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Avô! – tolhi-o eu – De vinhos, já o senhor sabia antes de morrer. Consta mesmo
que rera uma enciclopédia!
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Uma adega, meu rapaz, uma adega!
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Mas eu gostaria, mais, que me contasse o que é possível aprender-se enquanto se
está inconsciente, debaixo do chão.
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Inconsciente, não, atento. O morto não dorme, repousam. Por os vivos dormirem
demasiado, tal como as artes que ressonam, é que lhes escapa certos prazeres.
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