o que primeiramente se mostra, não a Europa, não outros impérios. O estandarte ao canto torna desnecessária a sua repetição, ou de uma bandeira nacional, em cada mancha vermelha de uma colónia portuguesa.
 
Portugal está representado no mesmo amarelo dos outros países europeus. Esta representação significa que, primeiro, o “verdadeiro” Portugal, a metrópole, faz parte da Europa e, segundo, que o “Portugal” idealizado tem duas cores, uma para o metropolitano e outra para o colonial, o que manda e o que é mandado. Apesar de o slogan pressupor um Portugal uno, a representação gráfica mostra um Portugal europeu e um Portugal colonial, ou, em última análise, um primeiro Portugal  e um segundo Portugal. Sobre o amarelo da Europa para lá da fronteira nacional com Espanha sobrepõem-se num vermelho transparente, mas forte, as então colónias portuguesas de Angola, Moçambique, Guiné, Timor e Goa, todas nomeadas nos mapas, junto das quais se encontram pequenas manchas, relativas aos Açores e à Madeira, Damão e Diu, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Macau, não nomeadas nos mapas por falta de espaço. As manchas vermelhas foram colocadas de modo a que o seu formato cobrisse o máximo de território europeu e com o máximo efeito visual. Por exemplo, Moçambique parece ocupar quase por completo a Espanha e a França. Angola cobre uma grande parte da Europa Central. Esta pérola maior do Império ocupa um lugar de destaque, na posição mais central do mapa. A enorme dimensão de Angola serviu para um autor nosso contemporâneo inventar um mapa irónico, que inverte as posições de Portugal e da ex-colónia: seguindo o mesmo esquema, coloca dez mapas de Portugal continental sobre o mapa de Angola, uns deitados, outros em pé, outros inclinados, bem como representações geográficas dos Açores e da Madeira. Uma legenda indica as respectivas superfícies (Fig. 2).   
 
 
Fig. 2, arquitecto Paulo Moreira, 2011
 
 
 
Regressemos a 1934. Colocada sobre o azul do Atlântico no canto superior esquerdo, a legenda do cartaz “Portugal não é um país pequeno” esconde a propaganda sob o didactismo: “Superfície do IMPÉRIO COLONIAL PORTUGUÊS comparada com a dos principais países da Europa.” São eles “Espanha (Cont.)”, França, Inglaterra, Itália e Alemanha. Com os seus 2.096.639 Km2, estes cinco países perdiam em superfície para o Império português, com 2.168.071 Km2. Os números indicados no mapa recorrem ao rigor (que não confirmei) para acentuar a veracidade da imagem e do slogan. Os “principais países da Europa” foram escolhidos pela sua dimensão e por coincidirem com a arrumação das colónias portuguesas no mapa, mas em especial pela sua real importância, proximidade ao nosso país ou por serem igualmente potências coloniais. Se Portugal, com as suas colónias, é maior do que os “principais países da Europa”, decerto assegura um lugar entre eles.
 
A retórica verbal e visual do cartaz não convida ao passo seguinte de raciocínio: se se “organizam” estes mapas com as colónias portuguesas, poder-se-ia fazer o mesmo com outros impérios coloniais europeus, o que voltaria a “tornar” Portugal “mais pequeno” que outras potências imperiais. É a irracionalidade da propaganda a usar a lógica implacável da aritmética, para comprara o que não deveria ser comparável.
 
Nas versões do cartaz em francês — “Portugal n’est pas un petit pays” — e em inglês — “Portugal is not a small country” excluiu-se a legenda com as áreas, desnecessárias para os estrangeiros que desconheciam as colónias portuguesas, sendo apenas necessário transmitir-lhes uma impressão geral. Para isso, operou-se um zoom sobre o que realmente importava, os países sobre os quais se sobrepuseram as colónias (Figs. 3 e 4).
 
