Entrei
um dia na Biblioteca da Gulbenkian para consultar uma obra sobre património
artístico africano, acabei nos Reservados a ler uma tese de doutoramento de Benjamim
Pinto Bull sobre o escritor Fausto Duarte, documento de leitura aliciante,
diga-se de passagem. E, por outra ordem de razões, Fausto Duarte não merecia o
injusto silêncio que rodeia hoje o seu nome, foi muito bom escritor e
investigador e deixou uma obra assinalável na Guiné.
A
tese de Pinto Bull começa por contextualizar os ambientes de Cabo Verde e
Guiné. Fausto Castilho Duarte nasceu na Praia, ilha de Santiago ou em 1902 ou
1903, não se sabe exatamente, era filho de padre. Passou a infância na Praia,
foi enviado, concluída a instrução primária, para Lisboa, percorreu vários
liceus, o Pedro Nunes, o Passos Manuel, o Camões, o Gil Vicente. Vivia no
Colégio Universal, na Calçada de Santana n.º 180. Findo o liceu, inscreveu-se
no Instituto Superior de Agronomia onde estudou principalmente Geodesia e
Topografia. Em 1928, fez exame final do curso de Topografia e elementos de
Geodesia. Nesse ano viaja para a Guiné e trabalha para um empresário alemão,
Frederick Karsten, como agrimensor. Entre 1929 e 1930 trabalha na delimitação
das fronteiras da Guiné sob a direção do tenente-coronel Soares Zilhão, mais
tarde o governador da Guiné. Ao percorrer a colónia, entusiasma-se com a
natureza luxuriante e caprichosa, deixará as observações das suas descobertas na
sua obra, caso dos morros de bagabaga que descreve no livro “Negro sem Alma”:
“A
termiteira lembra uma pirâmide egípcia em miniatura. Um é habitação de vivos,
outra jazida de mortos, mas ambas são fantasias de arquitetura ciclópica, ambas
objetivam encarcerar a sombra e fazer dela o manto de um rei cujo corpo
mumificado zomba dos cegos, ou de uma rainha-inseto extravagante – que governa
com despotismo, porque perpetua a espécie, porque seu abdómen é um constante
viveiro; ambas são ogivas de pedras trabalhadas por gerações inteiras. Numa
falta a unidade interior, na outra há a fronteira religiosa. Desfeita a
pirâmide, que resta da termiteira? Simples torrões, habitados por insetos que
se refugiam instintivamente na treva, porque elas lhes extinguiu para sempre a
luz dos olhos”.
Regressa
a Lisboa em 1931, casa com Ilda Massano Sereno e volta à Guiné. No ano
seguinte, temo-lo novamente em Lisboa onde vem frequentar o Curso Superior
Colonial, que termina com brilho quatro anos mais tarde. Em 1934, publica Auá,
que obtém o primeiro prémio de literatura colonial desse ano. Tem 32 anos. Já
deram pelos seus dotes Aquilino Ribeiro e Vitorino Nemésio, faz amizades, uma
delas com um distinto médico, o professor Fernando da Fonseca, encontraram-se
em Berlim. Nesse mesmo ano de 1934, na Exposição Colonial do Porto faz uma
conferência sobre o tema “Da literatura colonial e da morna”.
Segue-se a novela “Um crime” e depois “O Negro sem Alma” e “Rumo ao Degredo”. Em 1936, regressa à Guiné, fora nomeado secretário-geral da câmara municipal de Bolama. Em 1942, publica “A Revolta”, que obtém o segundo prémio do concurso de literatura colonial. Em 1945, aparecem em Lisboa os contos “Foram estes os vencidos”. De 1946 a Janeiro de 1953, Fausto Duarte participa ativamente na redação do Boletim Cultural da Guiné Portuguesa, tem a seu cargo a secção “História da Guiné”. Em 1950, depois de uma longa estadia na Guiné, é colocado no gabinete de urbanismo do ministério do Ultramar. Em 1952, descobre-se que tem um cancro no estômago. Escreve sem parar, nessa época a censura exige-lhe a supressão de parágrafos no seu livro mais recente “Mãe Joaninha”. É operado duas vezes e morre em 1953, com 51 anos.
