Dubrovnik
foi entre os Séculos XV e XVII uma importante e próspera Cidade-Estado. Escala
na rota do Oriente, ponto de passagem de caravanas carregadas de metais
preciosos e linho. Teve horas de glória em rivalidade com Veneza.
Conseguiu
através duma hábil política de pagamento de tributos escapar a uma ocupação
otomana
A
cidade dispõe de monumentos esplêndidos, testemunhas desses tempos de grandeza.
Sofreu,
entre outras desgraças, um terramoto violento em 1667, a ocupação napoleónica que
aliás aboliu a República de Ragusa nome pelo qual era conhecida até então, e
finalmente violentos bombardeamentos em 1991 por parte do Exército Jugoslavo
durante a Guerra da Independência da Croácia.
Hoje
é uma vibrante cidade, destino turístico importantíssimo.
Em
Dubrovnik discute-se hoje o problema dos excessos da ocupação turística, muito
a exemplo da sua rival histórica de Veneza.
O mosteiro franciscano, recentemente restaurado depois dos bombardeamentos sofridos em 1991, é um dos monumentos marcantes da cidade bem como a fonte Onofrio que relembra um dos grandes arquitectos do período áureo da cidade: Onofrio della Cava que viveu no Século XV.
Um dos poucos sobreviventes ao terramoto é o Palácio Sponza, hoje utilizado pelos Arquivos Nacionais.
Mas
o verdadeiro ex-libris de Dubrovnik é constituído pelo extraordinário conjunto
de muralhas. Mas isso fica para o próximo post.
Fotografias
de 14 de Maio de 2022
José
Liberato
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