 
 
Fig. 3

Fig. 4
 
 
 
A liaison française é importante no contexto do cartaz. A obsessão com a afirmação de Portugal face aos “principais países europeus”, que vem de longe, aparece nele representada. O “Outro” imaginário com o qual o cartaz se confronta, como, aliás, a Exposição Colonial, é a França, a Inglaterra, etc. A exposição e este cartaz inscrevem-se numa política europeia, já então com décadas, de exposições coloniais, as quais terão constituído uma pressão psicológica para se fazer o mesmo em Portugal. A mais importante antecessora terá a sido a mais próxima no tempo, a exposição colonial francesa em Paris, em 1931. Apesar de Henrique Galvão pretender convencer que não imitara essas exposições anteriores na Europa, é na de Paris que se encontra a ideia do cartaz português. Nela se proclamou “la plus grande France”, “territoires couvrant vingt-deux fois celui de la métropole, où flotte le drapeau tricouleur”. Um dos cartazes refere essa “França maior”, sem recorrer a mapa. Outro cartaz prometia “Le tour du monde en un jour”, implicando a imensidão do império também presente em frases-slogans comuns desde o século XVI nas potências coloniais europeias a respeito do “império onde o Sol nunca se põe” (Figs. 5 e 6).
 
 
Fig. 5

Fig. 6
 
 
 
Nenhum dos cartazes que conheço das exposições coloniais francesas apresenta a cartografia do império. Não seria preciso. Mas no cartaz português era preciso. Esse é o ponto.
 
2 – O  slogan “Portugal não é um país pequeno” assemelha-se a um fenómeno de negação, no sentido freudiano. Os autores e todos os que aceitam o valor da afirmação sabem que Portugal é um país pequeno, mas preferem negar a evidência. Sabem que Portugal não é o Império e que o Império não é Portugal, como aliás as cores do mapa europeu no cartaz sugerem. Mas não querem saber, ou não querem aceitar a evidência, pelo que criam outra evidência, a de que Portugal não é um país pequeno. A negação consciente está presente no próprio slogan: ao usar a negativa “não é”, parte do pressuposto de que é preciso dizer o contrário do que os próprios autores e os portugueses em geral pensariam, que Portugal é um país pequeno. Enquanto a propaganda francesa exprime afirmativamente a condição colonial da “França maior”, isto é, uma França que não é França, o slogan do cartaz português mantém-se no nível simples da negação. [iii] O cartaz precisa de representar as colónias sobre a Europa para esconder que Portugal é um país pequeno nessa mesma Europa, para negar complexo de inferioridade. A sobreposição de mapas pretende substituir o lugar de Portugal na Europa pela invenção de um outro mapa, que apenas existia na cabeça do seu autor ou autores, assim ganhando realidade física, mesmo que pela representação onírica de mapas sobre mapa.
 
Portugal não é grande, Portugal será grande no futuro, Portugal é grande agora? Esta questão que Portugal tem consigo mesmo está patente na ideologia de Salazar, pelas suas próprias palavras. Ele disse, em ocasiões diferentes, praticante da retórica como foi, as três coisas: “Somos um país pequeno, com problemas sérios” [iv]; «Portugal pode, se nós quisermos, ser uma grande e próspera nação. Sê-lo-á» [v]; e, finalmente, “Somos um país grande, não somos um país pequeno. Comandamos interesses muitas vezes importantes, e isto no Mundo.
 
Nós continuamos aferrados à ideia de que somos pequenos, flamamos em pequeno. Há que fazer tudo em grande. Mas somos para aí uns pobres e parecemos não ter envergadura para isso” [vi]. Portugal é pequeno, ou será grande, ou é grande, mas aferrado à ideia de que é pequeno, ideia que, como vimos está aferrada ao cartaz e ao seu slogan de 1934.
 
O sentimento de inferioridade na farronca da propaganda colonial do Estado Novo em 1934 não era novo na altura nem morreu depois. Está muito presente num país cuja decadência se tornou uma mania há séculos e que levou e leva os espíritos inquisitivos à busca das suas causas. Tal é notável no êxito que o cartaz e o slogan mantêm ainda hoje. O slogan é citado amiúde, deu o nome a um livro sobre o império no pós-colonialismo, a um seminário e à capa do respectivo livro de estudo do império português [vii]. Entrou no imaginário nacional, académico ou vernáculo. A imaginada grandeza de um país pequeno ou a rejeitada pequenez de um país que poderia ser grande persistem no pós-império (Figs. 7 e 8). O mapa irónico acima referido (Fig. 2), confirma, apesar da ironia, a marca perene do cartaz de 1934 nas gerações seguintes.   
 
 
Fig. 7
 
 
 
3 – Existem maneiras de iludir ou ultrapassar este trauma latente, da pequenez por oposição à grandeza imaginada ou perdida, porque de trauma se trata. Uma das maneiras é a crescente verificação de uma efectiva realidade: a de que pequeno como é hoje, Portugal tem uma variedade quase inacreditável na paisagem natural e na paisagem humana, com a consequente variedade no povoamento, na arquitectura, na gastronomia. Trata-se de uma maneira realista de ultrapassar o trauma, pois corresponde à realidade. Esta verificação tem-se transformado numa ideologia, que faz o seu percurso na propaganda turística e nos programas ambulantes de televisão pelo país.
 