Inegavelmente
que foi o romance Auá que lhe deu notoriedade como escritor, a Guiné encontrara
um narrador de altíssima qualidade. O tema do romance é o conflito permanente
entre duas civilizações, a europeia e a africana, mais precisamente a
civilização ocidental e a civilização arábico-islâmica. Quem personifica esse
conflito? Entre Malam, jovem Fula, que vem trabalhar para a cidade de Bissau
como criado de um casal alemão, e que se vai imbuindo de preconceitos e valores
ocidentais, e outro jovem Fula, Abdulai, que permanece enraizado nas suas
tradições e convicções. Malam volta à sua terra para casar com Auá que 10 meses
depois dá luz um bebé “branco”. Malam rejeita a criança enquanto na povoação
todos afirmam que “o filho pertence a Malam porque foi gerado no ventre da
mulher que ele escolheu. É uma recompensa de Deus”.
Para
o leitor ocidental, esta trama tem o poderoso ingrediente de uma escrita
cuidada, que detalha perfis e situações. Mais adiante, dar-se-ão exemplos da
cultura europeia deste escritor embevecido com as culturas guineenses onde se
mostra com solidez os seus conhecimentos de etnografia e religião islâmica.
Benjamim Pinto Bull aventa a hipótese de que este mestiço que tinha orgulho em
ser cabo-verdiano e que tinha uma forte atração pelas linhas dominantes da
cultura europeia sentia-se vexado pelos preconceitos raciais que experimentou,
tendo sido a experiência mais dolorosa a sua visita à Alemanha, num período já
de ascensão nazi, que nunca mais esqueceu. A sua resposta foi o desenvolvimento
de um processo cultural singular, onde predominava uma linguagem cultíssima,
quase de pesquisa laboratorial, e o apego à temática colonial, em diferentes
situações. Revelou-se um estudioso de gabarito, qualidades que lhe foram
reconhecidas por outros estudiosos, como Teixeira da Mota. O topógrafo
transforma-se em homem de secretária e dedica-se a projetos de fôlego, caso de
dois trabalhos de indiscutível qualidade como foram os anuários de 1946 e 1948,
hoje obras de consulta obrigatória dado o acervo de informações que ele
coligiu, apensando imagens elucidativas, muitas delas aproveitadas das edições
do Boletim Cultural da Guiné Portuguesa.
Como
se disse acima, o tema do romance Auá é um conflito permanente entre
duas civilizações, conflito que é protagonizado por Malan, um jovem Fula que
trabalha em Bissau como criado, e Abdulai que permanece enraizado nas suas
tradições e convicções. Malan é um admirador de tudo quanto fazem os brancos e
orgulha-se de oferecer a Auá novas lembranças compradas nas lojas
frequentadas pelos brancos, em Bissau, como sejam lenços e pulseiras, e não se
esquece de juntar folhas de tabaco e cola para conquistar a simpatia da família
da Auá. A vestimenta de Malan é também esclarecedora: “Tinha na sua
bagagem um belo par de sapatos que o administrador lhe oferecera. Sobre a sua
camisa, pendia um amuleto em prata, contendo um versículo do Alcorão”. Em
Fausto Duarte pareciam convergir estas suas forças, a Europa e África, trata-se
de uma tensão que perpassa toda a sua obra literária.
Voltando
a Auá, todos os Fulas da tabanca criticam Ançatu que, desprezando a lei
muçulmana, aceitou não somente viver com um funcionário de alfândega, um
português branco, e de ter dele um filho. Auá também vive dividida,
sente o choque das duas civilizações. Dividida entre Abdulai, jovem Fula que
ficou na aldeia e que lhe oferece presentes genuinamente africanos; e Malan,
seu noivo, que lhe envia lembranças fabricadas pelos brancos. E Fausto Duarte
escreve: “Sentia uma invencível inclinação por Abdulai, um moço Fula que
habitava ali próximo, em Saré-Boilela, e que lhe trazia mel de abelhas bravas e
leite coalhado em boas cabaças… Era, senão com desdém, pelo menos com
indiferença que, de vez em quando, recebia de Bissau alguns presentes enviados
por Malan, que se mesclara no convívio permanente dos brancos do governo”.
Malan irá novamente trabalhar em Bissau, quando regressa à sua aldeia para se
casar é já em desenraizado, um abismo separa os seus valores dos da aldeia,
então decide emigrar para Dakar. Aqui sente o aguilhão da nostalgia.
Aquilino
Ribeiro, no seu prefácio, exalta o romance Auá, é de um elogio fulminante:
“Está dito, o primeiro que viu a Guiné foi Nuno Tristão, o segundo o autor de
Auá”. Na introdução, muito didaticamente, Fausto Duarte contextualiza a cultura
dos Fulas à luz dos conhecimentos da época e trata o seu livro como um documentário
etnográfico, um novo capítulo de psicologia indígena. Mas o contraste vem na
escrita, Fausto Duarte é um homem de cultura europeia com uma testa da sua
prosa inequívoca:
“Era
meio-dia quando a camioneta chegou a Nhacra.
As
águas tranquilas do Impernal acariciando o debrum da paisagem dormente,
anquilosada pelo sol adusto, áscua viva que se refletia na opacidade plúmbea
dos céus, espreguiçavam em torcicolos ocultando-se entre o tufo emaranhado dos
mangais. A vazante tinha posto a descoberto a orla mádida e lamacenta do rio, e
uma variedade abjeta de moluscos deslocava-se sobre a terra lodosa,
aquecendo-se ao calor estuante de Novembro”. Prosa mais naturalista não pode
haver. A crítica literária do tempo embandeirou em arco com o romance Auá:
“O primeiro grande romance português inspirado em motivos coloniais”; “A
arquitetura da obra é um sólido equilíbrio e a cena do conselho dos anciãos
coroa-se como cúpula magnífica”; “O escritor que entre nós melhor sabe traduzir
o profundo mistério da alma negra”. O romance conheceu três edições e hoje
praticamente ninguém fala dele.
Passemos
agora para a conferência proferida por Fausto Duarte no Porto, no âmbito da
primeira exposição colonial, em 1934. Começa por referir a atitude dos
escritores da sua época face a África e prossegue com comentários sobre a
música dos negros, centrando-se na morna, dança tipicamente cabo-verdiana e
aqui procura retratar o cabo-verdiano: “Como poeta e músico, o cabo-verdiano é
um eterno apaixonado. O amor, ponto de convergência desses dois estados de alma
é tema que não cansa e antes rejuvenesce em cada morna, vai de aldeia em
aldeia, surpreende epidermes virgens, sobe à cumeeira dos montes, transpõe o
mar e abraça as ilhas no desejo insatisfeito de unir corações enamorados. E
para fugir a uma vida de resignação e renúncia, o cabo-verdiano, poeta e
místico, artista de provocação, baila e canta”.
A
novela “Um crime” foge ao contexto africano. Versa o regresso de um prisioneiro
da I Guerra Mundial, Hans Weiss, regressado do exílio da Sibéria. Perdeu toda a
sua família. É num grande estado de revolta que comete um crime. “O negro sem
alma”, datado de 1935, publicado na Livraria Clássica Editora, é o regresso ao
conflito entre duas civilizações. Bubacar Djaló recusa as pretensões de Songá à
mão da sua filha Aminienta, porque Songá não é Mandinga. No final, vamos ser
confrontados com a vitória dos princípios africanos sob os princípios
ocidentais. “O Negro sem Alma” também aborda o exílio e a separação. Momo deixa
a sua aldeia no Tombali, atravessa a fronteira e entra na Guiné Francesa para
vender dois sacos de arroz. Vive-se em plena I Guerra Mundial e todos os
indígenas são apanhados para marchar em direção às trincheiras ocidentais.
Momo, na confusão, é mobilizado à força, temos aqui um novo exílio forçado.
Vemo-lo num campo de concentração com o uniforme soldado francês, irá combater
nas trincheiras, será condecorado. No regresso, assistimos a novo choque de
valores. Momo regressou com modos afetados, maneirosos, afrancesados. Atrai a
curiosidade dos seus compatriotas, mas é nítido que há desenraizamento.
Antes
de regressar à Guiné, Fausto Duarte escreve em 1936 novo romance, rumo ao
degredo, publicado pela Guimarães Editora. Põe a seguinte dedicatória: “À minha
mulher e ao meu filho”. Manuel da Gaita, inocente, é condenado ao exílio.
Regressa 15 anos depois à sua aldeia, no Ribatejo. João Gaspar Simões, então
sumidade da crítica literária, não foi meigo com Fausto Duarte, diz que ruma ao
degredo é um romance que ficou a meio o que devia ser. “Onde seria necessário
pôr à prova o talento do romancista, Fausto Duarte sucumbiu”.
Fausto
Duarte foi um importante investigador da história da Guiné. O seu propósito
fundamental como chefe da secção História do Boletim Cultural da Guiné
Portuguesa era o de “inserir nas páginas do boletim material de grande
importância histórica constituído por manuscritos, tais como avisos, contas,
cartas patentes, consultas, registos, pareceres, etc e outros documentos que
poderão interessar a quem se disponha a estudar as origens da formação da
província e o seu progressivo desenvolvimento a partir da época em que a nossa
ação estava circunscrita às pequenas praças e feitorias nascidas da exploração
das fontes de riqueza dos Rios da Guiné… Por eles se conhecerá melhor o meio, e
o homem, ou seja, a terra, o colono e o nativo, as suas paixões e as suas
lutas”. Os artigos que ele publicou no Boletim denotam uma grande preocupação
pelo rigor e o seu acrisolado amor por Portugal e pela Guiné: artigos em que
abordava a mudança desde a época da permanente hostilidade ao branco até ao
momento em que é o branco que passa a decidir tudo; Alexandre Herculano tribuno
e a sua importante peça de oratória sobre a Guiné Portuguesa; uma chamada de
atenção sobre o presídio de Bissau e o Ilhéu do Rei. Revela-se uma investigação
para explicar uma estratégia de ocupação estrangeira frente a Bissau. Veja-se
com mais pormenor.
O
investigador pretende provar que três séculos após a sua descoberta a Guiné
continuava a preocupar duplamente os portugueses pela sua insegurança, estamos
em meados do século XVIII. De uma parte, as sublevações constantes dos
autóctones e, por outro lado a presença indesejável no país de estrangeiros.
Não era Bissau que atraía os franceses, era o Ilhéu do Rei, porque pertencia ao
rei de Bissau, interessava cativá-lo para reduzir a influência portuguesa.
Benjamim Pinto Bull encontra outra razão para este tipo de trabalhos de Fausto
Duarte. Em 1950, a Guiné começava politicamente a mexer. Tudo se passava na
clandestinidade mais absoluta. Era com interesse que os guineenses devoraram
todos os artigos de história. O ilhéu, esclarece o autor, tinha uma excelente
água potável e um clima mais agradável que Bissau. Era muito difícil a um
simples turista, ou mesmo a um guineense não informado, de ter em conta a
importância do ilhéu, dois séculos antes. Todo o comércio de escravos, de
marfim e de cera passava pelo ilhéu do rei. Em meados do século XVIII, os
franceses controlavam todo o comércio entre as ilhas Bijagós, Rio Grande e Serra
Leoa, porque “ficava o dito ilhéu a menos de um tiro da peça da dita ilha de
Bissau e que se os franceses se apossassem do ilhéu logo eram senhores da dita
ilha e de todo o negócio daquela costa, com um grave prejuízo da Coroa”.
Todos os temas de história o interessavam: Aires Tinoco, que trouxe de volta a caravela de Nuno Tristão, em 1447; a rivalidade entre “Capitania” e “Igreja”, é próprio Fausto Duarte que explica o significado da rivalidade. A Capitania representava a Coroa e tinha como missão a supervisão absoluta da terra enquanto a presença da Igreja era de um caráter puramente espiritual, eram estes os dois grandes pilhares da conquista e da sua harmonia dependia a paz nas praças e presídios.
Fausto
Duarte compulsou cartas de capitães-mores, feitores, bispos, visitadores e
assistentes das praças e presídios da Guiné: feliz incitativa de nos pôr
ocorrente de todos os problemas da Guiné-Bissau ao longo do século XVIII,
publicando-as sem comentários. Dedicou igualmente atenção ao período em que a
Guiné se desvinculou de Cabo Verde. É o caso do artigo sobre a Guiné ou
Senegâmbia Portuguesa no tempo do governador Pedro Inácio de Gouveia, publica o
relatório de 10 de outubro de 1982 deste segundo governador da Guiné, onde não
se escondem as realidades e as numerosas contradições que cerceavam a ação do
governador. O relatório tem o mérito de apresentar desapaixonadamente os
aspetos políticos, económicos e sociais. A Guiné não tinha ainda as suas
fronteiras bem definidas, já não havia tráfico de escravos, entrara-se com
bastante entusiasmo no investimento agrícola, no conhecimento das
potencialidades da terra. Isto num tempo em que a concorrência francesa era
quase sufocante. Por carta assinada pelo rei D. Luís, em 18 de março de 1879,
dava-se a separação definitiva entre Cabo Verde e a Guiné, ficando claro que a
Guiné Portuguesa seria uma província independente com governo sediado em
Bolama. E Fausto Duarte não esconde as suas opções: “Terminava assim uma dependência
de que apenas o arquipélago beneficiava”.
Benjamim
Pinto Bull é muito parcimonioso na avaliação que faz ao trabalho de Fausto
Duarte nos Anuários da Guiné Portuguesa de 1946 e 1948. O que é inexplicável e
mesmo injustificável, é um dos trabalhos mais aturados e relevantes de Fausto
Duarte, são levantamentos hoje incontornáveis para estudar a Guiné e mormente o
que estava a acontecer graças à governação de Sarmento Rodrigues.
Pinto
Bull analisa detalhadamente o manuscrito da última obra de ficção de Fausto
Duarte cuja publicação foi objetada pela censura, tal a crueza com que se fala
de fomes e secas, miséria e emigração, é o texto em que excecionalmente Fausto
Duarte regressa às suas origens cabo-verdianas. Curiosas são as análises de
Pinto Bull sobre os contextos romanescos de Fausto Duarte e as suas principais
ideias-força: as relações ilícitas, o conceito de “vencido” e os verbos vencer
e lutar; a religião e a superstição. Em termos de conclusão, o doutorando
mostra Fausto Duarte como um escritor que revela um grande desprezo pela
hipocrisia, a ambição, as rivalidades e a inveja e a maledicência, erigido em
defesa do povo guinéu e a insurgir-se permanentemente contra as expressões da
violência colonial, caso das palmatórias. Define-o como um arauto da
civilização portuguesa, um escritor que exalta o soldado, o missionário e o
comerciante, em permanente orgulho pela gesta da civilização portuguesa naquele
ponto de África.
Mário
Beja Santos
ResponderEliminarO saber nunca ocupou lugar. Não conhecia o escritor Fausto Duarte. Acredito que sejam fascinante ler os seus livros.
.
Feliz domingo … abraço
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
LOTTO, lottery,jackpot.
ResponderEliminarHello all my viewers, I am very happy for sharing this great testimonies,The best thing that has ever happened in my life is how I win the lottery euro million mega jackpot. I am a Woman who believe that one day I will win the lottery. finally my dreams came through when I email believelovespelltemple@gmail.com and tell him I need the lottery numbers. I have spend so much money on ticket just to make sure I win. But I never know that winning was so easy until the day I meant the spell caster online which so many people has talked about that he is very great in casting lottery spell, . so I decide to give it a try.I contacted this great Dr Believe and he did a spell and he gave me the winning lottery numbers. But believe me when the draws were out I was among winners. I win 30,000 million Dollar. Dr Believe truly you are the best, all thanks to you forever
Estou muito feliz por ter meu marido de volta em minha vida, graças a Dr iyaya que me ajudou com o feitiço, agora somos uma família feliz. Você precisa do seu Marido de volta, precisa do seu ex-namorado ou ex-namorada de volta ou precisa de um feitiço para fazer seu negócio crescer rápido ou precisa de um feitiço para conseguir um contrato muito grande? Em seguida, entre em contato com o Dr. iyaya no WhatsApp para ele em +2349055785722 Urgente Feitiço de amor efetivo para recuperar o amante perdido / parar o divórcio / salvar casamento desfeito / se precisar de feitiços de loteria / precisar de sua esposa de volta, contate-o através do endereço de e-mail doctoriyaya@gmail.com seu melhor em feitiços de amor urgentes com garantia de resultado de 100% .. Ele trouxe meu marido de volta para mim em apenas dois dias .. Então, receba seu amor de volta hoje. visite o site dele, você pode encontrar sua solução lá www.https: //dr-iyaya-herbal-remedy.webnode.com
ResponderEliminar