Outra maneira de ultrapassar o trauma latente é o da nova política de Estado a respeito do mar. O cartaz “Portugal é Mar” é, sem dúvida, um sucedâneo do “Portugal não é um país pequeno”. [viii]
 
O cartaz de 2014 mostra a área marítima económica presente e futura a cargo de Portugal, incluindo a área das Ilhas Selvagens, disputada por Espanha (Fig. 7). Essa disputa torna real o lado agonístico do mapa, que também se pressentia no de 1934, uma certa ideia de que Portugal deveria ser reconhecido como grande por esses grandes que “levavam” com Angola e Moçambique sobrepostos a vermelho. No mapa antigo, Espanha “levava” com Moçambique em cima; aqui, “leva” com a área marítima das Selvagens, que Portugal reivindica, e bem.
 
Ambos os slogans começam com o nome do país. O novo slogan tem semelhança sintáctica com o anterior. O verbo “ser”, o mais definitivo e ontológico dos verbos, marca presença em ambos na terceira pessoa do indicativo, a forma verbal mais pequena e assertiva duma língua palavrosa. O nome e o verbo trazem em si a brutalidade do Ser que o hábito do uso do verbo esconde: “Portugal é”, “Portugal não é”.
 
Nada se pode dizer de mais definitivo do que isto. Podemos notar, todavia, uma certa incerteza na certeza: quando se diz que Portugal não é um país pequeno, pretende-se que o leitor assuma o antónimo, “é grande”, mas também poderia ser “médio”, “enorme”, “pequeníssimo”, “ínfimo”, etc. Os mapas sobrepostos induzem o antónimo “grande”, mas o slogan não o afirma. O cartaz poderia ter dito “Portugal é grande”, mas preferiu activar o recalcamento da pequenez. Também “Portugal é mar” tem uma certa indefinição, pois não se diz  que Portugal “é o mar”. Sem o artigo, o substantivo “mar” não exprime totalmente a ideia de que Portugal é apenas o mar, o mar concreto, mas antes que o país é aquilo que o mar é, menos uma ontologia realista do que uma maneira de ser, uma ideologia, uma política.
 
O novo mapa é realista, recorrendo a imagem de satélite, impossível em 1934. Tal como no mapa colonialista, Portugal surge a amarelo. O continente europeu desaparece. Enquanto o cartaz de 1934 queria mostrar ao Outro que Portugal era uma potência colonial europeia, comparável às restantes, este cartaz pretende precisamente desviar o olhar da Europa para sublinhar a necessidade de uma política para o mar. Só as zonas do oceano Atlântico atribuídas ou atribuíveis a Portugal são assinadas com contornos; na parte já acordada internacionalmente, com uma rede de tom mais claro. O poder do país desvia-se para o único lugar onde — o único lugar onde é ainda possível ser e, até, crescer: o mar. Um novo Império, o mar salgado. Portugal não é um país pequeno, tem um mar enorme.[ix]
 
Os autores do mapa e do slogan sabem perfeitamente que nenhum país “é mar”. Em termos rigorosos, o que se pretendeu dizer foi que a economia portuguesa se deve prolongar pelo mar, ou que, aceitemo-lo, Portugal também é mar. Reduzido à expressão mais simples, por ser um slogan, o slogan transmite o mesmo sentimento de inferioridade, da pequenez terrestre, significada no mapa pela comparação entre o pequeno rectângulo amarelo e as ilhas, por um lado, e, por outro, a vastidão imensa do oceano que “cabe” a Portugal. Tal como o cartaz de 1934, pretende revelar o que os portugueses não sabem, mas ficarão reconfortados por saber — que “afinal somos grandes”. Se o slogan de 1934 nega que Portugal é um país pequeno, o slogan "Portugal é mar" esconde a negação: Portugal não é mar. O cartaz existe para promover uma política em que Portugal seja mar, em que Portugal será mar, mas ainda não é, como numa das frases de Salazar, razão por que o cartaz e a campanha são necessários, numa forma actual, mitigada, de sebastianismo, ou de sebastianismo-saudade, o recalcamento projectado no futuro dum tempo em que Portugal foi uma das potências que dominou o mar.
 
Separados por oitenta anos, os cartazes, o do século XX e o do século XXI, porém, negam sem verdadeiramente mentir. Recorrem à premissa da publicidade, tão bem expressa por Baudrillard: não são  nem verdadeiros nem falsos. A informação nos mapas era ontem e é hoje verdadeira, e os slogans são, em si mesmos, afirmações retóricas axiomáticas. Como nos anúncios comerciais, e a publicidade quase sempre não passa de propaganda comercial, é na junção do slogan com a imagem, operada pelo observador, que os dois cartazes ganham sentido. “Portugal não é um país pequeno” foi um sonho no presente, em 1934, e é, no século XXI, um sonho no passado. Em 2014, “Portugal é Mar” é o novo sonho no presente. Pelo sonho é que vamos.
 
 
Eduardo Cintra Torres
Caxias, Fevereiro de 2015
 






[i]  Para o enquadramento da Exposição Colonial do Porto, recorri a Luísa Marroni, “Portugal não é um país pequeno”. A lição de colonialismo na Exposição Colonial do Porto de 1934, in História. Revista da FLUP. Porto, IV Série, vol. 3 - 2013, pp. 59-78.

[ii] “Através do processo de criação [de mapas] toma-se um grande número de decisões subjectivas — amiúde inconscientes — sobre o que incluir e o que excluir, como o mapa deverá parecer e o que o mapa procurará comunicar. Por outras palavras, um mapa está imbuído dos valores e julgamentos da pessoa que o constrói. Além disso, são inegavelmente um reflexo da cultura e dos amplos contextos histórico e político em que os seus criadores vivem. Como tal, os mapas não são artefactos objectivos e neutros, antes são construídos para provocar determinadas impressões nos leitores. “Os mapas são, pois, representações situadas, consubstanciadas e selectivas. Em geral,, as mensagens são as dos poderosos que pagam para os mapas serem desenhados e a mensagem ideológica é da sua escolha.” (Martin Dodge e Rob Kitschin,  Atlas of Cyberspace, Londres, Pearson Education, 2001, p.3). “[O]s mapas, como os discursos e as pinturas, são colecções de informação com autoria e também estão sujeitos a distorções provenientes da ignorância, ganância, cegueira ideológica ou malícia” (Mark Monmonier, How to Lie with Maps, University of Chicago Press, 1991, p.2).
 
[iii] Era um tique de Henrique Galvão? Também negava que a Exposição Colonial tivesse imitado outras, precisamente denunciando que as imitava: «Não imitámos pois – procurámos, pelo contrário, fugir a qualquer semelhança (…)» “Primeira Exposição Colonial Portuguesa” in Relatório e Contas (Lisboa: Divisão de Publicação da Agência Geral das Colónias, 1934), 16. Galvão tinha um currículo semelhante ao do director técnico da exposição de Paris: “A experiência de vida dos responsáveis técnicos de cada um dos eventos é análoga. Quer Galvão quer o Marechal Louis Hubert Gonzalve Lyautey figuram como militares de carreira e tiveram experiências vividas fora do contexto europeu”. Marroni, op. cit., p.71.
[iv] Citações de Salazar: 300 Citações, 110 Reflexões e Pensamentos, org. Paulo Neves da Silva, 2013, Casa das Letras.
[v] Apud Maria Tereza Siza, dir., “A Porta do Meio. A Exposição Colonial de 1934. Fotografias de Domingos Alvão”, Porto, Centro Português de Fotografia, 2001, p.172.
[vii] Seminário “Portugal não é um país pequeno. O Fim do Império Colonial Português e a Cena Internacional”, promovido pelo Centro de Estudos de História Contemporânea Portuguesa do ISCTE, pelo Instituto de Ciências Sociais da UL e pelo Instituto de História Contemporânea da UNL. Lisboa, Novembro de 2010. Coordenação: Pedro Aires de Oliveira; António Costa Pinto; Miguel Bandeira Jerónimo; Luís Nuno Rodrigues. Manuela Ribeiro Sanches, Portugal Não É um País Pequeno. Contar o “Império” na Pós-Colonialidade, 2006, Lisboa, Cotovia.
[viii] Como o blogue Aspirina B, de anónimos próximos do antigo primeiro-ministro José Sócrates, correctamente assinalou, embora com ilações políticas insensatas.
[ix] O verbo ter não estaria de acordo com o direito internacional, pelo que não poderia ser usado no cartaz.



4 comentários: